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De Lady Eva a Dona Evanice, passando pelo jornalismo Wanda por Malu Fontes
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Sáb, 25 de Janeiro de 2014 14:29

Malu_Fontes2Quando eu estava na faculdade, lá no século passado, eu e meus colegas, todos já trabalhados na perversão e na acidez, líamos com picardia as notinhas sobre o grand monde da então artistagem baiana.

Quem assinava os textos era uma espécie de Wanda Chase versão impressa da época: Lady Eva. Todas as estrelas da Bahia e suas eminências pardas queriam ter uma relação de unha e cutícula com Lady Eva. Lembra, Chico Vivas?! Apois! Dizem que eu sou cruel. Eu?! O mundo é que é hostil que só a zorra.

Hoje, vendo o Bahia Meio Dia, quem aparece como uma das personagens de uma matéria sobre aposentados, resignada ao anonimato quanto à sua condição de amiga das estrelas por tantos anos? Lady Eva! E agora reduzida pela repórter ao mero vocativo "Dona Evanice". Estava ali escalada para falar das agruras dos aposentados por conta do fator previdenciário e para dizer o quanto
da sua aposentadoria é consumida na conta da farmácia.

Senti saudades de Lady Eva e pensei no quanto os famosos - e os coleguinhas jornalistas que já davam os primeiros passos em assessorais meio promiscuazinhas - a bajulavam no passado. Tão vendo? Quando digo que jornalista que fica fingindo que é artista e vive posando em fotinha com estrelas baianas do axé não soma pontos pro juízo final, vocês não acreditam... "Dona Evanice" que o diga. Os saltitantes dos curraizinhos vips de hoje serão amanhã reduzidos a personagens de matérias sobre o controle dos melasmas na terceira idade ou, com sorte, sobre a coisa linda que são umas aulinhas vespertinas de dança de salão para septuagenários. Vão pensando que a pulseirinha VIP vai chegar junto com o fator previdenciário...

Malu Fontes Eu também fiquei, ao vê-la reduzida a esse enquadramento, Maurício. Por isso escrevi. É meu jeito avessado de ver as coisas. Ela deveria estar trabalhando, ter espaço, blog, site. Tanta gente que não sabe um A da Bahia por aí, dizendo coisas e ganhando algum din din com isso e ela sendo fonte tão somente para a via crucis dos aposentados?

Malu Fontes Olha aqui, Mauricio Tavares, a matéria já abre com ela sem passado. Quem, no jornalismo baiano há mais de uma década não tem obrigação de saber que Lady Eva é Lady Eva, tem um passado e não deveria ser introduzida já assim, como uma sem currículo chamada de Dona Evanice?! http://g1.globo.com/.../aposentados-fazem.../3095244/

Categoria pede a alteração nas leis que corrigem o valor da aposentadoria.


Malu Fontes Mauricio Tavares Está bonita, bem cuidada, com aparência e a cara boa que sempre teve. Achei. Se o tom da matéria era de lamento, ela não estava ali com cara de queixosa, mas de reclamante digna. Mas se era para ilustrar aquilo, poderiam ter aberto mão dela. Por que não a entrevistam nos Mosaico e Bahia Revista da vida, sobre a memória recente do carnaval, o mercado local da fama, etc.? Sobre aposentadoria de jornalistas, ora, vão ao sindicato. Ou que a enquadrassem como devido, que falassem dos anos dedicados aos nossos jornalecos.
22 de janeiro às 18:42 • Editado • Curtir • 6

Yto Lao Evanice era a Lady, um tipo de referência da época. Sempre muito simpática, reverenciada e acessível. Diferente de tipo abominável como o tal (vomitando) Marrom, que faz um trabalho q não chega aos pés de Evanice, mas se julga uma estrela, que quer aparecer mais q os Artistas.
22 de janeiro às 23:13 • Editado • Curtir

Isana Pontes Compartilhei, Malu Fontes Chato ver Eva como chamariz de passeata de aposentados, qdo deveria seguir no jornalismo pelo acervo e competência. SIM, fazem falta s/ alfinetadas divertidas, consistentes e bem escritas. Diferente de notas babonas de selvies que $e mantém tirando foto$ e onda — abraçando e elogiando artistas e políticos, dos quais se sentem "íntimos".
22 de janeiro às 19:40 • Editado • Curtir • 2

Denis Rivera Gente, Evanice Maria Dos Santos tem face. Vai gostar de ler vc Malu Fontes e todos. Lady Eva é uma dama que não tem o direito de usar o nome pelo qual ficou mais conhecida: o Lady Eva. Era coluna obrigatória de quem queria ser alguém e de quem era alguém! E dos jornalistas, claro! Evanice nunca teve muita papa na língua não... Figura impar!
23 de janeiro às 02:33 • Curtir • 1

