Yes, MBL, You Can por Franciel Cruz
Quando a galera (quase escrevi gangue) do MBL começou a dar chilique moralista, intui que ali estava mais uma jogada escrota, diversionista, que objetivava apenas tirar o foco do que realmente importa.
Traduzindo: já que eles não podiam criticar nem fiscalizar o mordomo, a saída era ser fiscal de cu, pica & buceta. Beijo, tergiversação .Aliás, aqui na Bahia, tem uma palavra melhor para resumir tal atitude: BARATINO.
Porém, o tempo passou, voou, a poupança Bamerindus se fudeu toda, e eles continuaram com esta obsessão, acusando todo mundo de pedofilia.
Então, me raciocinei todo, e comecei a desconfiar que o caso era mais grave do que apenas o oportunismo político. Pensei que todo este alvoroço, esta disposição para briga & achincalhamentos, no fundo, bem lá no fundilho, poderia ser também uma solicitação de ajuda. Tem isso. A pessoa não sabe como pedir socorro e começa a agredir.
Pois muito bem. Por conta de minha formação cristã-marxista, sempre que uma situação se agrava, visto minha indumentária de carpinteiro do universo para ajudar os desvalidos. E agora, neste grave momento da nação, não seria diferente.
Assim, busquei soluções nas runas, búzios, tarôt, almanaques, bulas de remédio, capas de Veja, evangelhos, baralhos de ciganos, pais e mães de santo – e nada e nécaras. Nem mesmo o infalível Lunário Perpétuo (que sempre me socorre nos momentos de dúvida e angústia) conseguiu equacionar tal problema.
Hoje pela manhã já ia desistindo quando tropecei num destes livros perdidos em minha maltratada e esculhamba biblioteca. E, creiam, rolou o estalo de vieira, aquela solução simples que não enxergamos por estarmos com a visão obnubilada.
Atenção, crianças, eis a verdade simples que salva e liberta: Vocês têm, sim, o direito à punheta.
Quaisquer dúvidas, basta ler esta obra fundamental da literatura de Pindorama que publico abaixo. De nada.
Agora, mãos à obra e parem de encher o saco, rebain de zé ruela.