Temer desaba com o golpe, a levar junto o PSDB, o dono do governo golpista — Política, economia, diplomacia e judiciário. Por Davis Sena Filho
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo
suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. (Ayn Rand — filósofa russa, na década de 1920)
A destruição da economia e a entrega do patrimônio público brasileiro são ações e atos deliberados, premeditados e, portanto, propositais. O golpe de estado acontecido no Brasil em 2016 é a consequência da luta pelo controle das riquezas nacionais e sua entrega às corporações estrangeiras e nacionais privadas, além de ser um fator importante para que se elimine ou diminua os recursos orçamentários, o acesso aos programas de inclusão social e se proíba que os brasileiros se tornem consumidores plenos e cidadãos instruídos, de forma que os donos do poder, que representam os interesses das oligarquias de espíritos medievais e proprietárias da casa grande mantenham o status quo intacto, pois garantido pelo establishment internacional e globalizado.
Grande parte das pessoas ainda não entendeu que o buraco profundo onde caiu o Brasil foi aberto propositalmente e, portanto, deliberadamente por um consórcio de direita, a liderá-lo o PSDB com o apoio irrestrito da imprensa comercial e privada, notadamente as *Organizações(?) Globo, que agora se autodenominam “Grupo” Globo, bem como os golpistas contaram também com o apoio de setores do Judiciário, inclusive o STF e a PGR, engajados com o golpe de estado e, evidentemente, com toda essa sordidez, vileza e safadeza que aconteceu e ainda acontece no Brasil.
Não se trata apenas da já conhecidíssima e comprovada incompetência, negligência, omissão, ignorância e perversidade da direita brasileira retratada no PSDB, o verdadeiro dono do governo golpista de políticos usurpadores e patifes, mas, sobretudo, da vontade de destruir o Brasil, aniquilá-lo como Nação soberana e de importância mundial, com economia sólida, que tem como alicerce o fortalecimento e a valorização do mercado interno, como fazem e fizeram todos os países considerados desenvolvidos, porque “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”.
Qualquer estudante de economia, administração ou pequeno comerciante sabe que o mercado interno é a maior riqueza de qualquer País, ainda mais quando se trata do tamanho geográfico do Brasil, País industrializado e com uma população de 207 milhões de habitantes. Obviamente, se um determinado governo efetiva políticas públicas com exigência de conteúdo local e nacional, como foi o caso dos governos trabalhistas de Lula e Dilma Rousseff, além de criar barreiras tarifárias para proteger determinados mercados e certos produtos, bem como realizar tratativas e assinar contratos que determinam a transferência de conhecimento tecnológico e científico.
Exigências justas para o país que negocia, por exemplo, aviões militares e submarinos nucleares. Por desse processo, torna-se obrigatório, no caso do Brasil, defender primeiramente seus interesses, porque é desta forma que países se desenvolvem historicamente, a preservar seus mercados e negociar de forma transparente e de igual para igual, como o fez o presidente Lula e seu chanceler, Celso Amorim. Resultado: o Brasil soberano, que se tornou protagonista e aberto a negociações com outros atores em termos planetários, além de construtor de pontes e não de muros, a exemplo do Mercosul, do G-20, dos Brics, da Unasul e das relações comerciais Sul-Sul, a aproximar o Brasil da África e a conquistar novos mercados, a incluir o Oriente Médio como parceiro da economia brasileira.
O Brasil passou a ser respeitado por países poderosos, como a China, a Índia, a Rússia e os europeus da União Europeia, assim como pelos Estados Unidos, o país amado e admirado pela direita brasileira, que se recusa terminantemente a pensar o Brasil e proteger seus interesses, porque sempre disposta a ser subserviente, subalterna e claramente determinada a ser servil para obter vantagens em forma de privilégios e benefícios junto aos seus chefes que, dos EUA, determinam o que essa escória de lobos deve fazer para manter o status quo dos ricos e dos muito ricos, enfim, da plutocracia e da aristocracia mundial e nacional, esta última autora do golpes de estado, sendo que o último concretizado em agosto de 2016.
