Aldeia Nagô
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Reforma prepara largos do Pelourinho para temporada de verão

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Reforma_do_Pelourinho

Cerca de 50 trabalhadores, entre pedreiros, pintores e eletricistas, vão deixar os três principais espaços de shows do Pelourinho prontos para receber baianos e turistas na temporada de verão 2017/2018.

A recuperação dos largos Quincas Berro D’Água, Pedro Archanjo e Tereza Batista é uma iniciativa do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (Secult).

Entre os serviços estão a recomposição de escadas e pisos, pintura, requalificação de banheiros, requalificação de camarins, poda de árvores e drenagem de toda estrutura dos três largos. Também serão feitos o nivelamento, a execução de guarda corpo e a instalação de estruturas de segurança contra incêndio.

Segundo o coordenador de conservação predial do Ipac, Fernando Caldeira, a obra vai aumentar a segurança dos espaços. “Os trabalhos começaram há 10 dias. O prazo para entrega é de 90 dias. Estamos investindo R$ 1,5 milhão nas três praças, incluindo a reforma elétrica, com uma subestação que comporta um quarteirão inteiro”, afirma.

O coordenador explica que o “o palco da Tereza Batista será mantido, enquanto os outros dois serão retirados e substituídos posteriormente, por meio de nova licitação. Vai ser entregue um espaço digno para baianos e turistas, tendo capacidade para uma média de 500 a 1 mil pessoas em cada largo”. 

Comércio

O Pelourinho atrai turistas do mundo inteiro. Os largos, que agora estão passando por reformas, reúnem no entorno bares, restaurantes e outros comércios, movimentando a economia local. Segundo a empresária Grazi Nepomuceno, que tem um restaurante no Quincas Berro D’Água, a requalificação era esperada com ansiedade por todos os comerciantes. “O Pelourinho depende muito das praças. A temporada está chegando. Com a volta do movimento, devo voltar a contratar funcionários. Estou cheia de expectativas”.     

Criados na década de 1990, os largos estão nas áreas internas dos quarteirões do Pelourinho e sugiram a partir dos antigos quintais das casas seculares e de ruínas que lá existiam. Eram como ‘miolos’ de quadras com nomes que reverenciam o escritor baiano Jorge Amado, através de personagens dos seus livros e identificados por meio de placas em azulejo com desenhos do artista plástico Carybé, produzidos pelo azulejista e colecionador Udo Knoff.

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