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Debate Cultural: Diretor do Teatro Vila Velha contesta Samuel Celestino
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Cultura
Qua, 18 de Fevereiro de 2009 02:32
Em esclarecimento à nota do jornalista Samuel Celestino em seu blog, intitulada "De volta à campanha: Meireles Macbeth e seu pimpolho", faço aqui alguns apontamentos: O referido jornalista, assim como o personagem Iago, de Shakespeare, se encontra numa árdua e feroz campanha, sem eco algum, em prol da desqualificação do Secretário de Cultura do Estado e, logo, da atual política cultural proposta pelo governo. Até aí, nada contra, já que é livre a manifestação do pensamento e saudável o confronto de idéias. Mas o jornalista não me parece qualificado o bastante para promover tal debate, já que lhe falta a compreensão mais abrangente sobre o movimento cultural por que passa a cidade, pois se mostra verdadeiramente mal informado sobre tais questões.
 
Falta-lhe, por exemplo, conhecimento de que o Teatro GamboaNova, dirigido por Maurício Assunção, está em completo funcionamento e longe de ser um teatro "fantasmão", como escreveu em nota anterior, publicada no jornal ATarde. Pelo contrário, há dois anos o teatro vem se reerguendo após um grande período de ostracismo. O trabalho feito lá merece, no mínimo, respeito.
 
Sobre a nota em seu blog, é salutar esclarecer que quem é absolutamente ignorante – para usar de seus próprios termos – é o tal jornalista, que confunde alhos com bugalhos e imprime inverdades infantis, conduta imprópria à condição de sua profissão.
 
Esclareço: 1) o Teatro Vila Velha é dirigido por mim, Fábio Espírito Santo, que comando esta casa coletiva em conjunto com os seis grupos residentes que aqui trabalham - não por quem o jornalista afirma em sua nota. 2) O Teatro Vila Velha não recebe duas vezes mais dinheiro público do que o Teatro XVIII, como coloca, erroneamente. Muito ao contrário, ganha menos. O Teatro Vila Velha, desde 1995, não recebe do Estado mais do que 30% do que consome de despesas mensais. Os outros 70% são providos pelo trabalho de 100 artistas que aqui convivem. Assim, nestes 40 dias de programação de Verão, oferecemos à cidade mais de 20 oficinas de capacitação e 14 espetáculos em mais de 60 apresentações – tudo isso sempre acompanhado de ações que facilitam o acesso ao público. Nossa atividade é publica e a cidade pode julgar nosso trabalho, o que é perfeitamente condizente com o que acreditamos.
 
Como diretor de uma instituição cultural que este ano completa 45 anos e que tem sua história repleta de respeitáveis contribuições à cultura da Bahia, torço para que a imprensa local continue cumprindo com qualidade seu papel de fomentador de debates sobre assuntos que interessem a toda sociedade. Que possamos saltar do plano do provincianismo em que nos encontramos e passemos verdadeiramente para a mudança na estrutura da política cultural que a Bahia merece ter, mas sempre lhe foi negada.
 
Fábio Espírito Santo
Dramaturgo, diretor e iluminador. Formado em cinema e vídeo.
Atualmente é diretor do Teatro Vila Velha
 
Segue, na íntegra, a nota do jornalista Samuel Celestino.
 
DE VOLTA À CAMPANHA: MEIRELES MACBETH E SEU PIMPOLHO
 
Tinha encerrado a campanha, mas só temporariamente, sobre o desastre que acontece na cultura da Bahia, que tem à frente, como secretário, o desastrado, arrogante e incompetente Márcio Meirelles. Mas volto, a pedido dele, na medida em que escalou um pelego que integra o seu grupo, absolutamente ignorante - um certo e desconhecido Maurício Assunção - para, nesta quarta feira, estabelecer críticas à minha campanha e ao meu jornalismo em defesa da cultura baiana. Com o Macbeth de Província (como é chamado Meirelles) presente numa reunião com instituiçoes que penam para se sustentar financeiramente, o puxa-saco falou para agradar o chefete. Recebeu o troco de Consuelo Pondé de Senna, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, que anunciou que não irá a nenhuma outra reunião desse tipo. Este Assunção, discípulo do secretário, "dirige" o Teatro Vila Velha que recebe mais dinheiro do Estado, dinheiro dos contribuintes (quase duas vezes mais) do que o correto e respeitado Teatro XVIII. O Gamboa nem de longe chega perto. Meirelles tem participação no teatro? Há dúvidas, daí a pergunta. É proprietário? Se não é, por que é ele quem faz as pautas dos grupos e dos artistas, que se apresentam no Vila, e não o seu menino de estimação, Maurício Assunção, que, como mimo do secretário, dirige o teatro? Não pretendia voltar à polêmica, mas a ela retorno para denunciar outras questões que envolvem Márcio Meirelles, o Macbeth de Província. Pena que a cultura da Bahia esteja entregue a um bando de incompetentes dirigido por um secretário que é um zero à esquerda.
 
(Samuel Celestino)

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