Entretanto, o golpe terceiro-mundista efetivado por uma casa grande escravocrata e carcomida pela corrupção e sem qualquer projeto de independência e de desenvolvimento para o Brasil, até porque nunca o teve, sabemos muito bem que não se pode chamar de projeto o documento apresentado pelo partido golpista, o PMDB, chamado de “Uma Ponte para o Futuro (no Inferno)”, que, na verdade, não passa de um apanhado de crendices e cretinices econômico-financeiras elaborado pelo mercado de capitais dominado por banqueiros nacionais e internacionais, cujos testas de ferro assaltaram a Presidência da República e o Estado brasileiro por intermédio de uma golpe das bananas, mas violento.
Privatizaram o Banco Central, não oficialmente, mas por meio de sua atuação pró-mercado, que privilegia os rentistas e os especuladores, a ter no Ministério da Fazenda o traidor, o inconsequente e o irresponsável Henrique Meirelles, que no governo do incompetente e entreguista *mi-shell temer está a deitar e rolar, sem conseguir disfarçar sua alegria e satisfação de ordem triunfal, porque se tem alguém que está sempre a rir nas fotos publicadas pela imprensa venal e de caráter corrupto, este alguém é o golpista Henrique Meirelles. Tal sujeito dever estar hoje muito bem cotado pelos seus chefes de Wall Street e da Avenida Paulista.
“Mas, como pode acontecer tamanha incompetência se o Meirelles no governo Lula obteve bons resultados?” — respondo com a maior tranquilidade. Meirelles à frente do Banco Central apenas trabalhava como um técnico, que praticamente se dedicava a controlar a política de juros, bem como não determinava as diretrizes econômicas e as políticas públicas, que ficavam a cargo do ministro da Fazenda Guido Mantega, economista da corrente estruturalista/desenvolvimentista, conforme o era também o grande economista Celso Furtado, autor de importantes obras, dentre elas “Formação Econômica do Brasil” e “Raízes do Subdesenvolvimento”, além de ser o teórico da criação da Sudene, assim como um dos criadores da Cepal das Nações Unidas, que por muito tempo foi a única escola de pensamento econômico surgida no terceiro mundo.
Nunca e em hipótese alguma vi economistas e financistas vinculados aos interesses dos mercados de capitais pensar o Brasil, o que é o caso do Meirelles et caterva, no passado e no presente. Nunca! São medíocres que foram bons alunos, porém cooptados pelas grandes corporações bancárias e industriais, além de não terem a grandeza de pensamento e nem cultura para tanto, que é PENSAR O BRASIL, pois são irremediavelmente colonizados com imenso complexo de vira-lata e, com efeito, não conhecem, de fato, o Brasil, que nas mãos dessa gente ignara sempre se desmancha economicamente e, principalmente, socialmente.
Faço questão de ser repetitivo ou recorrente quanto a este tema. São homens e mulheres competentes no que fazem, mas um assassino ou ladrão pode ser competente no que faz, não é mesmo? Como homem do mercado, Meirelles submeteu-se às diretrizes do Governo Trabalhista de Lula, sem abrir mão do cargo, porque interessava ao mercado de capitais que ele ficasse no poder, de forma que negociasse com o Palácio do Planalto os interesses do mercado, que hoje domina o panorama econômico em forma de políticas econômicas, financeiras e monetárias neoliberais.
Políticas, diga-se de passagem, de espoliação e pirataria, que fracassaram de forma retumbante em todo o planeta, sendo que o marco desse fracasso foi o ano de 2008, quando as economias globalizadas e que as Organizações(?) Globo tanto defendem, a emitir veneno pelas suas línguas e poros quando atacam o “protecionista” e presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
A globalização, na verdade, é o nome “bonito” que deram para a roubalheira e a exploração em massa das nações e dos trabalhadores de países periféricos, com o apoio, inclusive, dos órgãos de segurança de cada país, que atendem as “elites” que estão no poder a baixar a porrada em quem se revoltar contra os interesses do establishment, ou seja, os bancos, as grandes corporações industriais e midiáticas, bem como os políticos de direita que cuidam dos interesses da plutocracia, tanto nos países periféricos quanto nos países que dominam pela força do dinheiro e das armas as economias em todo o planeta de cor azul.
