Flica 2017 terá programação especial promovida pelo grupo Odebrecht
O Grupo Odebrecht marca presença entre os apoiadores da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece de 5 a 8 de outubro no Recôncavo Baiano. A programação foi lançada hoje em encontro com a Imprensa na sede do grupo, na Paralela.
Participaram do evento o responsável pela Comunicação na Odebrecht S.A, Marcelo Gentil; os organizadores da Flica, o empresário Marcus Ferreira, da Icontent e o escritor Aurélio Schommer; Mira Silva, da Fliquinha; Raíssa Martins, do projeto Livres Livros; e Gabriel Macedo e Carol de Jesus, do projeto Espaço Musical.
Este é o sexto ano consecutivo em que o Grupo apoia a Flica que, nesta edição homenageia o jornalista e poeta Rui Espinheira Filho e volta a reunir autores nacionais e estrangeiros. O Grupo Odebrecht vai participar com um conteúdo voltado para a literatura infantil desenvolvido pelo projeto Livres Livros, doar de cerca de 1.300 obras, além de promover shows musicais e uma exposição que narra a trajetória da empresa no apoio à cultura e às artes na Bahia, no Brasil e no exterior.
Para desenvolver o tema A Magia das Histórias, um charmoso e diferenciado espaço está sendo construído em Cachoeira a partir de material reciclável e será totalmente aberto ao público. No local serão desenvolvidas diversas atividades. “Será um espaço de convívio onde vamos realizar oficinas de sussurro poético e contação de histórias com Renata Fernandes, Sandra Popov e Saula Chequer”, afirma Raíssa Martins, da Livres Livros.
A programação ainda inclui a distribuição de livros do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica Clarival do Prado Valladares e de outros títulos em todas as mesas literárias da Flica. No dia 6 de outubro, sexta-feira, está prevista a apresentação da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia. Além disso, será feita a doação da primeira minibiblioteca da Livres Livros.
No sábado (7), o destaque é um show infantil com o grupo Espaço Musical que ensina música para as crianças de forma lúdica. “Já temos 90 turmas espalhadas por Salvador”, conta Gabriel Macedo que desenvolveu uma metodologia própria para capacitar professores a promover iniciação musical com meninos e meninas.
Apoio à Cultura
Marcelo Gentil destacou o compromisso da Odebrecht em apoiar e contribuir para a preservação do patrimônio cultural das comunidades e países onde atua, investindo em projetos que resgatam valores artísticos e estimulam a reflexão e o debate de questões socioculturais.
“Desde 1959 o Grupo Odebrecht tem apoiado a arte em suas múltiplas dimensões, principalmente em projetos nas áreas de Literatura, Artes Plásticas, Dança e Recuperação Arquitetônica. Esta longa trajetória de apoio ao segmento cultural é o tema da exposição que será montada em Cachoeira”, afirma Marcelo Gentil.
A mostra é composta por 14 painéis e 28 lâminas que mostram discos e livros de artistas e grupos culturais que foram patrocinados pelo grupo. Muitos tiveram esse apoio no início da carreira, bem antes de terem o trabalho reconhecido e de se tornarem famosos. É o caso do primeiro disco do Ilê Ayiê, cuja capa faz parte da exposição.
O escritor Aurélio Schommer, um dos organizadores da Flica, destacou o apoio que sempre encontraram no Grupo Odebrecht e a tradição da empresa em fomentar a cultura. “Não existe transformação sem investimento. Nossos destinos se encontraram porque a Odebrecht e a Flica estão voltadas para o desenvolvimento de saberes e fazeres”, avalia. Para ele, um dos méritos da Flica está em promover o encontro entre escritores e leitores. “A Flica estimula a convivência e a aproximação entre pessoas que amam a Literatura”, afirma Schommer.
Biblioteca Hertha Odebrecht
Esta tradição de mecenato cultural pode ser conferida na Biblioteca Hertha Odebrecht, situada na sede do grupo, em Salvador. Com 10 mil títulos, a biblioteca nasceu a partir da doação do acervo pessoal de Norberto Odebrecht, fundador do grupo.
Hoje o espaço abriga algumas raridades, como uma edição do primeiro Dicionário das Famílias Brasileiras, de Carlos Eduardo de Almeida Barata e Antônio Henrique da Cunha Bueno. Nas prateleiras, obras de Machado de Assis, Proust, Roberto Campos e muitos outros autores. Publicações diversas que incluem, ainda, a Constituição de vários países.
A biblioteca também guarda os mais de 350 títulos publicados pela Fundação Odebrecht – braço cultural do grupo. Edições primorosas facilmente reconhecidas como livros de arte. Raridades como uma biografia do maestro Tom Jobim composta de dois discos em vinil e fotos raras da infância e da família de um dos mais importantes compositores da música brasileira.
Merece destaque um livro que traz poemas de Castro Alves ilustrados por artistas como Carlos Bastos, Juarez Paraíso e Caribé. A edição de capa dura é um deleite. Também chama a atenção o livro Ewé, The Use of Plants in Yoruba Society (Ewé, O Uso das Plantas na Sociedade Yourubá), de 1995, assinado pelo fotógrafo e etnólogo Pierre Fatumbi Verger com prefácio do escritor Jorge Amado.
Homenageado
Em 2017 o homenageado da Flica é o escritor e poeta Rui Espinheira Filho. Autor de mais de 20 livros, ele ganhou diversos prêmios, como o Nacional de Poesia Cruz e Sousa, Nestlé, Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores, de Poesia da Academia Brasileira de Letras, Portugal Telecom, Rio de Literatura, além de ganhar o Jabuti. Tem contos e poemas publicados em diversas antologias no Brasil e em outros países como Portugal, Itália, França, Espanha e Estados Unidos.
Sobre o Grupo Odebrecht
Fundada em 1944, a Odebrecht é um grupo brasileiro com presença global. Atua nos segmentos de engenharia e construção, química e petroquímica, bioenergia, investimentos e concessões, imobiliário, óleo e gás, naval, transporte e logística. Presente em 25 países, o Grupo integra 80 mil profissionais de 80 diferentes nacionalidades e exporta produtos e serviços para mais de 90 países.
Governança e Conformidade
Nos últimos meses, o Grupo Odebrecht promoveu profundas transformações. A empresa recriou sua governança, reforçou seu sistema de conformidade, renovou lideranças, trouxe membros independentes para os conselhos de administração e está pagando uma das mais altas multas em acordos de leniência, tudo para promover uma atuação Ética, Íntegra e Transparente. A empresa reconheceu seus erros e recomeçou a sua trajetória em novo patamar. Viramos a página e já estamos vivendo a Odebrecht do futuro”, garante Marcelo Gentil.