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Projeto Identidades Transatlânticas completa um mês em New York

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Indentidades

Com a tarefa de compartilhar informação, o projeto contemplado com apoio financeiro do Edital Mobilidade Artística 2016, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), tem o intuito de destrinchar os acontecimentos do ocidente negro para além das fronteiras territoriais e conseguir dialogar como bons aliados nesse mundo de cultura digital.

Segundo dados, a maioria das grandes editoras de revistas dos Estados Unidos estão sediadas em New York. É a cidade que possui mais editoras e agências de publicidade do país. É identificada como uma cidade altamente ativa e multicultural. Quando se trata de mídia negra, de acordo com a jornalista da revista eletrônica Acho Digno, Camila de Moraes, é possível perceber que fizeram dessa oportunidade um grande mercado financeiro e de grande potencial. “As publicações daqui souberam acompanhar e pautar a constante evolução da sociedade, interpretando o mundo moderno do seu público sem subestimá-los. Aqui não tem essa história de imprensa negra alternativa. Nada é alternativo. É preciso parar de usar esse termo. Acho Digno, no Brasil, construirmos uma imprensa de mercado e sustentável”, analisa.

Tais publicações reforçam uma mensagem de empoderamento da comunidade negra norte americana. Por tanto, para a jornalista que participa deste intercâmbio realizando esta pesquisa artístico cultural, é mais uma forma de poder continuar o dialogo entre as comunidades afro brasileira e afro estadunidense.

“Nesse um mês de experiência é possível perceber que a mídia negra daqui de New York tem uma forte inserção no mercado, o que lhes garantem periodicidade e assim formam uma comunidade consumidora de informação e com poder aquisitivo. De acordo com o editor do Nação Z, Juarez Ribeiro, ele diz que as novas ações eletrônicas podem construir novas mídias com mais eficiência tecnológica e inovação. Eu concordo e é nessa linha que tentamos fazer a nossa revista eletrônica Acho Digno, porém é necessário preparar os nossos profissionais para que eles saibam como lidar com os negócios do mundo virtual de maneira empreendedora”, finaliza.

O projeto Identidades Transatlânticas está realizando pesquisa cultural pelos distritos do Bronx, Brooklyn e Harlem, além das edições internacionais da revista, no retorno da jornalista para o Brasil, será realizado em Salvador, uma oficina de comunicação e compartilhamento dessa experiência para jovens e novos comunicadores.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br

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