Aldeia Nagô
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A Beleza das Orquestras no Carnaval De Salvador

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As Orquestras dos Maestros Zeca Freitas, Fred Dantas, Paulo Primo, Sérgio Benutti e Hugo Sanbone irão agitar o Carnaval do Centro Histórico com a iniciativa inédita da Prefeitura de Salvador: a “Sexta Orquestrada”, que abrirá o Palco Multicultural (Terreiro de Jesus), no dia 09/02 (sexta-feira), com apresentações das 16h às 23h.

Cada orquestra contará com uma participação especial e estão confirmados: Zé Honório, que trará grandes sucessos dos Carnavais da década de 80, acompanhado da Sanbone  Pagode Orquestra, Laurinha Arantes, que será homenageada pela Orquestra de Sergio Benutti, o cantor internacional da Guine-Bissau Ramiro Naka, que será o convidado da Orquestra Zeca Freitas, Gerônimo que cantará acompanhado da Orquestra Paulo Primo e, para encerrar a noite, Dado Brazawilly cantará com a  Orquestra Fred Dantas.

A “Sexta Orquestrada” traz para o Centro Histórico o conceito de um grande baile de Carnaval, com direito a máscaras, fantasias, confetes, serpentinas e muita alegria. A iniciativa pretende criar um ambiente que incentive as pessoas a se reunirem em família, juntarem os amigos e caírem na folia embaladas pelos grandes sucessos dos carnavais de todos os tempos : marchinhas, frevos, galopes, axé, pagode, tudo de melhor para fazer a festa ainda mais linda. A “Sexta Orquestrada” terá direção musical do maestro Paulo Primo e as orquestras se apresentarão com figurinos exclusivos, serão seis horas de música e a expectativa é de atrair mais de 15 mil pessoas para o Terreiro de Jesus.

A sintonia da “Sexta Orquestrada” com o Centro Histórico é total e está alinhada com um conceito mundial de promover ações artísticas e culturais mais tradicionais, que dialoguem com a arquitetura, com o ambiente e a comunidade que vive nesses centros, fomentando uma convivência mais harmônica e positiva e auxiliando na preservação do patrimônio.

E TEM ORQUESTRAS NOS BAIRROS !

As orquestras Sergio Benutti, Zeca Freitas, Paulo Primo e Fred Dantas farão, no dia 11.02, domingo de carnaval, a partir das 16h, apresentações nos carnavais de bairro de Salvador :

Orquestra Fred Dantas – Itapuã

Orquestra de Sergio Benutti – Periperi

Orquestra Zeca Freitas – Liberdade

Orquestra Paulo Primo – Boca do Rio

Sobre as orquestras:

Orquestra Popular Fred Dantas – criada em 1986 pelo maestro, trombonista e pesquisador Frederico Meireles Dantas, merecedor das medalhas Thomé de Souza (Câmara Municipal) e 2 de julho(Prefeitura de Salvador), por sua atuação no cenário cultural da cidade. Com a Orquestra Fred Dantas, foi vencedor de vários concursos carnavalescos de orquestra, ocupando palcos em Ondina, RioVermelho e Praça Municipal. Fred Dantas deu início ao Carnaval do Pelourinho, com a retomada das marchinhas carnavalescas em bailes de  salão. No  ano de  1999 e  no  ano seguinte, desfilou conduzindo 500 músicos no que ficou conhecido como o Bandão do Centro Histórico. A orquestra foi a primeira a converter os novos sucessos da axé-music em arranjos com partituras. A Orquestra Fred Dantas tornou-se referência nacional na recuperação das marchinhas – quando acompanhou cantoras do porte de Marlene e Emilinha Borba. Aqui na Bahia, realizou shows e arranjos exclusivos para Luis Caldas, Myriam Theresa e mais recentemente acompanhando a diva Claudete Macedo.

