Ordem do Mérito Cultural 2025: sociedade civil pode indicar nomes até 10 de fevereiro
Apartir de hoje (1), a sociedade terá a oportunidade de participar da escolha dos homenageados da Ordem do Mérito Cultural (OMC) 2025, a maior honraria pública concedida ao setor cultural. Até 10 de fevereiro, o público poderá indicar nomes de personalidades, órgãos, instituições ou coletivos que contribuíram para o desenvolvimento da cultura. O formulário on-line para indicações estará disponível no site do Ministério da Cultura (MinC), acesse aqui.
Com o tema 40 anos do MinC: Democracia e Cultura, a edição de 2025 marca o retorno da premiação, suspensa desde 2019. Essa retomada reconhece personalidades e coletivos que impulsionam a diversidade cultural do país e destaca a importância da participação democrática nos processos decisórios.
“A volta da Ordem do Mérito Cultural é um marco importante, pois valoriza aqueles que constroem a nossa cultura com dedicação e talento. É o reconhecimento da cultura enquanto alicerce para a democracia e para a construção de um país mais inclusivo e diverso”, destacou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
As indicações podem abranger os mais variados segmentos culturais, como acervo, arquitetura, artes cênicas (teatro, dança e circo), artes visuais, audiovisual, cultura digital, cultura indígena, culturas urbanas, fotografia, literatura e música. Para participar, basta preencher o formulário indicando o nome completo da pessoa ou entidade, o segmento cultural de atuação, a justificativa que reforça a relevância do indicado.
Os homenageados serão reconhecidos em três diferentes graus, conforme o impacto e relevância de suas contribuições: Grã-Cruz, para as maiores distinções; Comendador, para contribuições de destaque; e Cavaleiro, para contribuições relevantes em suas áreas.
Ordem do Mérito Cultural
A OMC foi instituída pela Lei n.º 8.313, de 1991. Tem por finalidade condecorar personalidades, órgãos e entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, que tenham se distinguido por suas relevantes contribuições prestadas à cultura brasileira.
Luiz Alves de Oliveira, mais conhecido por “Derréis”, nasceu em 1939, na rua da Pedra, atual Galim Assis. Com 10 anos começou a engraxar sapatos com uma caixa perto da estação Ferroviária. Depois trouxe a primeira cadeira para o lado da Lojas Pernambucanas, vizinho a barraca de revistas de Toinho. Exercia a profissão de engraxate na praça do Fórum Miguel Sátyro.
Como farrista, namorador, tocador de pandeiro, triângulo e zabumba, Derréis recebeu vários prémios pelo seu talento musical. Era fã de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro e fazia questão de compor suas músicas sempre no ritmo dos seus ídolos. Era sempre convidado para tocar em comícios, promoções escolares e eventos da cidade. Derréis fazia questão de esclarecer que seu primeiro CD – Na Tampa da Lata – tem 14 composições, todas elas letra e melodia dele.
Em 2015 foi homenageado no São João Alternativo da Concha Acústica, se apresentando em parceria com o violonista e compositor Nilson Batista.
Sobre a vida amorosa, Derréis foi casado com Dorinha sua primeira esposa, e depois com Iraci, ambas já falecidas. Pai de 28 filhos; que lhe deram 27 netos, 17 bisnetos e 8 tataranetos.
Depois de aposentado, Derréis era encontrado frequentemente em frente à agência do Banco do Brasil. Sempre disposto a dar entrevista, aceitar o convite para ir tocar em eventos, ou bater “aquele papo” sobre música e a sua vida pregressa.
Realmente, foi reconhecido pela classe artística como um afamado percursionista e portador de um ritmo invejável; adquirido segundo ele, cultivando a obra do seu grande mestre, Jackson do Pandeiro.
Derréis, faleceu no dia 21 de julho de 2022, aos 83 anos. A causa da morte foi complicações pulmonares.
Sugiro que vc apresente o nome dele diretamente no site do ministério da Cultura