Spinosas sem Mônada? Por Rilton Primo |
Dom, 18 de Dezembro de 2022 04:46 |
E, por não falar em espiral, destino, tempo relativo, fica uma sugestão, reflexão, par de ecos.
Sugiro que, quem não viu, veja Rei da Comédia, estrelado por Robert de Niro e Jerry L.
Surrealista, em uma frase, Pupkin (De Niro) revela porque sequestrou o apresentador do stand-up mais famoso dos EUA para substituí-lo, por apenas uma apresentação, e logo ser preso:
Prefiro ser Rei, por uma noite, que idiota a vida inteira!
Audiências à parte, o poeta Hölderlin chegou à parelha equação:
Por um dia, fui como um Deus. É quanto basta.
Parece que as celebridades das artes, do pensamento, da escola cínica, com numerosas exceções, não se apegam à vida pelo relógio, mas pelo que o faz irrelevante.
René Descartes dizia, à moda geométrica digna de Spinosa, que o bom senso parece ser a coisa mais bem repartida que existe, já que todos tendem a pensar que o possuem igualmente.
Para concluir, à maneira de filosofar americana, ou com uma pistola na mão, em Blade Runner:
A estrela que brilha mais forte... se apaga em menos tempo.
Então, o ser ou não ser do humanismo de Shakespeare se retraduz, ecoa hoje, em morrer uma única vez, ou antes dela..
Rilton Primo
Consultor em Ciências Sociais Aplicadas | CEALA |
Última atualização em Seg, 19 de Dezembro de 2022 05:13 |
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