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Premiado cenógrafo, Márcio Medina, assina cenário da Ópera Lídia de Oxum

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Cenógrafo e figurinista, Márcio Medina assina o cenário da Ópera Lídia de Oxum. Artista que transita pelo erudito e o popular e dono de vários prêmios participa da montagem que acontece entre os dias 21 e 23 de novembro, no Teatro Castro Alves, com coordenação geral da ópera é de Ildázio Júnior

Arquiteto, ator, cenógrafo e figurinista, Medina é ganhador de diversos prêmios Shell de Teatro. Colaborador constante

de várias companhias e um dos diretores de arte mais requisitados em São Paulo desde a década de 1990, cursou a Escola Paulista de Belas Artes, em 1978, formou em comunicação visual em 1980 e em propaganda e marketing em 1981.

 

“Para mim a ópera era sempre algo erudito baseado na cultura italiana, quando fui convidado para este trabalho fiquei muito feliz porque ele comunica, fala e não fica no lugar difícil é inacessível para a gente. Que lindo que está acontecendo aqui, na Bahia”, disse o cenógrafo Marcio Medina.

 

Começou como cenógrafo e diretor de arte na área teatral em 1976, com a realização de A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht. Em 1991 cria o cenário para 25 Homens, em Pontedera, Itália. Por anos vive entre o país na Europa e o Brasil. Em 2000, participa de diversos projetos, com destaque para Sacromaquia. Com a peça ganhou o Prêmio Shell de melhor cenógrafo.

 

Em 2001, em Minas Gerais, cria os espaços para Um Trem Chamado Desejo, que ganhar novamente o Shell de melhor cenografia do ano. Em 2003, é um dos representantes do Brasil na Quadrienal de Cenografia de Praga. Medina é também colaborador assíduo do Centro de Pesquisa e Experimentação de Pontedera, um dos mais importantes centros de criação teatral italiano, continuador dos princípios de Gerzy Grotowski.

 

A Ópera Lídia de Oxum é de Ildásio Tavares e Lindembergue Cardoso. Vinte e cinco anos depois volta a ser montada. Os bilhetes já estão à venda no Ingresso Rápido (site e aplicativo), nos postos do SAC (Barra e Bela Vista) e na bilheteria do Teatro (Campo Grande). Os valores de A a Z são R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia), e Z7 a Z11 R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia).

 

O espetáculo abre as comemorações dos 80 anos do poeta, romancista, novelista, dramaturgo, ensaísta e compositor brasileiro Ildásio Tavares. A montagem faz parte das Coleções Ildásio Tavares que também irá contar com a realização de outras peças escritas por Ildásio e a reedição de quatro livros do autor e do LP Espetáculo Os Orixás, que foi lançado em 1978, pela Som Livre.

 

A primeira ópera baiana do Brasil e a primeira ópera brasileira escrita em português, a montagem homenageia a cultura afro. No palco, 164 artistas divididos em oito solistas, 75 músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), 60 coristas, 20 bailarinos, cinco percussionistas e um violeiro-repentista. A ópera é uma demonstração da força do povo negro e atravessa as décadas como um grito de resistência.

 

O projeto BAHIA AFRO BAHIA tem patrocínio da Skol Puro Malte, por meio da Cervejaria Ambev, e do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

 

Serviço

Ópera Lídia de Oxum

Quando a montagem: 21 á 23 de novembro

Onde:  Teatro Castro Alves
Endereço: Praça Dois de Julho, s/n – Campo Grande, Salvador – BA, 40080-121

Os valores de A a Z são R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia), e Z7 a Z11 R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia).

Os bilhetes já estão à venda no Ingresso Rápido (site e aplicativo), nos postos do SAC (Barra e Bela Vista) e na bilheteria do Teatro (Campo Grande).

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