Orquestra Popular Paulo Primo – Orquestra Popular Paulo Primo – foi fundada no ano 2000 com o objetivo de seguir a tradição de  orquestras  populares  para  realização  de  grandes   bailes  públicos.     Além  de interpretar os grandes sucessos da world music, a orquestra mantém um repertório tradicional de marchinhas e frevos e sempre atua com um repertório atualizado com os sucessos do momento. Em seu currículo acumula inúmeras apresentações, destacando-se entre as mais recentes a direção musical da abertura do carnaval de Salvador em 2017 na Praça Municipal, junto a orquestra Quatro Maestrias; Carnaval 2017 no Pelourinho, Festival da Cidade 2016, Baile da Independência 2016, Abertura do Carnaval de Salvador 2015, Axé Orquestrado, XIII Festival de Música Instrumental da Bahia (Teatro Castro Alves), Revéillon no Eco Resort Praia  do  Forte,  Carnaval no Pelourinho desde 2001, dentre outros grandes eventos.

Orquestra Popular Zeca Freitas – nos últimos vinte anos, realizou memoráveis apresentações no Pelourinho, na Praça Municipal, e para eventos de grandes empresas, como a Petrobras, Odebrecht, apresentações no interior e em outros estados. Fez parte do musical “República Tabaris” com patrocínio da Petrobras, no Teatro Glauber Rocha, numa temporada de um ano, sendo vista por vinte mil pessoas. Zeca Freitas fundou em 1997 a Orquestra “A Fina Flor”, formada pelos melhores instrumentistas da cidade. Acompanhou  Hermeto Pascoal e o Maestro Duda do Recife em edições do Festival Instrumental. Em 2011 Zeca Freitas e sua nova “Orquestra de Todos os Santos”,  com composições próprias, se apresentou no 17ª  e no 18o Festival Instrumental tendo lançado um DVD deste show. Criou e produziu em 1980 o FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DA BAHIA, já na sua 20a edição.

Orquestra Popular Sérgio Benutti – criada para se apresentar em festas bailes e eventos  após vários convites para apresentações em Salvador. É a mais nova orquestra de bailes de Salvador, regida pelo músico Sergio Benutti quem vem de uma larga experiência com orquestras desde quando residia em São Paulo e que  tem participando do meio musical brasileiro por mais de 50 anos. Tocou  no Carnaval de 2012 e 2013 na praça Municipal, ainda em 2013 realizou bailes na  Praça Pedro Arcanjo no Pelourinho e participou das  comemorações de aniversário do Yacht Clube da Bahia, participou do Espicha Verão 2013 na Praça Pedro Arcanjo com o tema Gafieira. Em 2015 participou da abertura do carnaval no Farol da Barra no projeto Axé Orquestrado junto com mais 3 orquestras e também nos palcos dos bairros da PMS.

Sanbone Pagode Orquestra – criada em novembro de 2009, com um propósito inovador, instigante e intrigante, a orquestra é comandada pelo maestro Hugo Sanbone. Os inspiradores do grupo são muitos, mas bem diferentes. De um lado, os russos Stravinsky e Tchaikovsky e o austríaco Mozart. De outro, o trabalho de bandas como Harmonia do Samba e Psirico – da banda liderada por Márcio Victor, classificada por Hugo como “responsável por um dos trabalhos rítmicos mais ricos que o pagode da Bahia já teve”; além da referencia dos ritmos latinos, como salsa, merengue, rumba, cumbia, ska. O repertório é composto por sinfonias de pagode, de autoria do maestro e fundador da orquestra, conceito criado por ele ao promover a fusão outrora impensável do pagode baiano com a música erudita. O maestro Sanbone sempre sonhou tanto com a popularização da música erudita, quanto com a erudição da música popular, especificamente o ritmo homenageado no trabalho tão estigmatizado por grande parcela da população. O trabalho provou seu enorme potencial artístico e comercial vencendo o VII Festival de Música da Educadora FM de Salvador e o I Festival Nacional das Rádios Públicas logo nos primeiros meses após sua fundação.

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