‘Vitrine Virtual’: empreendedores investem em imagem para vender nas redes sociais
Como forma de driblar a crise gerada no período pandêmico, o comércio em plataformas virtuais aumentou entre os profissionais autônomos, microempreendedores e pequenas empresas. De acordo com a 9° edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, realizada pelo Sebrae e Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez empresas já atuam nas redes sociais,
aplicativos ou internet para impulsionar suas vendas. Em maio, de 2020, esse percentual era de 59% e atualmente esse número é de 70%.
Ainda segundo dados da pesquisa, em alguns setores comerciais, o número de negócios no ambiente virtual teve acréscimo superior a 20%, como os segmentos de energia, que apresentou aumento de 37%; beleza, com 27%; bem educação e construção civil, 20%.
Como consequência do aumento de novos empreendimentos com serviços e produtos nas plataformas digitais, os profissionais autônomos, microempreendedores e pequenas empresas têm buscado investir em qualidade de imagem para as suas “vitrines virtuais”. Essa tem sido uma das estratégias usadas para despertar a atenção do público e se destacar da concorrência no ambiente digital.
Para a fotógrafa profissional Kaila Campos, a fotografia, de fato, é uma grande aliada no processo de posicionamento da empresa em relação aos concorrentes, e no desejo do cliente em adquirir o produto/serviço. “Vale ressaltar que a imagem vem aliada 100% na atração e prospecção dos clientes, no posicionamento e no valor agregado. Do que vale você ter um bom produto e não conseguir apresentá-lo da melhor maneira?”, indaga.
A profissional destaca que a imagem de qualidade pode ajudar tanto o prestador de serviço, como para a venda de produto. Além disso, para Kaila, o visual apresentado faz parte do planejamento da comunicação. Por esse motivo, é importante pensar em qual mensagem você quer passar, como você quer ser visto e como o seu produto é exposto na “vitrine virtual”. “Esses são pontos essenciais que precisam ser levados em conta para pensar estrategicamente o conteúdo produzido”, frisa.
Atualmente os nichos que mais procuram produzir conteúdo diferenciado para compartilhamento nas redes sociais, segundo a fotógrafa, são os nichos de alimentos, corporativo e moda. Ela ainda acrescenta que os meios onde mais acontece a distribuição desse conteúdo são em plataformas voltadas para o e-commerce e no Instagram, que são os meios com o maior fluxo de vendas atualmente.
Kaila comenta que é de suma importância fazer um planejamento durante o processo e que esse é um diferencial. “É essencial a pesquisa sobre o nicho, entender o que está sendo usado pelas maiores referências do mercado daquele seguimento, para a partir disso montarmos a ideia de como será, de acordo com a essência do cliente”, ressalta.
Outro destaque é que em alguns casos, os empreendedores não investem em serviço de fotografia profissional por considerar o serviço dispendioso. No entanto, com toda a mudança atual no mercado, os profissionais da fotografia passaram apresentar melhores formas e opções de serviço.
“Tudo irá depender, principalmente, da necessidade do cliente. Desde a facilitação nas formas de pagamento até em contratos periódicos. Por mais que haja custo na produção fotográfica isso poderá ser revertido em mais vendas e melhor posicionamento no mercado”, destaca Kaila.
Para mais informações sobre fotografia para pequenos empreendimentos, entrevistas e pautas, acesse (@kailacamposph).