Domingueiras CCCLXXVII. Por Sérgio Guerra |
Sex, 15 de Abril de 2022 22:49 |
Esta eleição presidencial de 2022 parece, definitivamente, salvo algum grande acidente, ou incidente, de percurso, polarizada entre o presidente em exercício, com cerca de 30% das intenções de voto, com todos as suas manobras, truques e o oportunístico “uso da caneta e do Diário Oficial”, como se diz popularmente, o que lhe confere um grande poder de barganha e compra de votos, tanto de congressistas como de populares, esses nas votações de “políticas de bondades” e estes nas próprias disputas pessoais, partidárias e mesmo políticas eleitorais deste ano, como tem sido feito também nos governos anteriores.
Por outro lado, o “sempiterno candidato Lula”, “favorito e vencedor” nos últimos 20 anos, com cerca de 40º, salvo quando é proibido pela legislação político-eleitoral, ou alguma intromissão e proibição, autoritária, desonesta e indevida, por alguma “autoridade de ocasião”, convencida pelos seus opositores, e, principalmente, do PT, a exemplo do que aconteceu na eleição anterior, de 2018, que viabilizou a vitória do atual presidente e valeu o “prêmio de ministro da Justiça”, ao “potentado de Curitiba e inventor da “Operação Lava Jato”, atualmente conhecida como “Vaza Jato”, devidas as sucessivas anulações e suspeições, reconhecidas pelas instâncias superiores da Justiça, claro que “depois de passadas as eleições”. Por outro lado, o “ex-quase-futuro-pré-candidato”, Moro, também ex-ministro de Bolsonaro, apesar de ter estado em 3º lugar, tendo algo próximo dos 10%, realizou uma manobra, “sem combinar com os russos”, como diria o folclórico Mané Garrincha, e vive hoje o dilema de se dizer “ainda candidato”, apesar do veto da diretoria executiva de seu novo partido, ou de grande parte dela, depois de ter se lançado “pré-candidato, renunciado e renunciado a renúncia”. Parece sonhar que os seus números favoráveis nas empresas de pesquisa eleitoral, torne compensador, para a ampliação da bancada da “União Brasil” a sua candidatura, que se pretende ameaçar a ida do presidente para o 2º turno e, quiçá, vencer Lula no final. Devido a confusa e extensa qualidade do tema, e as confusões em seu torno, deixamos a sua conclusão para as “DOMINGUEIRAS” seguintes, ou, talvez, numa das próximas “COTIDIANAS”. 10/04/2022. Sérgio Guerra. |
Última atualização em Dom, 01 de Maio de 2022 22:56 |
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