Aldeia Nagô
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Ocupação Gamboa Nova

5 - 6 minutos de leituraModo Leitura
GamboaNew23.04
Coato Coletivo – Abril O CORPO – e o que ele pode manifestar?
O Abril O CORPO se caracteriza, todos os anos, por ser um mês exclusivamente voltado à apresentações de Dança e seus desdobramentos, em constante diálogo com outras linguagens. Chega a sua etapa final esta semana, após muitas trocas e experimentações.

No ano de 2018, seu proponente, o Teatro Gamboa Nova, localizado no Centro de Salvador-BA, fez uma parceria especial com o Coato Coletivo, um encontro criativo de artistas experimentais, com proposições cênicas, performáticas, sonoras, audiovisuais e de dança, lançamento de livros e diálogos sobre políticas culturais.

Mais do que nunca, o intuito é provocar o público e artistas sobre as atitudes do corpo no cenário contemporâneo, com artistas que tem se dedicado a estudar profundamente suas possibilidades.

Confira a programação completa desta semana:

EXPOSIÇÃO E SOLOS

Corpo que sufoca Rose Nascimento

IMAGENS NA GALERIA JAYME FYGURA  (Gratuito) 
até 31/05 – quarta a sábado das 16h às 20h e domingo das 15h às 17h

SOLOS DO PROJETO (R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)) 
25/04 (quarta) – 20h

Identidade Nanda Rachell
IdentidadeUz Cavalcante
Psique A Alma das SombrasMarcelo Moreira
Corpo que SufocaCaique Melo


A fotógrafa Rose Nascimento e os performers Caique Melo, Nanda Rachell, Uz Cavalcante e Marcelo Moreira, realizam o projeto Corpo que Sufoca. Trata-se de uma exposição fotográfica somada a solos apresentados todas as quartas do projeto Abril O CORPO. A mostra visual fica aberta gratuitamente, durante todo o mês, na Galeria Jayme Fygura do Teatro.

MOSTRA DE EXPERIMENTO + BATE-PAPO (R$ 20,00 e R$ 10,00)

Se você Quiser…deixe sua lembrança – Grupo X de Improvisação

26/04 (quinta) – 19h

O Grupo X de Improvisação em Dança comemora seus 20 anos apresentando-se no projeto Abril O CORPO – Ocupação Coato Coletivo no Gamboa Nova, dia 26 (quinta), a partir das 19h. Se você quiser…deixe sua lembrança! é seu mais novo processo de criação, que propõem intervenções em todo o ambiente do Teatro.

A equipe explica que o espaço é repleto de pequenos cantos e cantinhos providenciais para a performance de dança. A proposta, de cunho itinerante, tem como ponto de partida  as trocas de experiências entre intérpretes e público espectador,  para compartilhar memórias dos 20 anos do Grupo X, que confabulam com lembranças pessoais dos artistas e também da plateia que coabitará o espaço cênico intervindo e deixando suas lembranças… se quiser.

 

MOSTRA DE DANÇA AUDIOVISUAL + BATE-PAPO  (R$ 10,00 e R$ 5,00)

Mostra FoDA e bate-papo Deslimites

25/04 (quarta) e 28/04 (sábado) – 15h
No dia 25, às 15h, o Abril O CORPO do Teatro Gamboa Nova, o mês da Dança, promove dois eventos em um. O [re]corte FºDA: Mostra de Dança Audiovisual, somado ao debate Deslimites. Para o Coato Coletivo, que assina a ocupação, é um modo interessante de conversar sobre esse fazer da dança para com as novas mídias e o que isso provoca no corpo e contexto social.

O que interessa na conversa Deslimites é frisar as motivações referentes ao acontecimento da mostra audiovisual de 2017, que destacou, em seu recorte de curadoria e debate, os corpos oníricos que se expressam por meio da tecnologia da imagem. As convidadas para este bate-papo são a fotógrafa Rose Nascimento e a pesquisadora do corpo estético contemporâneo Ivani Santana.

[re]corte FºDA – Festival Ornitorrinco de Dança Audiovisual, neste dia, irá apresentar títulos como Si es necesario es preciso flotar (México), Conversas de Jardim (Colômbia), Promenade (Argentina), Tiempo (Equador), De cara al cielo (Colômbia), El reflejo de tu delírio (Equador/Colômbia) e Andaluz (Bahia). O Festival busca estreitar laços entre cinema e dança, promovendo um espaço de troca e debate acerca do que se está produzindo atualmente neste campo.

Para completar as exibições do dia último dia 25, no dia 28 (sábado), a partir das 15h, o FºDA volta a apresentar mais videos. Será o seu segundo programa, que conta agora com o recorte Corpos políticos / outros corpos / outros cenários

ESPETÁCULO (R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia))

O Work in Progress Úmido


27 e 28/04 (sexta e sábado) – 20h


Úmido, concepção e direção de Ivani Santana, integra a programação Abril O CORPO 2018 do Teatro Gamboa Nova. É uma performance que investiga as relações do corpo com a sonoridade e a visualidade para refletir sobre as relações humanas na Cultura Digital. A partir do estudo do corpo contemporâneo, busca-se explorar a percepção e as potencialidades do corpo físico, do corpo de imagem e do corpo sonoro, através da mediação tecnológica.

O corpo é apresentado em seu diálogo com a cidade, com o outro e consigo mesmo. A trilha sonora da performance é composta pela paisagem sonora da cidade e pelas sonoridades dos corpos ali inseridos. A obra é uma configuração artística organizada como um sistema no qual tudo e todos fazem parte para fruir as paisagens sonoras, a integração corpo-imagem e as propostas de interatividade, propondo assim um momento de escuta, de cinestesia e de presença compartilhada, em que os artistas envolvidos servem como condutores para uma experiência do sensível.

MÚSICA  (R$ 10,00 e R$ 5,00)

 

Sara Mandaia solta o som no Abril O CORPO 2018


29/04 (domingo) – 17h

A banda soteropolitana Sara Mandaia mostra seu som dia 29, às 17h. No show Sandálias de Sambar eles trazem um pouco da filosofia do grupo, que é acreditar que a música é porta voz principal da vida em transmutação, desde o sentir que comove ao som do silêncio que conduz.

Sara Mandaia surgiu despretensiosamente em meados de 2017 numa fusão espontânea de amigos artistas. O compromisso é artístico, mas substancialmente político. Trata-se de uma lúdica metáfora sobre o fervor e a fluidez existentes nas relações sociais urbanas, relacionada à capacidade humana de ser contemplativo e abstrato, garantindo a subversão e transcendência do seu corpo físico/político nesses meios.

É composta por seis integrantes rituais, com ritmos integrais: Éli Moreira com voz doce na viola;  Jono Lena com a graça pra vida no canto com mais de 7 cordas;  Beto Góis com o baixo cheio de História;  Pedrinho com os pés no fundo da guitarra viciada; para Marx, falta economia na Marxteria; a Raxta no truque do batuque da percussão.


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