Domingueiras CCCLXXII. Por Sérgio Guerra |
Seg, 07 de Março de 2022 03:58 |
Intensifica-se cada vez mais, a frequência de calúnias inverossímeis, insinuações maldosas e mentiras políticas, (as “fake news” para os anglófilos ou anglófonos) na guerra midiática entre os países dependentes dos EUA e OTAN contra a Rússia, crescentemente isolada, pelo menos, para a grande imprensa internacional, nesta “guerra contra a Ucrânia”, que parece não ter mais fim, até a reconquista provisória desta região que, juntamente com a Criméia, tem feito parte de um império turco,russo ou ucraniano, ora com o domínio de um, ora de outro, desde os tempos medievo-modernos. Não se pode negar que, neste momento, a Rússia seja a potência invasora, mesmo que baseada no princípio da autodefesa de sua integridade, que julga ameaçada pela entrada da Ucrânia, na Organização do Tratado do Atlântico Norte (?), a OTAN, lembrando que este último país está a milhares de quilômetros de distância do que seria, teoricamente, o objetivo desta instituição, previamente definida como destinada a proteção de seus membros. Vale lembrar que este mesmo princípio, foi usado pelos EUA não só contra Cuba, porém, também para a invasão do Iraque (cadê suas “armas de destruição em massa ou mesmo nucleares”) etc. Lamentando não dispor de espaço suficiente, nesta coluna, para discutir as várias nuances que tem este conflito e seu papel na política econômica e estratégica, basta lembrar que até a China, atual opositora maior dos EUA, também está aliada a Rússia e de olho nos mercados derivados dos dois. Enfim, na medida do possível, pretendemos voltar a este tema tão complexo, multifacetado, sofisticado e tensionado, no mundo do hoje, especialmente pelo local e papel que representa em várias dimensões e sentidos. Prá não dizer que não falei do Brasil, em plena efervescência pré-eleitoral, com vários prováveis pretendentes sem base e algumas bases procurando um candidato para uma “3ª Via”, os ex-apoiadores do presidente, debandando para outros lados, inclusive, de um dos seus ex-ministros, todos se dizendo “arrependidos”, mas disponíveis para novas aventuras anti lulo-petista, como um ex-quase futuro, pretendente a pré-candidato ao governo de São Paulo, alegando uma “visita humanitária a Ucrânia”, produziu uma série de observações asquerosas, prá dizer o mínimo, sobre as refugiadas deste país, que aterrorizou a todxs. Eh, Brasil! NB) O Brasil já ultrapassou o número de 652 mil mortos. Sérgio Guerra. |
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