Uso de drogas não define caráter. Por Rebeca Lerer
Milhões de brasileirxs cheiram mas é praticamente um não-assunto. Falamos sobre crack, sobre as Cracolândias, sobre os “nóias”, mas não consideramos o fato de que o mercado de crack é apenas uma parte do mercado de cocaína, até porque economicamente não faria sentido.
Ou vocês realmente acham que são aquelas pessoas em situação de rua, empobrecidas e adoecidas, que sustentam um mercado bilionário que movimenta armas, rotas internacionais e esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro? Sei.
Uso de cocaína só aparece nas manchetes e nos discursos quando associado a alguma personalidade famosa, sempre para questionar o caráter da pessoa em questão. Enquanto isso, fingimos não ver o consumo da substância em todas as classes sociais, variando apenas o ambiente, a qualidade e o preço da grama. A elite cheira, a favela também, a classe média inclusive. Um rolê pela noite de qualquer cidade e você vai perceber a brisa nas pupilas e na voz um tom acima em ruas e bares.
As pessoas cheiram, na maioria das vezes, porque gostam. Exatamente como acontece com outras substâncias de poder. O estigma do “bicudo cheirador agressivo”, embora se aplique a muitas pessoas que usam a droga, é uma fachada que esconde a diversidade de indivíduos produtivos na sociedade que gostam de cocaína e vivem fechados em armários morais herméticos e em círculos de amigos que também cheiram. Isso dificulta o acesso a serviços de tratamento e ajuda quando o uso se transforma em abuso.
Gente que bebe fala mal de quem cheira, gente que fuma maconha também tem preconceito, não são feitas pesquisas de redução de danos sobre o abuso de cocaína, não existe controle de qualidade sobre o que é vendido nas ruas e ninguém sabe de verdade quanto dinheiro o mercado de coca mobiliza….
O Brasil é o país mais hipócrita do mundo e fica todo mundo apontando o dedo pro Aécio Never como se o hipócrita fosse só ele. Claro que ele é, mas tem 10000000 outros motivos para falar mal do cara…Antes de vir me dizer que ele isso e ele aquilo, pensa no Lula “cachaceiro” porque é a mesma lógica.
Tá cansativo.Ontem escrevi que “uso de drogas não define caráter” e as reações reafirmam que precisamos urgentemente falar sobre uso de cocaína no Brasil. Não sobre tráfico, sobre COCAÍNA.
Milhões de brasileirxs cheiram mas é praticamente um não-assunto. Falamos sobre crack, sobre as Cracolândias, sobre os “nóias”, mas não consideramos o fato de que o mercado de crack é apenas uma parte do mercado de cocaína, até porque economicamente não faria sentido. Ou vocês realmente acham que são aquelas pessoas em situação de rua, empobrecidas e adoecidas, que sustentam um mercado bilionário que movimenta armas, rotas internacionais e esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro? SEI.
Uso de cocaína só aparece nas manchetes e nos discursos quando associado a alguma personalidade famosa, sempre para questionar o caráter da pessoa em questão. Enquanto isso, fingimos não ver o consumo da substância em todas as classes sociais, variando apenas o ambiente, a qualidade e o preço da grama. A elite cheira, a favela também, a classe média inclusive. Um rolê pela noite de qualquer cidade e você vai perceber a brisa nas pupilas e na voz um tom acima em ruas e bares.
As pessoas cheiram, na maioria das vezes, porque gostam. Exatamente como acontece com outras substâncias de poder. O estigma do “bicudo cheirador agressivo”, embora se aplique a muitas pessoas que usam a droga, é uma fachada que esconde a diversidade de indivíduos produtivos na sociedade que gostam de cocaína e vivem fechados em armários morais herméticos e em círculos de amigos que também cheiram. Isso dificulta o acesso a serviços de tratamento e ajuda quando o uso se transforma em abuso.
Gente que bebe fala mal de quem cheira, gente que fuma maconha também tem preconceito, não são feitas pesquisas de redução de danos sobre o abuso de cocaína, não existe controle de qualidade sobre o que é vendido nas ruas e ninguém sabe de verdade quanto dinheiro o mercado de coca mobiliza….
O Brasil é o país mais hipócrita do mundo e fica todo mundo apontando o dedo pro Aécio Never como se o hipócrita fosse só ele. Claro que ele é, mas tem 10000000 outros motivos para falar mal do cara…Antes de vir me dizer que ele isso e ele aquilo, pensa no Lula “cachaceiro” porque é a mesma lógica.
Tá cansativo.Ontem escrevi que “uso de drogas não define caráter” e as reações reafirmam que precisamos urgentemente falar sobre uso de cocaína no Brasil. Não sobre tráfico, sobre COCAÍNA.
Milhões de brasileirxs cheiram mas é praticamente um não-assunto. Falamos sobre crack, sobre as Cracolândias, sobre os “nóias”, mas não consideramos o fato de que o mercado de crack é apenas uma parte do mercado de cocaína, até porque economicamente não faria sentido. Ou vocês realmente acham que são aquelas pessoas em situação de rua, empobrecidas e adoecidas, que sustentam um mercado bilionário que movimenta armas, rotas internacionais e esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro? SEI.
Uso de cocaína só aparece nas manchetes e nos discursos quando associado a alguma personalidade famosa, sempre para questionar o caráter da pessoa em questão. Enquanto isso, fingimos não ver o consumo da substância em todas as classes sociais, variando apenas o ambiente, a qualidade e o preço da grama. A elite cheira, a favela também, a classe média inclusive. Um rolê pela noite de qualquer cidade e você vai perceber a brisa nas pupilas e na voz um tom acima em ruas e bares.
