Projeto “Ocupa53” está de volta com série de shows online de artistas independentes de Salvador
Devido às medidas mais drásticas de isolamento social impostas pelos decretos da prefeitura e do estado para combate da COVID-19, o OCUPA53 precisou fazer uma pausa nas atividades. Em julho, com a situação mais controlada, o projeto está retomando as atividades. Para garantir a qualidade da entrega audiovisual e a segurança dos artistas e equipe envolvida no projeto, as apresentações musicais do OCUPA53
serão transmitidas em formato híbrido. Nos dias 16 e 17 de julho (sexta e sábado), a partir das 19h, o público confere uma série de shows de artistas da expressiva cena da música independente de Salvador, sendo alguns gravados na casa Mouraria53 e outros ao vivo. Os dois dias de apresentações serão transmitidos através da plataforma Twitch (www.twitch.com/ocupa53).
A ocupação da casa Mouraria53, idealizada pelo produtor cultural Filipe Duarte, é uma forma de contribuir para a resistência de artistas independentes de Salvador que sofreram (e ainda sofrem) com os impactos causados pelo isolamento social devido à pandemia do Coronavírus. A curadoria do projeto buscou também dar destaque aos DJs que movimentam a vida noturna da cidade. Sendo assim, no dia 16/07 (sexta) o OCUPA53 traz uma grade de atrações com três DJs (Sicasons, Júpiter91 e Iano), sendo essas apresentações no formato ao vivo. Entre as apresentações dos DJs, serão transmitidos os shows do cantor e compositor Igor Liberato e da banda OFÁ. No dia seguinte, 17/07 (sábado), serão transmitidas as apresentações dos DJs Rose Juam, Moura e Belle, além da banda Bagum e Vírus feat Moxca.
Na semana seguinte das transmissões ao vivo, serão publicadas na íntegra e individualmente as apresentações das bandas, no canal do Ocupa53 no YouTube, já os sets dos DJs vão ser disponibilizados na plataforma SoundCloud.
Sobre a Mouraria 53
A Mouraria53 é uma casa no centro histórico de Salvador, ocupada por um coletivo que, desde 2017, vem transformando o espaço com reformas e diferentes formas de habitação. Nascido como um experimento em arquitetura de baixo custo, possível a partir do reuso de materiais descartados pela construção civil tradicional, o projeto é tocado por uma equipe de variadas áreas de atuação. Hoje, é um espaço onde coexistem iniciativas diversas como exposições, gravações audiovisuais, uma cozinha vegana (Coco Castanha), a editora independente Gris, atendimentos psicoterapêuticos, moradia, canteiro de obras e outros usos que têm surgido com o tempo.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.