Desde 2017 ocupando na capital baiana os mais diversos equipamentos culturais, o BaZá RoZê tira da bagagem para mostrar ao público, a coragem de empreender. A feira artística feminista de Salvador produzida por muitas mãos, tem em sua concepção, expositores/as, na maioria mulheres, que seguem de mãos dadas semeando coragem pra criar, produzir, pintar, colorir, cozinhar, parir, modelar, sorrir, martelar, esculpir.
O BaZá RoZê, traz na edição de julho, o tema “Coragem RoZê” (16 e 17.07, 13h às 20h), mais uma vez ocupando os jardins do Palacete das Artes (Graça). Na programação conta com a participação da cantora Juliana Ribeiro e Banda (sáb/18h), Jazz com Geleia Solar (dom/17h30), cantigas populares do Cantarolou (sab/16h) e músicas e palhaçaria com os Musiclauns (dom/16h), além de arte, moda, decoração e gastronomia.
O Coletivo RoZê sociocriativo e colaborativo formado por pessoas de todos os gêneros acredita que a coragem não vem de fora, e sim, de dentro do peito, movida pela intuição e desejo de realização para gerar sonhos, desenvolver projetos, firmar parcerias e colabs, fortalecer redes, gerar empatias, reforçar o apoio entre produções semelhantes ou não, além de impulsionar a criatividade para criar/recriar em tempos de crises e pandemia. Para a jornalista e produtora cultural Brenda Medeiros, idealizadora do BaZá RoZê, o projeto já nasceu corajoso, a partir do momento que se autodeclarou um empreendimento feminista diante dos modelos patriarcais de negócios. “Há quase cinco anos, o Coletivo comunica que produzir arte sem nenhum preconceito reforça o comércio independente, emancipatório, ressalta a autoestima de artesãs/ãos, promove a transformação pessoal de cada um/a envolvido/a, pois é, acima de tudo, uma luta de coragem pela igualdade de direitos, mudança social e maior autonomia às realizadoras que fazem o RoZê acontecer.
Já no retorno do RoZê aos domingos, o jazz da banda Geleia Solar fecha o fim de semana (17.07/17h30) com artistas de destaque na cena musical brasileira e que se revezam em diversas apresentações sob a condução do baterista e diretor musical Ivan Huol, trazendo interpretações únicas do baião, salsa, blues e swing do jazz com ‘sotaque baiano’.
E na pegada diversão família e amigos com a criançada tem o Cantarolou (sáb/16h) – cantigas populares contadas e cantadas por meio de histórias do cancioneiro regional, conduzido pela cantora, compositora e educadora musical, Lore. O espetáculo é composto por releituras e composições autorais, valorizando a cultura do brincar, ritmos nordestinos, afrobaianos e indígenas. No domingão entra em cena a trupe dos Musiclauns com clássicos da arte da palhaçaria, brincadeiras e improviso convidando o público a interagir com as trapalhadas do trio e se divertir com o repertório - canções e cantigas clássicas que permeiam a cultura da infância, tendo como base, músicas de domínio público e também os arranjos e canções produzidas pelo próprio grupo.
Empreender é ter coragem, sim!!! Porque vem de dentro, do coração até chegar na nossa mão. Como diz Guimarães Rosa..."A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois inquieta. O que ela quer da gente é coragem!!!!
Palacete das Artes @ palacetedasartes
Contribuição artística $10, a partir das 17h
@cantarolou
@julianaribeiro_oficial
@musiclauns
@jamnomam
Exposições Palacete das Artes abertas ao público - 13h às 18h.
2022: um recorte da produção diversa e contemporânea na Bahia - Sala Contemporânea Abstrações Primaveris, Galeria Mansarda.
'Flores em cerâmica' no Palacete (Parte da renda será revertida ao Hospital Aristides Maltez) É obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação.
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