Aldeia Nagô
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Rap da trilha sonora antecipa lançamento de “Brazyl – Ópera Tragicrônica”, de José Walter Lima, nos cinemas em âmbito nacional

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“Nós sabemos quem são os causadores da nossa miséria”

  • Estreia acontece dia 14.11 nos cinemas

Com o lançamento, essa semana, do rap “Brazyl” em plataformas de música como Spotify e YouTube, a principal peça da trilha sonora do novo longa-metragem de José Walter Lima, “Brazyl – Ópera Tragicrônica”, antecede a pré-estreia, para convidados, em São Paulo. Local e datas estão sendo articulados.

Ouvidos atentos, abre-se, em seguida, as cortinas do filme para o público, em geral, dia 14 de novembro nos cinemas, em âmbito nacional.

Como diríamos da convergência das linguagens teatral, fotográfica e cinematográfica, o filme teve origem em montagem realizada no Teatro Oficina, em São Paulo, em 2019, sob o título “Brazyl – um poema Anarco-tropicalista”, do próprio José Walter Lima, e com os mesmos atores paulistas presentes no longa.

Sim, foram impedidos de realizar a trajetória que previa uma turnê por palcos do país em decorrência da pandemia que, então, ameaçava a humanidade e ceifou milhares de vidas mundo afora, notadamente no Brasil.

No Rap – composto por Rafa Munhoz sobre letra de José Walter Lima e Albenísio Fonseca, com Capa e ilustrações de Lilian Morais Munhõz sob interpretação de Rosana Judkowitch – a voz grave do professor Milton Santos dá a deixa para o refrão, com a garantia de que “sim, todos sabem o quanto a coisa é séria, nós sabemos quem são os causadores da nossa miséria”.

A iniciativa integra o projeto “Lançamento de Longas Bahia”, capitaneado pela Distribuidora Abará Cinema e Vídeo, dirigida por Vítor Rocha. De uma série de cinco longa-metragens, cujos dois primeiros foram “1798 Revolta dos Búzios”, de Antônio Olavo, há 20 semanas em cartaz, e “Revoada – A última vingança do cangaço”, de José Umberto Dias, exibido por três semanas. Como estes, “Brazyl – Ópera Tragicrônica” também conta com recursos da Lei Paulo Gustavo. #

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