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Aldeia Nagô
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Cantor moçambicano grava clipe em Salvador 

3 - 4 minutos de leituraModo Leitura

O cantor e percussionista de Moçambique cria releitura de canção do brasileiro Mestre Boa Voz com a Mbira, instrumento milenar no sul da África. Clipe tem produção da artista baiana Nara Couto. com passagem no Terreiro do Bogum e participação da Ialorixá Naadoji

O cantor, compositor e percussionista Otis Selimane lança mais um trabalho que evoca a ancestralidade bantu da cultura afro-brasileira. Em “É tanto que eu peço a Deus”, o artista cria uma releitura da clássica canção do mestre Boa Voz, natural de Petrópolis (RJ), com arranjo musical focado na Mbira, instrumento milenar no sul da África, utilizado por povos que viviam na região entre Zimbabwe, Moçambique e Zambia.

Com uma nova roupagem, a música é recontada pelo artista em forma de prece. “A canção é um agradecimento às boas ações que Deus (independente da crença) tem operado em minha vida e um convite para que reconheçamos o quão grandioso Ele é”, conta. 

O single abre os lançamentos do álbum “Músicas de Mbira e Outros Cantos Bantu”, uma proposta discográfica que reúne contos bantu das regiões que compõem hoje os países de Moçambique, Angola, Zimbabwe, África do Sul e Zâmbia, tendo como fio condutor a Mbira. O trabalho perpassa por um repertório tradicional desses países, além de releitura de composições de artistas afro-brasileiros e do cancioneiro popular.

Clipe em Salvador

O lançamento da música vem acompanhado de um clipe que celebra a religiosidade de matriz africana. Ambientado em Salvador, capital da Bahia, cidade majoritariamente negra e de forte influência Bantu no Brasil – tendo sido palco de grandes momentos da história afro-brasileira, como a Revolta dos Malês -, o clipe passa por espaços primordiais para a cultura e a religiosidade preta. 

De branco, em ode à Oxalá, e descalço, em conexão com o território, Otis caminha e simboliza a trajetória de seus ancestrais. Seus passos seguem pela Feira de São Joaquim, maior feira de comércio popular da cidade, e se encerram com a benção no Terreiro do Bogum Zoogodô Bogum Malê Rundó, com participação da Iyalorisà Naadoji, uma das casas de candomblé mais conhecidas de Salvador. O clipe é produzido por Nara Couto, cantora, compositora, produtora e dançarina soteropolitana. A direção de fotografia é assinada por Edgar Azevedo.

Sobre Otis

Sobre o artista:

Indicado como uma das 100 personalidades mais influentes da Lusofonia pela BANTUMEN em 2024, Otis Selimane Remane é percussionista, baterista, cantor, compositor e educador moçambicano. Se iniciou na música aos 7 anos de idade e aos 10 começou a tocar bateria. Aos 14 anos de idade começou a apresentar-se em shows como músico profissional, tendo tocado em diversos locais em Maputo e Festivais dentro e fora de Moçambique, acompanhando vários artistas moçambicanos e internacionais.

Desde 2015 no Brasil

, desenvolve diversos projetos artísticos e educacionais ligados à cultura africana e afro-brasileira, com destaque para 

sicas de Mbira 

(show e projeto com a Mbira), 

The Otis Project com o lançamento do disco Tumbuluku apresentado no Sesc Jazz 2021 e o seu mais recente show: Renascimento.

No ano de 2018 Otis foi vencedor dos Novos Talentos do Jazz com o The Otis Project, um prêmio que lhe deu destaque e permitiu passar por grandes festivais de jazz do país: 

TUM Sound Festival, Sampa Jazz Festival, Savassi Jazz Festival

. Já realizou duas tournées pela Europa onde passou pela Suécia, França, Portugal, Alemanha e Noruega tocando em festivais importantes como o 

Festival de Sines em Portugal 

e o Oslo Afro Arts Festival, na Noruega.

Com o projeto Músicas de Mbira lançou em 2024 uma série audiovisual convidando vários artistas brasileiros e africanos para colaborarem na produção de Episódios que visavam mesclar a música brasileira com instrumentos tradicionais moçambicanos.

Além dos trabalhos autorais, colabora com outros artistas no Brasil, como Tássia Reis, Tiganá Santana, Nara Couto, Marissol Mwaba, François Muleka, Dandara Manoela, Curumin, Hodari, Iara Rennó, Sued Nunes, Anelis Assumpção, Luedji Luna, etc.

Clipe: É tanto que eu Peço a Deus – Otis Selimane

Ficha técnica:

Roteiro e direção: @nara_couto 

Direção criativa: @edgarazevedo e Nara Couto 

Direção de fotografia: Edgar Azevedo 

Assistentes: @jonasbran_ 

Cinegrafista: George Cruz

Edição: @nataraney 

Cor e finalização: @pauloalberto

Edição Reeals : @raoos_irie

Produção executiva: Nara Couto

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