Trata-se da tirania do mercado, que financia políticos e os coloca no poder. *mi-shell temer, do PMDB, e Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves, do PSDB, a ter ainda o Aécio Neves e o Geraldo Alckmin a mandar no Brasil por intermédio de um golpe de estado travestido de legal e legítimo, são os títeres, em âmbito político-partidário, dos interesses da plutocracia. FHC — o Neoliberal Golpista I — se considera um membro da aristocracia paulista.
O grão-tucano, sem dúvida e juntamente com seu alter ego de idade mais nova, o senador Aécio Neves, é o maior responsável pela deposição da presidente legítima e constitucional, a trabalhista Dilma Rousseff. FHC jogou sua trajetória e sua história na lixeira, apesar de há muito tempo tal indivíduo de bico longo e emplumado ter mandado, tal qual ao ministro e coronel Jarbas Passarinho, do tempo dos militares, a história, a democracia e a luta por um País mais justo e igualitário às favas.
Percebe-se que neste País somente se derruba presidentes trabalhistas, de esquerda e que ousaram dividir um pouquinho as riquezas com a população, a ter o Estado, e sempre ele, como o indutor da economia. A verdade é que a iniciativa privada luta para dominar o Estado, a fim de fazê-lo servir como prostituta e, por seu turno, transformá-lo em patrimonialista. As grandes corporações privadas vivem do dinheiro do contribuinte, em forma de vantagens, propinas e crédito via bancos estatais ou de fomento. Está aí a história que não deixa ninguém mentir. Ponto.
Enquanto isso, o governo PSDB/*temer cai de podre por causa da corrupção endêmica e dos números e índices econômicos os mais baixos de todos os tempos, principalmente após a redemocratização do Brasil, a partir das eleições para governadores em 1982, sendo que sua complementação se deu em 1988 e 1989, com a promulgação da Constituição e as primeiras eleições diretas para presidente da República.
Os índices são tão baixos, que me levam a acreditar em maquiavelismos. Explico: a destruição da economia é tão visivelmente perceptível e em tão pouco tempo, que acredito que quando os golpistas que usurparam o governo central estão a sós, no “doce” deleite de suas intimidades e atividades vis, comemorem os números fracassados pela simples razão que para o golpe de estado ter sido vitorioso era necessário engessar a economia e impedir que Dilma Rousseff aprovasse qualquer matéria no Congresso Nacional. E assim foi feito.
Evidentemente que os golpistas de direita e da política partidária contaram com a cooperação diuturna da imprensa de mercado mais irresponsável, golpista e corrupta do planeta, com a participação decisiva e deplorável de juízes do STF de Gilmar Mendes, da Vara do Sérgio Moro, da PGR de Rodrigo Janot e da PF miseravelmente aecista, sendo que o tucano Aécio Neves é o megadelatado da Lava Jato. Durma-se com um barulho desse. Como já disse inúmeras vezes, o Judiciário e o MP deste País são cúmplices e protagonistas do golpe de estado bananeiro, à moda cucuracha ou los macaquitos, e os nomes de vários procuradores e juízes vão ilustrar os livros, que, invariavelmente, serão páginas e mais páginas como lixos da história.
A verdade é que setores do Judiciário de almas yuppies estão em uma verdadeira cruzada para que o golpe de estado contra Dilma Rousseff seja consolidado. A bola está nos pés e nas mãos do STF, do TSE, da PGR e da Vara do Moro. Trata-se de servidores públicos de ideologia burguesa e consumista, de pensamentos elitistas e sectários, politicamente conservadores, que são pagos a peso de ouro e muitas mordomias e privilégios por meio dos impostos dos contribuintes brasileiros.
Essa gente togada está a viver sua assunção, o seu ápice político-ideológico e quer mandar no Brasil sem lutar por votos nas urnas. Aliaram-se aos seu patrões da casa grande e, como pequenos burgueses de classe média, verbalizam para as mídias hegemônicas os princípios e os valores da classe média conservadora e, obviamente, da grande burguesia, que, ignorantes mas dispostas a tomar o poder político à força, encantam-se com “seus” heróis de pés de barro, que na verdade não passam de fantoches cientes de seus papéis como verdugos da democracia, do Estado Democrático de Direito, da Constituição e dos direitos e das garantias trabalhistas e previdenciárias do povo brasileiro.