As pessoas cheiram, na maioria das vezes, porque gostam. Exatamente como acontece com outras substâncias de poder. O estigma do “bicudo cheirador agressivo”, embora se aplique a muitas pessoas que usam a droga, é uma fachada que esconde a diversidade de indivíduos produtivos na sociedade que gostam de cocaína e vivem fechados em armários morais herméticos e em círculos de amigos que também cheiram. Isso dificulta o acesso a serviços de tratamento e ajuda quando o uso se transforma em abuso.
Gente que bebe fala mal de quem cheira, gente que fuma maconha também tem preconceito, não são feitas pesquisas de redução de danos sobre o abuso de cocaína, não existe controle de qualidade sobre o que é vendido nas ruas e ninguém sabe de verdade quanto dinheiro o mercado de coca mobiliza….
O Brasil é o país mais hipócrita do mundo e fica todo mundo apontando o dedo pro Aécio Never como se o hipócrita fosse só ele. Claro que ele é, mas tem 10000000 outros motivos para falar mal do cara…Antes de vir me dizer que ele isso e ele aquilo, pensa no Lula “cachaceiro” porque é a mesma lógica.
Tá cansativo.Ontem escrevi que “uso de drogas não define caráter” e as reações reafirmam que precisamos urgentemente falar sobre uso de cocaína no Brasil. Não sobre tráfico, sobre COCAÍNA.
Milhões de brasileirxs cheiram mas é praticamente um não-assunto. Falamos sobre crack, sobre as Cracolândias, sobre os “nóias”, mas não consideramos o fato de que o mercado de crack é apenas uma parte do mercado de cocaína, até porque economicamente não faria sentido. Ou vocês realmente acham que são aquelas pessoas em situação de rua, empobrecidas e adoecidas, que sustentam um mercado bilionário que movimenta armas, rotas internacionais e esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro? SEI.
Uso de cocaína só aparece nas manchetes e nos discursos quando associado a alguma personalidade famosa, sempre para questionar o caráter da pessoa em questão. Enquanto isso, fingimos não ver o consumo da substância em todas as classes sociais, variando apenas o ambiente, a qualidade e o preço da grama. A elite cheira, a favela também, a classe média inclusive. Um rolê pela noite de qualquer cidade e você vai perceber a brisa nas pupilas e na voz um tom acima em ruas e bares.
As pessoas cheiram, na maioria das vezes, porque gostam. Exatamente como acontece com outras substâncias de poder. O estigma do “bicudo cheirador agressivo”, embora se aplique a muitas pessoas que usam a droga, é uma fachada que esconde a diversidade de indivíduos produtivos na sociedade que gostam de cocaína e vivem fechados em armários morais herméticos e em círculos de amigos que também cheiram. Isso dificulta o acesso a serviços de tratamento e ajuda quando o uso se transforma em abuso.
Gente que bebe fala mal de quem cheira, gente que fuma maconha também tem preconceito, não são feitas pesquisas de redução de danos sobre o abuso de cocaína, não existe controle de qualidade sobre o que é vendido nas ruas e ninguém sabe de verdade quanto dinheiro o mercado de coca mobiliza….
O Brasil é o país mais hipócrita do mundo e fica todo mundo apontando o dedo pro Aécio Never como se o hipócrita fosse só ele. Claro que ele é, mas tem 10000000 outros motivos para falar mal do cara…Antes de vir me dizer que ele isso e ele aquilo, pensa no Lula “cachaceiro” porque é a mesma lógica.
Tá cansativo.Ontem escrevi que “uso de drogas não define caráter” e as reações reafirmam que precisamos urgentemente falar sobre uso de cocaína no Brasil. Não sobre tráfico, sobre COCAÍNA.
Milhões de brasileirxs cheiram mas é praticamente um não-assunto. Falamos sobre crack, sobre as Cracolândias, sobre os “nóias”, mas não consideramos o fato de que o mercado de crack é apenas uma parte do mercado de cocaína, até porque economicamente não faria sentido. Ou vocês realmente acham que são aquelas pessoas em situação de rua, empobrecidas e adoecidas, que sustentam um mercado bilionário que movimenta armas, rotas internacionais e esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro? SEI.
Uso de cocaína só aparece nas manchetes e nos discursos quando associado a alguma personalidade famosa, sempre para questionar o caráter da pessoa em questão. Enquanto isso, fingimos não ver o consumo da substância em todas as classes sociais, variando apenas o ambiente, a qualidade e o preço da grama. A elite cheira, a favela também, a classe média inclusive. Um rolê pela noite de qualquer cidade e você vai perceber a brisa nas pupilas e na voz um tom acima em ruas e bares.
As pessoas cheiram, na maioria das vezes, porque gostam. Exatamente como acontece com outras substâncias de poder. O estigma do “bicudo cheirador agressivo”, embora se aplique a muitas pessoas que usam a droga, é uma fachada que esconde a diversidade de indivíduos produtivos na sociedade que gostam de cocaína e vivem fechados em armários morais herméticos e em círculos de amigos que também cheiram. Isso dificulta o acesso a serviços de tratamento e ajuda quando o uso se transforma em abuso.
Gente que bebe fala mal de quem cheira, gente que fuma maconha também tem preconceito, não são feitas pesquisas de redução de danos sobre o abuso de cocaína, não existe controle de qualidade sobre o que é vendido nas ruas e ninguém sabe de verdade quanto dinheiro o mercado de coca mobiliza….
O Brasil é o país mais hipócrita do mundo e fica todo mundo apontando o dedo pro Aécio Never como se o hipócrita fosse só ele. Claro que ele é, mas tem 10000000 outros motivos para falar mal do cara…Antes de vir me dizer que ele isso e ele aquilo, pensa no Lula “cachaceiro” porque é a mesma lógica.
Tá cansativo.