VIVADANÇA Festival Internacional abre seleção para workshop e residência artística com o coreógrafo holandês Herman Diephuis
Em mais uma parceria com o MID – Movimento Internacional de Dança (DF), o VIVADANÇA seleciona artistas de diversas linguagens, a exemplo dança, teatro, circo e performance, para um workshop e residência com o dançarino e coreógrafo holandês, radicado na França, Herman Diephuis.
Com a proposta de trabalhar a partir de imagens que estão inseridas na herança cultural e no imaginário coletivo, ele conduz a investigação sobre como as representações do corpo – em sua presença de movimento, gestos e posturas – revelam questões sob a condição humana, estereótipos, códigos sociais e expressivos. Mais precisamente a forma como o corpo é reproduzido nessas imagens, para encontrar movimento, presença, narrativa, estado físico, emocional e significado.
“Iremos embarcar numa jornada de materiais visuais que me inspiram e tentar absorvê-los e assimilá-los para incorporar completamente as referências. Juntos, vamos colaborar nos detalhes do movimento e na expressividade, transcendendo a imitação e permitindo uma liberdade de interpretação. Iremos explorar ideias opostas, como humor e seriedade, sacralidade e desmistificação, certeza e dúvida, contenção e excesso, tensão e relaxamento, movimento e suspensão”, resume Herman.
O link para as inscrições no workshop pode ser encontrado na fanpage www.facebook.com/vivadancafestival, até o dia 28/12. Resultado no dia 03/01. Realização nos dias 08, 09 e 10/01, das 14h às 17h.
A partir da experiência do workshop o coreógrafo irá selecionar os artistas que participarão da residência, que acontecerá de 16 a 27/04 (também à tarde) com mostra a ser apresentada no dia 28/04, dentro da programação do VIVADANÇA. Resultado dos selecionados para a residência no dia 15/01.
A residência tem apoio da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Francês no Brasil.
O VIVADANÇA Festival Internacional tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
Bio Herman Diephuis
HERMAN DIEPHUIS nasceu em 1962, em Amsterdã, e mora em Paris. Ele trabalhou como intérprete por muitos anos com muitos coreógrafos: Régine Chopinot, Mathilde Monnier, Jean-François Duroure, Philippe Decouflé, François Verret, Jerome Bel, Xavier Le Roy e Alain Buffard.
Em 2002, ele coreografou La C e La F no projeto Fables à la Fontaine.
Em 2004, criou sua companhia, a associação ONNO, para implementar suas próprias criações e projetos: De acordo com J.-C. (2004), Dalila e Sansão, por exemplo (2005), Julie, Entre Outros (2007), Paul está morto? (2008), Ciao, Bella (2009), All of me et Let it be me (2012 e 2013), Objet principal du voyage (2012), Let it be all of me, at last (2013), Bang (2014), Clan (sextet-2015), Mix (2017), Tremor e Mais (2017).
Em 2017, ele co-coreografou o trio Goin’down com Naomi Fall e coreografou a ópera Le Timbre d’argent de Camille Saint-Saëns – dirigida por Guillaume Vincent.
Paralelamente, ele desenvolve projetos criativos com amadores (com uma prática artística ou não), como Brainstorming (2012), The Guiding Freedom Romain Rolland (2011), Hors Pair (2008) e The Missing Last Supper (2006) e propostas in site specific, nomeadamente em museus como Vue sur Parc, em setembro de 2014, e “Impressões”, em maio de 2013.
Se especializou em dança na DRAC Île-de-France, entre 2010 a 2012.
Ele também traz sua visão como assistente ou colaborador artístico para diferentes artistas, incluindo Mathilde Monnier, Raphaëlle Delaunay, Maud the Pladec, Romual Kabore, Teilo Troncy ou o diretor norueguês Théa Stabell.