Sinopse CANÇÃO AO LONGE acompanha a busca de Jimena por sua identidade e por seu lugar no mundo. A jovem negra deseja mudar-se da casa que compartilha com a mãe e a avó e onde se sente deslocada. Ela também precisa romper com seu pai, com quem mantém uma troca de cartas à distância. Nesse movimento, Jimena lida com sua origem, seu corpo, suas escolhas e se depara com o silêncio de suas relações familiares. Através do seu olhar, o filme levanta questões sobre classe, família, tradição, raça e gênero.
Ficha Técnica Direção: Clarissa Campolina Produção: Luana Melgaço Elenco: Mônica Maria, Margô Assis, Jhon Narvaez, Matilde Biadi, Ricardo Campos, Enzo Daniel, Carlos Francisco Direção Assistente: Luiz Pretti Cartas: Paula Santos, Luiz Pretti 1ª Assistente de Direção: Paula Santos Roteiro: Caetano Gotardo, Clarissa Campolina, Sara Pinheiro Produção Executiva: Joana Rennó, Luana Melgaço Direção de Produção: Camila Bahia, Laura Godoy Direção de Fotografia: Ivo Araújo Lopes 1º Assistente de Câmera: Leandro Gomes Direção de Arte: Thais de Campos Figurino: Marina Sandim Técnico de Som: Gustavo Fioravante Montagem: Luiz Pretti Edição e Desenho de Som: Pablo Lamar Finalização: Lucas Campolina Identidade Visual e Créditos: Mariana Mansur Empresa Produtora: Anavilhana Gênero: Drama Duração: 75 minutos Distribuidora: Vitrine Filmes
Sobre Clarissa Campolina Clarissa Campolina é sócia da produtora Anavilhana e trabalha como diretora, roteirista, montadora, professora e curadora. Seus filmes foram exibidos e premiados em festivais em Brasília, Locarno, Oberhausen, Buenos Aires, entre outros. “Girimunho”, seu longa de estreia, teve sua première internacional no Festival de Cinema de Veneza em 2011 e recebeu prêmios em Veneza, Mar Del Plata, Nantes, Havana. Em 2022, lançou o seu segundo longa-metragem, “Enquanto Estamos Aqui”.
Sobre a Anavilhana A Anavilhana surgiu do encontro entre Clarissa Campolina, Luana Melgaço e Marília Rocha. Fundada em 2005, a produtora reúne mais de 20?anos de experiência de suas sócias, com o desejo de articular pesquisa, formação, produção e criação audiovisual.
Desenvolve projetos de suas integrantes e estabelece parcerias com diretoras e diretores independentes, produções associadas e coproduções dentro e fora do Brasil. Seu trabalho é norteado pela criação de desenhos de produção mais adequados a cada novo projeto, pelas trocas com outras produtoras e realizadores e pelo investimento na pesquisa de linguagem. Tudo isso desde a sua origem, quando as três sócias integraram o grupo Teia (www.teia.art.br).
Até o momento, a Anavilhana lançou mais de 30?obras audiovisuais, com ampla participação no mercado de cinema autoral: curtas e longas-metragens, instalações, séries de TV e teatro. Teve trabalhos oficialmente selecionados e premiados festivais nacionais como: É Tudo Verdade, Festival de Brasília, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes; em festivais internacionais como: Berlinale,?Veneza, Toronto, San Sebastian,?Locarno, Roterdã,?Visions?du?Réel,?DocLisboa; e em museus de arte do mundo: Centre Georges Pompidou, MoMA, Inhotim. Suas produções também estiveram destacadamente presentes no circuito comercial de cinema e em plataformas de streaming no Brasil e no exterior.
E para quem se pergunta o que significa Anavilhana: o arquipélago de Anavilhanas, um dos maiores do mundo, situa-se no Rio Negro, na região amazônica. Este conjunto de ilhas fluviais inspirou a escolha do nome da produtora, ao entender que um arquipélago só se faz na autonomia de suas ilhas e na união de todas elas.
Sobre a Vitrine Filmes A Vitrine Filmes, desde 2010, já distribuiu mais de 200 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e "Druk: Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa; o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; a Vitrine Produções, para o desenvolvimento e produção de títulos brasileiros; e, em 2022, a criação do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo.
Na produção, o primeiro lançamento, "Amigo Secreto" (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, que teve mais de 15 mil espectadores no Brasil; o romance adolescente "Jogada Ensaiada", de Mayara Aguiar, em desenvolvimento; "O Nosso Pai", curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília; e "Caigan Las Rosas Blancas" (White Roses, Fall!), de Albertina Carri, a continuação de "Las Hijas del Fuego", distribuído pela Vitrine Filmes em 2019.
Em 2023, a Vitrine Filmes apresenta ainda mais novidades para a produção e distribuição audiovisual. Entre as estreias, estão confirmados para os próximos meses a animação “Perlimps”, de Alê Abreu; "Bem-vinda, Violeta!", de Fernando Fraiha; o vencedor do Festival de Gramado “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho; e "A Cidade dos Abismos", de Priscyla Bettim e Renato Coelho.
Já a Sessão Vitrine, projeto inovador de formação de público e distribuição coletiva de produções e coproduções brasileiras em salas de cinema comerciais, terá, em 2023, o patrocínio do PROAC. O filme "Mato Seco em Chamas", de Adirley Queirós e Joana Pimenta, exibido no Festival de Berlim e premiado no Festival do Rio e no Festival de Brasília, abrirá esta edição, que terá também "Medusa", de Anita Rocha da Silveira, exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e premiado no Festival do Rio; "Rio Doce", de Fellipe Fernandes, “Corpolítica”, de Pedro Henrique França; e CANÇÃO AO LONGE, de Clarissa Campolina.
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