Quilombo do Tereré terá oficina de atualização sobre turismo comunitário e produção associada
Depois de ter passado pelo Quilombo do Monte Recôncavo em São Francisco do Conde, o projeto Quilombo Sou – Sabores e Fazeres Tradicionais parte para Vera Cruz. A partir de quarta-feira, os moradores do Quilombo Tereré participam de oficina de atualização sobre turismo comunitário e produção associada, a partir das questões culturais e identitárias.
Na iniciativa, os participantes construirão o primeiro roteiro turístico comunitário da
comunidade com foco na história, nas tradições e na ecogastronomia quilombola, fechando as atividades nesse quilombo e partindo para a construção dos guias turísticos e sinalização da trilha.
Na quarta-feira, dia 24, a partir das 13h30, a comunidade receberá dados atualizados para contribuir para a preservação do modo de vida das populações tradicionais da Ilha de Itaparica. No dia 25, quinta-feira, às 16h, acontece a Oficina de Cores e Fazeres: Confecção de Mandalas e filtro dos sonhos com crochê de lã e a matéria-prima da comunidade.
A sexta-feira segue com as atualizações para preservação do ambiente quilombola, a partir das 13h30. No sábado, para finalizar acontece a Oficina de fazeres e sabores: aulas teóricas e práticas com Dendê e ervas medicinais. A ideia do Quilombo É – Sabores e Fazeres Tradicionais é promover a produção, difusão, dinamização, pesquisa e estudos de valorização das culturas identitárias quilombolas e suas expressões artísticas e culturais existentes é o objetivo do projeto.
O Quilombo Sou – Sabores e Fazeres Tradicionais fará visitas e imersões com os representantes e lideranças de cada quilombo para a construção das ações que serão realizadas e terá um chef curador que irá construir as ações a partir da identidade de cada lugar. No período, haverá a adaptação dos roteiros existentes, fortalecendo a produção local (artesanato, agricultura, capoeira, samba, candomblé, etc) e incentivando o turismo comunitário e étnico afro.
O projeto é uma produção da Associação Hand Social. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Identitárias-CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.