Aldeia Nagô
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Bahia é um dos cinco maiores potenciais mercados para financiamento coletivo

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Candice.NarrativasMAB

“Os baianos estão entre os cinco maiores contribuidores para campanhas de financiamento coletivo no Brasil, mas os projetos da Bahia não estão na lista dos ‘Top 5’ do país”. Com esta constatação, Candice Pascoal, sócia-fundadora da Kickante, uma das maiores plataformas de financiamento coletivo nacional, abriu a sua palestra no Museu de Arte da Bahia (MAB), na manhã de hoje (21), em Salvador.

O evento é promovido pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), da secretaria estadual de Cultura (Secult-BA) e marcou a abertura da segunda etapa do programa Narrativas Patrimoniais. À tarde, Candice faz workshop sobre ‘Como fazer uma campanha de financiamento coletivo’, com foco em projetos de patrimônio material e imaterial, além de museus.

“O crowdfunding (financiamento coletivo) democratiza o capital, com acesso direto ao público das rede sociais”, afirma a baiana de Juazeiro, radicada na Holanda. Ela explica que o escritório da empresa, aberto há dois anos em parceria com o irmão, Diogo Pascoal, foi aberto em São Paulo já que capital paulista concentra empresas de startup, termo usado na língua inglesa para se começar uma empresa inovadora, colocando-a em funcionamento.

“Mas isso não significa que os projetos são concentrados no sul do país. Devemos levar em consideração o tempo que passamos nas mídias sociais, já que 70% das contribuições de crowdfunding vêm dessas fontes. Não pense que sua rede de amigos com 100 pessoas resume-se a isso. Esse networking, sistema de suporte, multiplica-se, porque cada amigo tem a sua própria rede de contatos”, diz Candice.

FOMENTOParticiparam da abertura da palestra, o coordenador de Fomento da Superintendência de Promoção Cultural da Secult-BA, Matias Santiago. Para ele, a iniciativa do IPAC amplia as formas de fomento de projetos no momento de abertura dos editais da SecultBA (inscrição até 15 de agosto).

“São formas diferentes e importantes que avançam as políticas culturais. Nos editais existem linhas para patrimônio material e imaterial, que inclui arquitetura e urbanismo, e museus”, afirma Santiago. Além de promover palestra e workshop o ‘Narrativas’ já esteve em cinco cidades, levando palestras e capacitação para proponentes de projetos. O programa do IPAC objetiva ainda difundir redes de financiamento e melhorar o acesso de proponentes aos recursos públicos.

, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipac_ba’ e instagram ‘@ipac.patrimonio’.

Crédito Fotográfico obrigatório Fotos – Lei nº 9610/98 – Ana Paula Nobre/IPAC

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