Aldeia Nagô
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Vuto une hip hop e musicalidade baiana em “FIM”

2 - 3 minutos de leituraModo Leitura

Novo single é uma parceria com Vírus e Liz Kaweria

VutoVírus e Liz Kaweria se unem em “FIM”, novo single que chega hoje (10) em todas as plataformas de música. A faixa antecede o lançamento do seu EP, previsto para novembro, e aposta na combinação de hip-hop (drill) e elementos da musicalidade baiana para construir um instrumental marcante e inovador.

Composta em parceria entre Vuto, Vírus e Liz Kaweria, “FIM” tem sua concepção e produção musical assinada por Zepeto e Pivet Panda. A música vem acompanhada de um visualizer e ensaio fotográfico que marcam o início do storytelling e divulgação do próximo projeto de Vuto. Utilizando a flor como um o personagem principal dessa narrativa, o artista explora tal símbolo enquanto uma oferenda, representando o ato de se despir de sentimentos de culpa, insegurança e luto vividos por ele.

“Quando eu comecei a pensar na música “FIM” foi uma música que veio muito ali na necessidade de falar sobre o tempo de cada um. Pra mim, eu tava vendo dentro do meu relacionamento essas questões, do meu tempo com relação ao tempo da outra pessoa, que muitas vezes a gente se desdobra pra estar no tempo do outro, para acompanhar. E tanto eu quanto o Vírus, a gente tava compartilhando meio que nesse mesmo momento, e o Vírus sugeriu a participação dele na música, assim, no mesmo momento que ouvimos juntos, já com a parte da Liz Kaweria.

E ele gravou e não deu outra. O sentimento que ele estava vivendo, no momento, foi algo muito parecido, algo que compartilhava muito com essa ideia. No final das contas, esse lançamento é um começo de um novo processo, todo fim abre portas para um novo começo, né? Então essa música é muito sobre esse sentimento, sobre essa sensação.”

Sobre Vuto

Artista baiano, criado em Salvador, Vuto encontrou na música a sua forma de expressar os sentimentos de um jovem negro e soteropolitano. Compositor, intérprete e ator, ele expressa e defende, por meio de sua música, a subjetividade do homem negro, reverberando o discurso de que sejam livres de qualquer sentimento que os aprisione.

Sua construção artística tem início nas batalhas de rima locais, onde foi impulsionado a compor sobre seus sentimentos ao ritmo do hip-hop. Com o passar dos anos, o contato com a produção musical tornou-se mais intenso, sendo um combustível para criar conexões, desenvolver-se na cena musical e buscar referências para a construção da carreira, que teve início em 2015.

Após uma pausa em 2020, Vuto relança sua carreira em 2021, dessa vez solo e, desde então, constrói uma nova perspectiva para seu futuro na música, dialogando com influências que vão desde o hip-hop até o afrobeat, além de elementos presentes na musicalidade baiana. Sua proposta é se comunicar com homens negros, transmitindo vivências e compartilhando dores, amores e anseios por meio de uma fusão de ritmos que une África e Bahia.

Ficha Técnica

Composição: Lucas Souza Santos Januário, Jonatan de Souza Moreira, Liz Silva Cardoso

Produção Musical: Zepeto, Pivet Panda

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