Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

Pais e mães solteiros adaptam residências para a chegada dos filhos

3 - 4 minutos de leituraModo Leitura
Casa_Carvalho_Foto_Divulgao

Segundo dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, o número de pais solteiros no Brasil representa cerca de 3,6% dos genitores. Apesar de parecer baixo, o percentual cresceu 16% em dez anos, se comparado ao levantamento anterior feito pelo Instituto. Nesse mesmo ritmo de crescimento, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), em 2018, o país registrou mais de 11 milhões de mães solo.

O reflexo no aumento de pais e mães em carreira solo aparece também na busca por uma nova residência. Neste caso, percebe-se a preferência por imóveis pequenos ou adaptados, que tragam conforto e atendam às necessidades do dia a dia.

A escolha por este tipo de imóvel ocorre por suas características, como sala; cozinha; banheiro; e um quarto ou – no máximo – dois quartos, pois garantem praticidade de limpeza e maior cuidado com o ambiente, além de ser melhor para deixá-lo mais confortável para os filhos.

Atentas a essas mudanças de comportamento e como forma de orientar os pais solteiros a unirem conforto e qualidade para os pequenos, as arquitetas Agnes CarvalhoSamara Carvalho, sócias Casa Carvalho Arquitetura afirmam que quando se é pai ou mãe e mora sozinho (a), é importante pensar na melhor opção de organização desses espaços para receber as crianças em casa da melhor forma.

Agnes Carvalho fala que no início deste processo, é importante considerar que a arquitetura e a decoração do lar devem ser pensadas como aliadas, para facilitar o processo de transição entre uma casa e outra. “A criança precisará se familiarizar com o novo espaço, então é importante que ela tenha itens pessoais ali: roupas, toalhas etc. De modo que não seja preciso ficar carregando malas entre as casas, causando a sensação de andarilhos sem lar”, destaca.

As arquitetas ressaltam que, além do espaço aconchegante, a criança precisa se sentir dona deste novo lar, independentemente do tamanho da residência.

“Nesse aspecto, é importante que ela faça parte do processo de construção do novo ambiente, de forma que não exista uma competição entre qual casa é melhor. Ela pode participar de escolhas que vão além da decoração do quarto, por exemplo, assim como ajudar o pai a escolher um tapete para sala, a nova geladeira ou uma planta para a varanda, orienta Samara.

Agnes acrescenta que independentemente da idade do filho, é relevante que o pai ou mãe, em carreira solo considere uma produção de espaços que possam ser aproveitados a qualquer momento, mesmo que o filho não more com ele (a). “É importante que os filhos sintam que ali também é o lugar deles. Um local que eles são bem-vindos e propício à criação de memórias, independente da situação entre os pais”, salienta.

Como forma de exemplificar, as arquitetas falam que o quarto, ambiente onde o filho(a) estará mais presente, deve ser feito e pensado para a criança. “É interessante ter objetos de uso pessoal presente nesse local. Além disso, é importante garantir que a criança possa deixar os pertences por lá, para quando ela retornar, os itens estejam no mesmo lugar”, frisa Samara.

Para orientar os pais e mães solteiros, a respeito dos cuidados com as crianças, Agnes lembra que a maioria dos acidentes que as crianças sofrem são acidentes domésticos e complementa com algumas dicas que ajudarão a evitá-los. “Se possível, o acesso a cozinha deve ser restrito, às áreas molhadas devem ter piso antiderrapante e móveis altos perto de janelas devem ser evitados. Móveis com quinas arredondadas ou com cantos protetores também são um bom investimento”, finaliza.

Para mais informações sobre pequenos espaços para Pais e Mães em Carreira Solo acesse o Instagram @casacarvarlhoarq ou ou www.casacarvalhoarq.com

Compartilhar:

Mais lidas