As manchetes sobre as mortes de personalidades, como o Papa Emérito e Pelé, bem como a fuga do ex-presidente e a inusitada “não passagem de faixas”, em breve desaparecerão das grandes mídias, porque a vida segue e coisas mais importantes e duradouras acontecerão, necessariamente. Claro está que não deixarão de ser lembrados, eventual e constantemente, os fatos inusitados que estão ocorrendo neste Brasil, em mudança, posto que tentativas de “atos terroristas” e “abandono do governo”, por diversas autoridades do governo, a começar pelo presidente, ficarão marcados em nossa história republicana.

Muito efetivamente, o que permanecerá na mídia será o novo governo/era que ora se inicia, posto que, de fato, se tratará de um novo paradigma de exercício do poder, mais aberto e democrático, diferentemente do confuso mandato que se encerra, abandonado, esvaziado e melancolicamente. Deste modo, o novo tempo, que ora se inicia, traz o compromisso de “reconstrução e reorganização” da economia e vida nacional, desestruturada violentamente e completamente endividada pelo (des) governo que, felizmente, ora se finda.

Temos a certeza de que esta infeliz quadra da vida nacional, que ora se finaliza, breve ficará mais no “folclore” da nossa política, pelas atuações e vergonhosas expressões presidenciais, como “imbrochável”, que mais se prestam a conversas masculinas, de baixo nível em “botequins de quinta categoria” do que, como foi dito, em momentos solenes, como é o caso, o da “Celebração dos 200 anos de nossa independência”. Enfim, este período que, repetimos, ora se finda, rapidamente passará e dele só restarão lembranças do grotesco como parte dos mais baixos momentos estilísticos da política nacional.

Enfim, com o retorno de Lula ao governo, o Brasil volta ao “concerto das nações” como protagonista central da resolução das questões ambientais e climáticas, neste momento em que a multiplicação de catástrofes nos desperta para a necessidade de mudarmos nossas posturas, sob pena de passarmos a viver situações definitivas e incontornáveis de degradação da vida na terra, criadas pelas intervenções irresponsáveis de todos nós, seres humanos. LULA LÁ!

Sérgio Guerra

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