Aldeia Nagô
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Julinha mergulha em memórias afetivas em “APRUMAR”

4 - 5 minutos de leituraModo Leitura

Composto por 4 faixas, o EP nasce como a primeira parte de seu novo álbum

A magia que envolve memórias afetivas e inebriantes é o pano de fundo ideal para Julinha contar suas histórias em “APRUMAR”, novo EP que estará disponível em todas as plataformas no próximo dia 16 de outubro. O projeto é a primeira parte de um álbum dividido em dois lançamentos e ganha vida ao longo de 3 faixas autorais e uma releitura de uma memorável canção do repertório popular nordestino.

“APRUMAR” nasce da relação íntima que Julinha cultiva com Riachão do Jacuípe, município localizado no estado da Bahia e seu lugar de origem. Ainda que radicada em Salvador, seus sonhos se constroem sempre a partir dos vislumbres de uma juventude que via o belo entre mandacarus, carcarás, velames e lajedos. A artista apresenta um trabalho maduro que reflete suas vivências, onde abundância e aridez se confundem em uma poesia autêntica.

“Costumo dizer que infância é marca de nascença. Não foi uma escolha entrar nessa atmosfera regional, a faixas foram se revelando irmãs nesse contexto a medida que nasciam, o imaginário estava posto”

O disco passeia por entre elementos de forró, aboio, brega e ritmos latinos enquanto reflete uma musicalidade potente que conversa diretamente com sua identidade visual construída a partir de uma imersão em Riachão do Jacuípe. Para ajudar a construir tais cenários, Julinha conta com a colaboração de Cuper e Jalmy na produção musical, com Camila Schindler na parte gráfica, figurino de Larissa Couto, assistência de Raissa Macedo e com a produção executiva de Geovana Araujo Marques.

“Aprumar é fruto da escuta da minha vida. Essa diversidade que mistura facetas da música popular, tem fundamentos que vão da oralidade a industria do rádio. Das ladainhas que embalam o canto intuitivo das devotas de Santo Antônio ao romântico quente do brega vendido na FM”

Sobre Julinha

Cantora, compositora, publicitária de formação e estudante de Música Popular na UFBA, Julinha é natural de Riachão do Jacuípe, interior da Bahia. Sua juventude sertaneja se reflete no seu rico imaginário repleto de cenários, personas e causos. Imagens essas que refletem na sua maneira de compor e entoar seu canto. Julinha começou profissionalmente na música em 2018 cantando no Samba do Vai Kem Ké, grupo de Samba Junino do Maestro Augusto Conceição. De lá pra cá, Julinha participou de grupos como o Trio Água Doce e a banda Brega y Cana, lançando em 2022 sua carreira solo com a canção autoral “Besta pra rir”. Em seguida, lançou sua famosa releitura do brega “Tortura de amor” de Waldick Soriano e a canção “Chuva de Abril”, finalista no Festival Educadora FM, com produção de Jalmy, Ícaro Sá na percussão e Rayra Maiara no cavaco. A cantora já passou com o seu show Aprumar por palcos como a Sala do Coro, no Teatro Castro Alves e o Teatro Gamboa. Atualmente, Julinha tem feito mensalmente o seu show “Bregas que você quase esqueceu” na Casa da Mãe, famoso espaço cultural no Rio Vermelho. No show, que já é sucesso de público, ela canta clássicos da música “brega” brasileira ou como a mesma diz: música romântica mal compreendida.

Faixa a Faixa

Bolero Magia: A canção Bolero magia mostra uma faceta brilhante de Julinha: o romantismo atrelado ao brega. Letra e cadência intensas, trazem uma performance inconfundível de quem se sente muito confortável cantando o amor, alcançando graves e agudos de forma inconfundível.

Dona: Dona fala da silenciosa chegada do primeiro amor, da descoberta dos sentidos. A mesma canção também fala da volta do primeiro amor já maduro, com outra perspectiva. O ritmo embala num delicioso estar de paixão.

Arrebol: A releitura da canção Arrebol, de Dominguinhos e Anastácia, nasce como uma “experimentação”. Segundo Julinha, a música é permissiva e dá margem pra inventividade, sendo inevitável trazê-la para o disco, visto que também dialoga com a poesia sertaneja. “Arrebol também têm um quê de olhar pro horizonte como quem espera”, disse a cantora.

Galope no Silêncio: Galope no silêncio é um flerte com a liberdade. Trás em seus versos uma força imagética muito forte, descrevendo em letra e ritmo um galopar veloz feito em círculos. A canção trás uma conflituosa vontade de romper com os caminhos rotineiros depois de conhecer um amor impossível.

Ficha Técnica

Direção Artística Geral: Julinha

Produtores Musicais: Cuper e Jalmy

Assessoria de Comunicação: Alá Comunicação e Hilza Cordeiro

Fotos de divulgação e capa parte 1: Camila Schindler

Styling divulgação e capa parte 1: Larissa Couto

Produção Executiva e Manager: Geovana Araujo Marques

Assistente de Produção: Raissa Macedo

Arrebol

Autores: Dominguinhos, Anastacia

Baixo, Guitarra e Guitarra Baiana: Cuper

Violões: Jalmy

Beat: Jalmy e Cuper

Sanfona e Synth: Pedro Regada

Bolero Magia

Autoria: Julinha

Baixo e Guitarra: Cuper

Violões: Jalmy

Beat: Jalmy e Cuper

Dona

Autoria: Julinha

Baixo, Guitarra: Cuper

Violões: Jalmy

Trompete: Normando

Beat: Jalmy e Cuper

Galope no Silêncio

Autoria: Julinha

Baixo e Guitarra: Cuper

Violões e Viola Caipira: Jalmy

Beat: Jalmy e Cuper

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