Maternal

Italia | Argentina, 2019, Drama, 91min, 12 anos

Direção: Maura Delpero

Elenco: Lidiya Liberman, Denise Carrizo, Agustina Malale

Sinopse: Lu é uma mãe adolescente rebelde e perturbadora. Ela mora com sua filha Nina em um refúgio feminino administrado por um grupo de freiras em Buenos Aires. A chegada de Paola, uma simpática freira italiana que leva um brilho a Nina, coincide com o desaparecimento de Lu. O que se segue é um retrato sensivelmente realizado e, em última análise, comovente da vida em um refúgio.

Curiosidades: Primeiro longa-metragem ficcional dirigido por Maura Delpero, após a realização de dois documentários. Vencedor de 10 prêmios internacionais, entre eles o Prêmio FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema) no Festival de Mar del Plata. A atriz protagonista Lidiya Liberman, que interpreta a freira Paola, já havia vivido uma freira antes, a irmã Benedetta de “Sangue do Meu Sangue” (2015), filme do italiano Marco Bellocchio, disponível no À La Carte.

O senhor das moscas

Reino Unido, 1963, Aventura, 92min, 16 anos

Direção: Peter Brook

Elenco: James Aubrey, Tom Chapin, Hugh Edwards

Sinopse: Após um terrível acidente aéreo, um grupo de crianças vê-se perdido numa ilha deserta. Ao perceberem as dificuldades de socorro, os meninos unem-se para fazer frente ao medo e ao desespero. Mas à medida que se apossam da ilha, cresce um sentimento de competição e de luta pelo poder, que os divide em dois grupos. Ralph lidera um dos grupos e defende a pureza civilizada e a união, mas Jack não acredita em nada disso e cria uma facção de caçadores bárbaros, que acabam por entrar em guerra com Ralph.

Curiosidades: Hugh Edwards, de 11 anos, que interpreta Piggy no filme, conseguiu seu papel escrevendo uma carta ao diretor na qual dizia: “Caro senhor, sou gordo e uso óculos”. Assim que as filmagens começaram, Peter Brook dispensou o roteiro, originalmente adaptado do livro homônimo de William Golding, e incentivou seu jovem elenco a improvisar, filmando mais de 60 horas que foram editadas em 90 minutos, e, em consequência disso, o filme não contém crédito de roteiro. Durante a pós-produção em Paris, o diretor Peter Brook e o editor Gerald Feil não conseguiam o efeito certo para o som do pára-quedas com o piloto morto voando ao vento – que, no livro, era descrito como um “barulho de estalo” -, até que Gerald encontrou o ruído perfeito desacelerando uma gravação do ronronar do seu gato.

O rei da comédia

EUA, 1983, Comédia, 109min, 12 anos

Direção: Martin Scorsese

Elenco: Robert De Niro, Jerry Lewis, Diahnne Abbott

Sinopse: Rupert Pupkin é um cômico apaixonado, mas mal sucedido, que anseia por nada mais do que estar no centro das atenções e, para isso, ele persegue e sequestra seu ídolo para ficar com os holofotes para si.

Curiosidades: Grande parte da cena em que o personagem de Robert De Niro aparece na casa de Jerry Lewis foi improvisada. Martin Scorsese revelou acreditar que o melhor desempenho de Robert De Niro sob sua direção aconteceu neste filme. Na cena em que Robert De Niro e Sandra Bernhard discutem na rua, os três “delinquentes” que zombam de Bernhard são Mick Jones, Joe Strummer e Paul Simonon, membros da banda britânica de punk rock The Clash.

A grande ilusão

França, 1937, Drama, 113min, livre

Direção: Jean Renoir

Elenco: Jean Gabin, Dita Parlo, Pierre Fresnay

Sinopse: Durante a Primeira Guerra Mundial, num campo de prisioneiros na fronteira franco-alemã, as dificuldades levam homens antes inimigos a se unirem. Os gestos de solidariedade prevalecem sobre o conceito de nacionalidade e razões políticas. As ligações entre os dois oficiais inimigos parecem mais fortes que as de soldados de um mesmo exército.

Curiosidade: Este foi o primeiro filme em língua não inglesa a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme, em 1939. Joseph Goebbels garantiu que as cópias de “A Grande Ilusão” estivessem entre as primeiras coisas a serem apreendidas pelos alemães na ocupação da França, referindo-se ao diretor Jean Renoir como “Inimigo Público Cinematográfico Número 1”, e, por muitos anos, presumiu-se que o filme havia sido destruído em um ataque aéreo em 1942, mas, 30 anos mais tarde, concluiu-se que uma cópia descoberta em Toulouse era na verdade o seu negativo original. Jean Renoir teve dificuldade em conseguir apoio para o filme, até ele dizer aos produtores que teria Jean Gabin no elenco, ator que, na época, era a maior atração de bilheterias da França.

