O que hoje acontece na Faixa de Gaza é um holocausto. Denunciá-lo e condenar este crime medonho vem a ser  questão de honra para todos o homens e mulheres que prezam a dignidade.

Acusar quem faz essa denúncia de antissemitismo não passa de hipocrisia: convém lembrar que, assim como os judeus, os palestinos são semitas. Antissemita é quem quer que a guerra continue.

O governo de Israel fala com absoluto cinismo que está a defender-se. Mas a matança de civis inocentes, a chacina sistemática de crianças, a brutal limpeza étnica, com seguidos assassinatos e constante tortura via imposição de fome,  sede e terror não constituem de modo algum combate ao terrorismo, antes o contrário.

O governo de Israel e o governo americano que apoia sua barbaridade por pura gana imperialista igualam-se ao Hamas. O pouco caso de Netanyahu e sequazes com a vida dos reféns fica evidente numa campanha que também os ameaça.

Estou com os judeus que em New York bradam, indignados com com o holocausto dos palestinos:  “Not in our name!” Louvo os esforços do governo brasileiro na busca pela paz.

Felizmente temos agora um presidente e um chanceler que fazem respeitar o nome do Brasil.   
Ordep Serra