Domingueiras II. Por Sérgio Guerra
Esta semana deveria ser de Geddel, “Ma Vue”, ex-(s) ministro de um governo golpista, imoral e temerário, denunciado, flagrado e gravado, e assumidamente, réu confesso e, de pronto e espertamente, renunciatário, tendo em vista que a
sua “advocacia administrativa”, nome bonito para a pressão desonesta para a liberação por parte do IPHAN, órgão do Ministério da Cultura, encarregado de cuidar das áreas “tombadas” como parte do Patrimônio Nacional é que seria agredida por um monstrengo imobiliário de interesse escuso do “ex” que alegava ter “comprado” um “AP”, seria do “Minha Casa, Minha Vida?”.
Infelizmente, para nós cidadãos comprometidos, verdadeiramente, em “passar o Brasil”, totalmente e não como costuma acontecer, como agora, dirigida para a esquerda, parcial, seletiva e tendenciosamente, a morte de Fidel Castro, literalmente, “roubou a cena”, e permitiu que o escândalo Geddel/Temer fosse, imediatamente, sucedido pelo herói revolucionário, apelidado por significativa parte da grande mídia capitalista, corrupta e desonesta de “ditador”.
Entretanto, mal se iniciava o périplo fidelista que viajaria por grande parte da lha para que suas cinzas fossem reverenciadas pelo seu povo e reafirmasse os seus ideais de liberdade, frente aos EUA, igualdade no tratamento de primeira linha de assistência social, educação e saúde para tod@s, eis que acontece a terrível tragédia do time da Chapecoense, vitimado pela “armengajem”, corrupção e outras mazelas que as investigações deverão, se realizadas honestamente, revelar, inclusive apontando o envolvimento de altas autoridades e personalidades do mundo futebolístico.
Enfim, e por fim, os raios, tempestades e trovões da rainha Yansã, às vezes tidas como Santa Bárbara pelos católicos, anunciam debaixo de chuvas, é claro, que começou, indiscutivelmente, o inicio do “rosário (boas) das festas de fim, e começo, de Ano Novo. E assim Geddel, o eterno “anão do orçamento e da política nacional” se esconderá da justiça e da mídia, até que um novo golpe lhe possibilite, com a sua família e outras tantas deste Brasil varonil, voltar de novo ao grande palco de nossa tragédia política e social nacional. Até que o machado de Xangô nos faça justiça, finalmente.
Aliás, estes episódios de Geddel/Temer e Chapecoense se forem investigados, criteriosa, honesta e profundamente, nos darão uma grande oportunidade de revelar os verdadeiros subterrâneos da corrupção e desonestidade de nossa política e como eles se ramificam pelos vários setores da vida nacional, principalmente, na economia, no futebol e em toda a sociedade. Aguardemos!
ÊPAREI, YANSÃ!
OBS:
1. Escrevo estes pequenos textos com a devida de licença de meus guias Gildecí, Jaime Sodré e Marlon, os “pais da matéria;
2. ÊPARREY, YANSÃ!
3. VAMOS LÁ, MOÇADA! TOU INDO PRO PELÔ! FUI!
Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação – BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.
Presidente do Instituto Ze Olivio IZO
Cronista do site “Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina”.