Retorno a Howard’s End

Reino Unido, 1992, Romance, 142min, 14 anos

Direção: James Ivory

Elenco: Anthony Hopkins, Vanessa Redgrave, Helena Bonham Carter, Emma Thompson, James Wilby, Samuel West, Jemma Redgrave, Prunella Scales

Sinopse: Helen Shlegel se apaixona por Paul Wilcox, mas é rejeitada. Sua irmã Margaret se torna amiga da mãe dele, que promete à ela a casa da família, Howards End. Infelizmente, depois de sua morte, o testamento desaparece. Até que o viúvo Henry Wilcox se torna atraído por Margaret.

Curiosidades: Hugh Edwards, de 11 anos, que interpreta Piggy no filme, conseguiu seu papel escrevendo uma carta ao diretor na qual dizia: “Caro senhor, sou gordo e uso óculos”.  Assim que as filmagens começaram, Peter Brook dispensou o roteiro, originalmente adaptado do livro homônimo de William Golding, e incentivou seu jovem elenco a improvisar, filmando mais de 60 horas que foram editadas em 90 minutos, e, em consequência disso, o filme não contém crédito de roteiro. Durante a pós-produção em Paris, o diretor Peter Brook e o editor Gerald Feil não conseguiam o efeito certo para o som do pára-quedas com o piloto morto voando ao vento – que, no livro, era descrito como um “barulho de estalo” -, até que Gerald encontrou o ruído perfeito desacelerando uma gravação do ronronar do seu gato.

RocBrasil – Uma viagem pela Chapada Diamantina

Brasil, 2016, Documentário, 52 min, livre

Direção: Diana Land

Elenco: Luan Leony Krug

Sinopse: A escaladora Luan Leony Krug mostra a prática da escalada em locais paradisíacos da Chapada Diamantina, apresentando curiosidades sobre as regiões visitadas e seus moradores.

Curiosidades: Diana Land, realizadora de “Roc Brasil – Uma viagem pela Chapada Diamantina”, é cineasta e idealizadora do Projeto Roc Brasil, que mostra a natureza e a diversidade cultural do Brasil. O filme acompanha a escaladora Luan Leony Krug, que nos leva a conhecer os pontos especiais de escalada da Chapada Diamantina, as belas paisagens e as pessoas daquele lugar. Selecionado para o 6º Cinecipó – Festival de Cinema Socioambiental (Belo Horizonte) e para o XVI Bansko Mountain Film Festival (Bulgária).

O bom burguês

Brasil, 1983, Drama, 99 min, 18 anos

Direção: Oswaldo Caldeira

Elenco: José Wilker, Jardel Filho,Betty Faria, Christiane Torloni

Sinopse: História verídica do bancário brasileiro que forneceu dinheiro para a luta guerrilheira contra a ditadura militar dos anos 70. Quando muda de disfarce, envolve-se com a alta sociedade e com industriais que financiavam a repressão aos grupos que defendia.

Curiosidades: “O Bom Burguês” participou do Festival de Brasília 1983 e representou o Brasil no Festival de Berlim 1984; Última atuação do ator Jardel Filho (1927–1983), que faleceu antes do filme ser finalizado e teve sua voz dublada por outro ator.  Filme baseado na história real de Jorge Medeiros Valle, que, na década de 1960, trabalhava na agência Leblon do Banco do Brasil, de onde conseguiu desviar cerca de dois milhões de dólares para financiar a guerrilha que enfrentava a ditadura militar brasileira, façanha que rendeu a ele a alcunha de “o bom burguês”.

Clássicos do Jazz – Curtas 1929-1939

Direção:Fred Waller, Aubrey Scotto, Dudley Murphy, Leslie M. Roush e Don Aspiazu

Elenco: Billie Holiday, Louis Armstrong, Bessie Smith, Duke Ellington, Ivie Anderson, Cab Calloway, Hoagy Carmichael, Don Aspiazu e Arthur Whetsol

Coletânea com performances de alguns dos maiores artistas do jazz em nove curtas vintage, restaurados digitalmente pela Cohen Film Collection a partir de precioso e raríssimo material originalmente registrado em película 35 mm.

Curiosidades: “Symphony in Black”, nome de um dos curtas desta coletânea, apresenta um breve vocal de uma revelação de 19 anos que se tornaria uma das maiores lendas do jazz de todos os tempos: Billie Holiday; Em “A Bundle of Blues” Duke Ellington apresenta a lendária cantora Ivie Anderson na primeira de suas duas aparições no cinema, ela que é considerada por muitos acreditam a melhor vocalista da Ellington Orchestra, da qual fez parte entre 1931 e 1942. Com apenas cinco minutos de duração, o curta “Jazz a la Cuba” com Don Aspiazu e sua orquestra é um excelente exemplo do jazz cubano das décadas de 1920 e 1930.