O circuito Batatinha, do carnaval baiano, vai ganhar o colorido e a alegria do bloco Quero Ver o Momo. A agremiação desfila no domingo (19, ás 17:30) pelas ruas do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, animado pelo Grupo Recordar (de Fanfarra) composto por 40 músicos de sopro e percussão. Este ano, a Associação Cultural e Carnavalesca vai desfilar com o tema “Nossa Identidade” reverenciando a ancestralidade do povo brasileiro em sua formação, com a contribuição dos indígenas, habitantes originários do território brasileiro, portugueses e africanos. A fantasia está sendo vendida por R$70,00 individual, e R$120,00 casadinha, no Balcão Samba Vivo, no piso L4 do Shopping Piedade ou na Bilheteria Digital.

“No Pelourinho a folia é diferente dos outros pontos da cidade. Suas ruas são estreitas e não comportam carros de som ou trio elétricos potentes. A estética do Quero Ver o Momo é diferente, é relembrar os carnavais antigos sem impactar com o acervo histórico”, revelou Cris Santana, coordenadora do bloco. Formado por alas, o desfile contará com uma banda de sopro e percussão com repertório de marchinhas e sambas carnavalescos, seções específicas formadas por integrantes caracterizados com suas respectivas indumentárias: abre-alas, mestre-sala e porta-bandeira (1 casal), ala das baianas, ala de passistas com percussão, ala afro, ala indígena, e contará também com a alegria do Rei Momo, Rainha, Princesa e Miss, que que foram eleitos durante a realização do Concurso Realeza Momesca da Melhor Idade 2023.

A agremiação também tem uma preocupação social: 20% das suas fantasias serão destinadas à troca de alimentos não perecíveis que irão beneficiar uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI). Atuante

nos bairros da Federação e Nordeste de Amaralina, com ações socioculturais,   o bloco que desde 1987 desfilava no circuito Osmar, desenvolveu durante o  período pandêmico ações virtuais intensificadas nas redes sociais com campanhas de doação de insumos para confecções de máscaras de proteção envolvendo as comunidades. Parte das iniciativas contou com o apoio do

Edital emergencial através do Fundo de Equidade Racial Baobá, entre elas a distribuição de sopa para população de rua no centro de Salvador.