A companhia "La Mangrove", sediada em Seine-Saint-Denis e na Guadalupe, está em Salvador, desde o dia 27/04, onde irá selecionar em audição dois dançarinos baianos, através de uma residência artística, no Teatro Vila Velha. Participará também da residência o coreógrafo baiano Augusto Soledade, indicado pelo  festival. A ação é uma parceria entre a Cia La Mangrove e o Vivadança com o apoio do Consulado Geral da França em Recife e da  Embaixada da França no Brasil.

O resultado da primeira etapa da residência será apresentado no dia 06/05, às 19h, no Teatro Moliére (Aliança Francesa Bahia), na programação de 15 anos do VIVADANÇA. Já a segunda etapa está prevista para janeiro de 2023 e engloba uma turnê de apresentações na Ilha de Guadalupe e na França.

Dirigida por Delphine Cammal e Hubert Petit-Phar, a La Mangrove realiza projetos na França e no exterior focados em criações para jovens adolescentes. Influenciada pela poesia e mitologia, pela história e evolução da sociedade, a companhia aborda temas de resiliência e identidade para cada uma de suas peças.

Também em intercâmbio com a França, o VIVANDAÇA em parceria com o Movimento Internacional da Dança (MID- Brasília),  promove em Salvador o projeto "Oficinas do Mundo", uma residência de Criação Coreográfica para a Infância com a equipe do bailarino, professor e coreógrafo Thomas Lebrun - diretor coreográfico do Centro Coreográfico Nacional de Tours - CCNT(França).

A primeira etapa do projeto prevê oficinas presenciais em cinco cidades do Brasil: Brasília (DF); Campo Grande (MS);  Fortaleza (CE);  Porto Alegre (RS) e  Salvador (BA).

Na segunda etapa, serão escolhidos até 2 participantes por cidade, que participarão de uma imersão com  Lebrun, durante 12 dias, no Distrito Federal. Na terceira etapa, os participantes poderão ser convidados pelos diretores e curadores do MID (BSB) e/ou VIVADANÇA (BA) a apresentar o resultado de seus trabalhos como parte da programação dos festivais, em abril e maio de 2023.

A realização é uma parceria entre o CCNT (França), a Embaixada da França no Brasil, o Instituto Francês,  o Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), VIVADANÇA e Movimento Internacional de Dança - MID.

“A parceria de longa data entre a Embaixada da França e o Vivadança assume especial importância nesta 15ª edição, para celebrar os laços entre a França e o Brasil em questões atuais que merecem destaque, a saber, a representação das pessoas LGBTQIA+ na arte e no espaço público”, confirma Charline Bruhat, Assessora Cultural do Consulado Geral da França em Recife.

Completando o ciclo de intercâmbio francês, dois documentários serão exibidos na Casa do Benin, espaço cultural da Fundação Gregório de Mattos (FGM), em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil. São eles:

A DANÇARINA DE ÉBANO –

SEYDOU BORO (2002)
03 a 05/05
11h e 15h
Casa do Benin

Seydou Boro trabalhou como intérprete com Mathilde Monnier, e também é coreógrafo e produtor. O documentário é dedicado a uma das maiores personalidades da dança de origem africana, Irène Tassembédo – nativa, como ele, de Burkina Fasso, onde o filme foi inteiramente rodado. Este “retrato filmado”, que apresenta também Germaine Acogny, contribui para a restauração de todo um segmento da história da dança, investigando os laços e as tensões existentes entre dois continentes e duas culturas. Irène Tassembédo reside na França há 20 anos. Em 1978, em Burkina Fasso, foi selecionada para freqüentar a escola Mudra-África, fundada por Maurice Béjart em Dacar e dirigida por Germaine Acogny.

NORA –

ALAN COVGAN & DAVID HINTON (2008)

03 a 05/05
11h e 15h
Casa do Benin

“Nora” é baseado em histórias reais da bailarina Nora Chipaumire, nascida no Zimbábue em 1965. No filme, Nora retorna à paisagem de sua infância e faz uma viagem por algumas memórias vívidas de sua juventude. Usando performance e dança, ela dá vida à sua história em um poema de som e imagem em movimento rápido. Filmado inteiramente em locações na África Austral, “Nora” inclui uma infinidade de artistas e dançarinos locais de todas as idades, desde crianças em idade escolar até avós, e grande parte da música é composta especialmente por uma lenda da música do Zimbábue - Thomas Mapfumo.

O VIVADANÇA Festival Internacional é uma realização da Baobá Produções Artísticas. O projeto foi selecionado pelo Edital Eventos Calendarizados com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Em 2022 o Festival conta com a parceria institucional da Embaixada da França no Brasil, Consulado Geral da França em Recife, Instituto Francês, Cine France, Embaixada da Espanha, Instituto Cervantes, Solo Tanz Theater Festival, Instituto Cultural Peruano Norteamericano (ICPNA), Cia Mangrove, MID (Movimento Internacional da Dança), Solos na Rede, Teatro Vila Velha, SESC, Casa do Benin (Fundação Gregório de Matos), Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) e Shopping da Bahia

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