Denis Rivera Agora... faltou editor! Se bem que, na TV BAHIA de hoje, quem "é do tempo" de Lady Eva? Leu Lady Eva? Contando rápido, talvez 3 pessoas: Anna Valéria Colares, Katia Guzzo e a própria Wanda Chase. No mais, é o tempo Tchê...
23 de janeiro às 02:38 • Curtir • 3

Isana Pontes Encontrei Evanice Maria Dos Santos, ano passado, fazendo a certidão digital. Eva me contou esta história a qual Denis Rivera se refere: que não tem + o direito de usar o pseudônimo Lady Eva, pq o jornal comprara a marca. De que adianta comprar a marca, se a inteligência que faz a coluna não é a mesma? Identidade profissional é pessoal e intransferível! (hehhe)
23 de janeiro às 14:15 • Editado • Curtir • 2

Malu Fontes Isana Pontes e Denis Rivera - O jornal comprou a marca (dela mesma? pagou a ela?) ou foi a um cartório e registrou, fazendo com que, assim, ela seja proibida de usá-la? Quero voltar para o útero de mamãe.
23 de janeiro às 09:55 • Curtir • 2

Isana Pontes É sim, Denis Rivera. O jornal foi na frente e registrou o direito exclusivo de uso da marca Lady Eva. Isso é, registrado em cartório e, no Instituto de Marcas de Patentes, é paga a manutenção. Tem de ser renovado todos os anos. Eu comprei a marca Tela Verde, quando criei a série, como produtora independente, para a TV Aratu. Paguei uns 3 anos. Depois desisti.

Evanice Maria Dos Santos Pois é Malu, e todo o pessoal que me viu na TV falando da condição de aposentado. A matéria não foi inteira, pra variar, em situações em que só interessa o desconforto. Na verdade a matéria que foi produzida na minha residência, deixou de divulgar que sou um exemplo de superação e que não me encontro no ostracismo, apesar da previdência, e que meu afastamento do jornalismo foi por problemas de saúde e de perda sucessiva de seis familiares, acometidos de doenças graves, câncer e avc, reduzindo a quatro uma família de 10 pessoas, com idades entre 48 e 68 anos, num espaço de seis anos. Então isso pode ser entendido como uma tragédia, pois se trata de uma questão genética, pois dos quatro irmãos que restaram, dois são incapazes.

Acompanhei nos últimos dez anos, todo o sofrimento e morte deles Não desejo para ninguém tantos sofrimentos e desafios, anos após anos. Mas, ainda assim, continuei com minha atividade profissional, de forma mais tranquila, pesquisando documentos e escrevendo textos para edição de livros e divulgação, que em breve será lançado, cujo trabalho teve a cuidadosa supervisão e editoração da eficiente jornalista e bibliotecária, Gilka Bandeira, amiga desde os tempos da Facom, década de 70. Tenho ainda a favor da minha vitalidade e superação, a conclusão do curso de Pós Graduação em Metodologia do Ensino Superior ( bolsa), pela Olga Mettig, que me proporcionou ampliar a visão de vida e penetrar nos meandros da pedagogia, capacitando-me a mensurar a realidade da educação brasileira e seus abismos. Atualmente estudo inglês pelo método teosófico do Instituto Mundial de Idiomas, para atuar num projeto dos meus sonhos. Aliás, sempre tenho a oportunidade de atuar em projetos socioeducativos, cumprindo com o meu dever de cidadã. E nessa condição, lidero movimento coletivo vitorioso em defesa de direitos econômicos, no condomínio onde moro, ganhando recentemente na justiça processos movidos contra mim, inclusive envolvendo um advogado, causa que foi parar na OAB/ Ministério Público, Delegacia de Polícia e Tribunal de Justiça Criminal.

Com todo orgulho, chego aos 66 anos, sentindo-me muito mais capaz que antes, satisfeita comigo mesmo e agradecendo a Deus por tudo que conquistei e conquisto com minhas lutas, exibindo o meu maior troféu, concebido aos 43 anos. Ele é Danilo, a cereja do meu bolo, que me acena com alegrias por ser um jovem de 23 anos, ativo e bastante saudável, que se prepara para uma carreira na área tecnológica, e já atua como cadista nos projetos de requalificação urbana de Salvador, sonhando em altos voos na engenharia eletro mecânica. Para concluir, digo a você Malu, aos meus queridos amigos e colegas, que independente da minha hipertensão crônica e incômodos cardiovasculares, da previdência, de uma edição de matéria truncada, e dos que se espantam com o meu recesso jornalístico, que é um equívoco pensar que estou no limbo da vida. O jornalismo, já na última etapa de mais de 20 anos de colunismo me proporcionou momentos prazerosos. Mas eu bem sei que nem sempre foi assim. Nos anos 70, ser jornalista não era tão fácil como agora, quando a mídia vivia sob censura.