A escória de direita que tomou o poder de assalto, como o fazem os tiranos, os déspotas e os bandidos, estão a vender o País a toque de caixa, a retirar direitos e garantias do povo brasileiro. Contudo, não há um único promotor, procurador e juiz a abrir a boca, a denunciar a roubalheira e a questionar a alienação diabólica do patrimônio público nacional construído por gerações após gerações de brasileiros. Esses togados são tão alienados e covardes, que somente se preocupam em perseguir um partido político e um líder partidário de grandeza internacional, que são o PT e o Lula.
Prenderam todo “mundo”. Jogaram no pântano da imprensa de mercado de capitais o nome de todo mundo. Porém, não prenderam um único tucano. É inacreditável, pois surreal, já que as fontes de dinheiro para financiar eleições e pagar propinas ao PT, segundo a PF e o MP, são as mesmas do PSDB, DEM, PPS, PSB, SD, PP et caterva. Só se investiga, julga e prende a esquerda, mas a direita está livre, leve e solta, a debochar da cidadania brasileira, com a aquiescência do Judiciário e a blindagem de empresas midiáticas comprometidas com o capital internacional.
A caça é o Lula; e o Lula tem de ser impedido de se candidatar a presidente. O Judiciário brasileiro é o capitão do mato da casa grande, e está a fazer o trabalho sujo do sistema hegemônico, a não se importar com o Brasil no que diz respeito à sua autonomia, independência e desenvolvimento. Nada importa. O que importa é recolocar o Brasil na órbita de influência norte-americana, bem como garantir o poder das oligarquias nacionais, doa a quem doer, inclusive com o desemprego de quase 15 milhões de brasileiros, a privatização da previdência pública para os bancos privados, a precarização do trabalho e a validação do “tratado” sobre o legislado, quando se trata de negociações trabalhistas e a luta por melhores salários e condições de trabalho.
Toda essa covardia e perversidade acontece sob o olhar do Judiciário, que cruza os braços para os trabalhadores e os abre para os empresários e os políticos de direita porta-vozes e coautores do golpe de estado terceiro-mundista. Promotores, procuradores e juízes abandonaram o Brasil e apostaram no foda-se! Tentam amenizar o papel terrível e vergonhoso que se prontificaram a fazer por meio de acusações infundadas, inverídicas, distorcidas e manipuladas.
Entregaram-se às ações midiáticas, distantes dos autos e dos relatórios sobre investigações e provas, que logo são esquecidas, quando não contestadas, a exemplo do powerpoint contra o Lula dos procuradores obsessivos e fundamentalistas de Curitiba, que fazem da Lava Jato uma pantomima de si mesma. Luzes da ribalta! Palmas fáceis! E o Brasil a ser impiedosamente destruído por verdadeiros abutres e chacais, que tomaram de assalto o poder sem a força, a autoridade e a legitimidade das urnas. Trata-se de golpe estúpido! É isso aí.
*mi-shell temer – o nome de tal peçonha é sempre escrito em minúsculo, por se tratar de um pigmeu moral, político, citadino e golpista.
*mi-shell temer, além de ter seu nome sempre escrito em minúsculo, sempre terá seu primeiro nome escrito com as letras m-i-s-h-e-l-l. Portanto, o nome de tal desditosa peçonha passa a ser escrito no Palavra Livre como *mi-shell temer. PS: sempre em minúsculo.
*mi-shell é também conhecido pelo vulgo Amigo da Onça — o Usurpador Traidor.
*Golpista é palavra sinônima de *mi-shell temer.
*mefistófeles é *mi-shell temer.
*mi-shell temer é *mefistófeles.
*mefistófeles é sempre escrito em minúsculo.
Artigo publicado originalmente em http://www.brasil247.com/pt/colunistas/davissena/283800/*temer-desaba-com-o-golpe-a-levar-junto-o-PSDB-o-dono-do-governo-golpista-%E2%80%94-Pol%C3%ADtica-economia-diplomacia-e-judici%C3%A1rio.htm