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O ridículo de Huck: “Vou ali chorar um pouquinho e já volto”. Por Fernando Brito

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fernandoBrito

nota de Monica Begamo, agora há pouco, na Folha, dá ideia do patético que era esta pantomima da “candidatura Huck”. Luciano Huck está triste “como quem interrompe uma gravidez” por ter desistido de disputar a Presidência, diz um de seus mais próximos interlocutores.

“O corpo todo se preparava e se movia para a chegada dessa nova vida. E ela teve que ser interrompida. É frustrante”, completa o amigo do apresentador.

“Vou ali chorar um pouquinho e já volto”, disse o próprio Huck a colegas que conversaram com ele depois da decisão.

Ah, tenham paciência, mas só pode ser a reação de um menino mimado que se viu sem o brinquedo que já achava ser seu.

E “abortou” a candidatura por quê? Ora, por dinheiro, porque é o que perderia se tivesse chutado os belíssimos contratos que tem para ser candidato. Chorar por isso é ter lágrimas de crocodilo.

Monica diz que “Huck teria percebido também que a campanha presidencial não seria um passeio: desde a semana passada, começou a ser questionado sobre a compra de um avião particular com financiamento do BNDES e sobre o uso de leis de incentivo para projetos sociais.”

Ora, cara, você não é capaz de explicar e defender o que faz? Só “se garante” no discurso neoliberal porque suas “mordidas” ficam ocultas pela cumplicidade da grande mídia?

Você até estava saindo “no lucro”, com todo o marketing que acumulou com a bajulação. Mas agora, com essa apelação, pôs tudo fora.

Ele

Artigo publicado originalmente no Tijolaço

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