Entretanto, havia um jornalismo mais independente, como o Jornal da Bahia e a Tribuna da Bahia, os quais tiveram a honra de trabalhar e muito aprendi, pois a orientação de chefes e editores era desenvolver o espírito jornalístico investigativo e ao mesmo tempo sutil e criativo nos textos, para fugir às perseguições e o empastelamento das edições. E desse modo muita coisa foi publicada e só percebida pelos iniciados e a quem interessava a informação. Lembro-me das visitas das quartas-feiras na Lemos Brito, para saber das notícias dos presos políticos, dentre eles Paulo Pontes, Aloísio Valério e Theodomiro Romeiro dos Santos, que recentemente depôs na Comissão da Verdade. Era como se fosse uma inocente útil fazendo ponte com os advogados Pedreira Lapa, Ronildo Noblat, Dr. Guimarães, ( já falecidos ), Padre Renzo e outros tantos que não lembro do nome agora. Tenho saudades desse tempo de aprendizado de perigosos contatos, mas de uma rica experiência que as novas gerações de jornalistas raramente terão.

Editores e chefes eram bastante rigorosos e exigiam dos repórteres espírito investigativo Fiz poucos mais fiéis amigos, até porque. por contas das minhas críticas, recebia ameaças e era Tomo emprestado conhecida frase poética de Fernando Pessoa: Tudo, tudo vale a pena se a alma não é pequena. Para quem me conhece de perto, sabe que nunca fui de intimidade com as estrelas da "música baiana". O que havia era uma relação de respeito e temor pelas minhas críticas. O que fiz, e de novo faria, foi prestigiar os verdadeiros talentos, quase sempre abafados pelo poder da grana de grandes produtoras e produtores, miópes, mais preocupados no retorno rápido de seus investimentos, olhando os artistas como se olha um catálogo de negócios fáceis, manipuláveis. Ainda que sejam nuvens passageiras
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Lucia Correia Lima OSTRACISMO NÃO !!!! - Malu Fontes como uma excelente profissional que sempre demostrou SER - e não ESTAR - está como a maioria dos jornalistas fazendo análises capengas, pela metade, sem aprofundar. Acompanho de perto a vida de Evanice Maria Dos Santos, e sei o quanto ela tem produzido, seja em sua pós-graduação; seu curso de inglês (somos colegas); seu livro sobre personagem muito interessante; suas poesias, e bote etc nisto. Eva como assessora da ASAPREV se especializou nas QUESTÕES PREVIDENCIÁRIAS e hoje é uma fonte profunda - sabe de todo o processo dos vários assaltos; DESVIOS DE VERBAS PARA PROGRAMAS ELEITOREIROS, cometido contra o INSS, que está ameaçada de PRIVATIZAÇÃO POR SER A SEGUNDA MAIOR ARRECADAÇÃO DO PAÍS, DEPOIS DA RECEITA FEDERAL –

faça matéria Malu ! OS MILHÕES DE APOSENTADOS DO BRASIL IRÃO LHE TRANSFORMAR EM UMA GRANDE ESTRELA A SERVIÇO DO BEM DO BRASIL e não dos artistas e colegas que estão se lixando para o que vc fala e para o Brasil.

EVA É UMA FONTE referencia para os especialistas - estive com ela no CONGRESSO NACIONAL DO INSTITUTO DOS ADVOGADOS PREVIDENCIÁRIOS E DA ASAPREV onde ela é REFERÊNCIA e produz o boletim com - tenha certeza - mais prazer e sendo mais útil para a sociedade, do que foi a LADY EVA - marca que o jornal lhe furtou.

Evanice Maria Dos Santos é uma pessoa e profissional DE BEM COM A VIDA não pára de estudar DE PRODUZIR E É EXEMPLO PORQUE MESMO SENDO FURTADA PELO INSS É FELIZ - foi a primeira colunista NEGRA DESTE PAÍS!! Constando em livro de celebridades negras nacionais e locais. Mulheres do Tempo e do Vento. Eu mesmo quero escrever sua rica biografia - é liderança na família e exemplo de SUPERAÇÃO!!! BEIJOS NO CORAÇÃO MALU AND leve este debate para a academia ..

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