Quando Lula assumiu o poder ao ser eleito pela primeira vez, ele gozava de imenso capital político. FHC saiu de cena como imensa rejeição e soterrado por denuncias de corrupção (pritavataria tucana, compra da emenda que possibilitou seu segundo mandato, início do escândalo da Petrobras, etc…).

Quando esbarrou nos ganhos rentistas, o frágil pacto político foi rompido. A tentativa de tentar reconstruir o mesmo pacto acabará em desastre completo.

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Três semanas depois de ter sido reconduzido ao cargo de Procurador Geral da República, Rodrigo Janot foi colocado diante de uma ótima oportunidade para mostrar a que veio depois que o delegado Josélio de Souza, da PF, decidiu pedir que Lula seja ouvido sobre denúncias de corrupção na Petrobras.

Dilma Rousseff pode e deve ser criticada por suas vacilações, pelos erros cometidos na condução da política econômica, pelos desvios na montagem política. Pretender retratá-la como ignorante ou débil mental, só à custa de muita seletividade de frases e de muita frase fora do contexto.

Não há limites para a irracionalidade de determinados jornalistas econômicos e economistas ligados ao mercado. Durante anos acostumaram-se com o mantra de que ajuste fiscal é recomendado para qualquer circunstância. Não se está falando das práticas prudenciais, mas do ajuste pelo ajuste.

Esqueça a economia. A crise da Grécia já não tem mais relação com qualquer ramo da ciência econômica. A nova e draconiana imposição da Troika ao governo do Syriza não guarda o menor resquício de racionalidade econômica. Como disse bem Paul Krugman, prêmio Nobel de economia, é pura "loucura".

Para Bresser-Pereira, defesa que governo faz dos pobres explica sentimento da burguesia em relação à presidente

Em novo livro, ele discute a história e o desenvolvimento do Brasil desde a independência

Caro Senhor Mobius. Embora o senhor não saiba quem sou, conheço-o há muitos anos, desde que era editor da revista Exame.

Dilma conduziu a política econômica com grande habilidade até agora. É de conhecimento geral que os resultados sociais melhoram significativamente em termos de emprego, salários, inclusão social e oferta de serviços públicos, como educação e saúde.

Toda a imprensa brasileira parou na quinta-feira (27/11) para acompanhar a primeira entrevista coletiva dos futuros comandantes da política econômica.