O escritor Jeferson Tenório, que recentemente teve o seu livro “O Avesso da Pele” retirado de escolas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, vem a Salvador para falar sobre a censura de textos literários na atualidade, como um dos convidados da Bienal do Livro Bahia.

O painel, intitulado “Livros e Liberdade”, será no próximo dia 27 de abril, no Café Literário, um dos espaços da Bienal. No debate, junto com Jeferson, estarão a poeta baiana Lívia Natália e o jurista e professor de direito constitucional da USP Conrado Hubner Mendes. A mediação estará a cargo de Flávio Novaes.

Ao pontuarem que os livros ampliam a democracia e são os primeiros a causar desconforto quando ela está em risco, os convidados debaterão sobre o cerceamento da liberdade de expressão e o controle de conteúdo em obras diversas. Afinal, até mesmo a retirada dessas obras de prateleiras e projetos tem acontecido com maior frequência, no Brasil, nos últimos anos. “O Avesso da Pele”, por exemplo, foi acusado de infringir o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas não custa lembrar que o livro venceu o Prêmio Jabuti 2021 na categoria Romance Literário e é uma importante ferramenta de denúncia contra o racismo e a violência policial.

O Selo Educadora Independente promove ‘Horizontes’, o primeiro EP inteiramente autoral da cantora e compositora franco-brasileira Mallaika. A iniciativa divulga lançamentos de álbuns ou EPs, através da Rádio Educadora FM, da TVE e das redes sociais das emissoras.

 Nascida na Costa do Marfim, a artista cresceu na ilha de Itaparica, na Bahia, e viveu por 17 anos na França, onde montou seu primeiro grupo, SambadeLa, com o qual apresentava um show dedicado à grandiosidade da música brasileira, cantando MPB, Samba, Forró, Axé entre outros ritmos do cenário musical do nosso país.

 E é essa rica diversidade de horizontes e influências que compõe seu EP "HORIZONTES", uma homenagem aos ritmos afrobaianos e latinos, passeando por sambas, ijexás, cumbias e reggaeton, tudo isso costurado por uma guitarra bastante presente em todas as faixas e um toque mais rock por momentos, sem deixar de lado a guitarra baiana. Suas composições são em português, mas também em francês e espanhol.

Artista mergulha em incursões intimistas, com novas sonoridades aliadas à origem da música negra

Os Museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC-Ba), unidade vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-Ba), terão entre os dias 23 e 28 de abril uma ampla programação dedicada à arte e à cultura. 

Dentre as atividades, estão programadas oficinas e sessão de cinema no Museu de Arte Contemporânea (MAC); concertos e feira agroecológica no Museu de Arte da Bahia (MAB); oficinas de desenho, no Museu de Arte Moderna (MAM), além da abertura da exposição ‘Hãhãw: Arte Indígena Antirracista’, no Centro Cultural Solar Ferrão e outras mostras no Museu Udo Knoff e no Parque Histórico Castro Alves (PHCA), localizado a 170 km de Salvador. 

Sobe ao palco do Teatro Molière/Aliança Francesa, nos dias 26 e 27 de abril, sexta e sábado, às 20h, o resultado da Residência Artística de Criação “Insolente”, projeto internacional da artista Gilsamara Moura, que assina a performance juntamente com as intérpretes criadoras Alejandra Díaz (Paraguai) e Brenda Urbina Bolaños (México). A performance será acessível em LIBRAS.

O Centro Cultural Solar Ferrão, instituição administrada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-Ba), apresenta, nesta terça-feira (23), às 17, a exposição Hãhãw: Arte Indígena Antirracista, uma mostra de arte brasileira feita por 26 artistas de origem indígena, com a curadoria de Yacunã Tuxá e Ziel Karopoto.

As obras apresentadas variam entre objetos, pinturas, desenhos, esculturas, vídeos e performances. Adriana Cravo, gestora e curadora do Centro Cultural Solar Ferrão, celebra a abertura da exposição.

“A inauguração desta exposição não só ressalta a herança artística dos povos indígenas do Brasil mas, também, proporciona o acesso a este universo onde a coletividade e o compartilhamento são valores fundamentais. Que possamos caminhar juntos, construindo pontes de entendimento e celebrando a riqueza da multiplicidade de culturas que compõem nossa sociedade”.

A fluidez, a alegria e o bom humor de Tuzé de Abreu desembarcam no Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa, na próxima quarta-feira (24/04), às 19h. O cantor, compositor e multi-instrumentista se apresentará pela primeira vez na Série Lunar, trazendo o seu show “Pupurriaçu”. O evento é gratuito e aberto ao público. 

O Ministério da Cultura e Aiwa, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, apresenta o Festival Salvador Jazz.

Em uma fusão de influências brasileiras, jazz parisiense e música portuguesa, a renomada cantora e compositora Mayra Andrade promete uma apresentação marcante no Festival Salvador Jazz, que acontece nos dias 18 e 19 de maio, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho.

Mayra Andrade, reconhecida por sua presença cativante em palcos internacionais, a sua sonoridade única para o evento, prometendo uma performance que reflete sua trajetória musical multicultural. Combinando o crioulo cabo-verdiano, referências brasileiras e a sofisticação do jazz parisiense, a artista se destaca como uma das vozes mais relevantes da nova geração.