No dia 16 de novembro (sexta-feira), às 20h, a noite de gala da X JORNADA DE DANÇA DA BAHIA apresenta dois espetáculos em conjunto na Sala Principal do Teatro Alves: “Homenagem a Apolo”, com Lori Belilove (EUA) e Contemporânea Ensemble (BA), e “Um conto zen”, com alunos da Escola Contemporânea de Dança (BA).

A coreografia “Homenagem a Apolo”, criada por Isadora Duncan em 1917, é remontada por Lori Belilove com assistência de Rachel Neves para a companhia de dança baiana Contemporânea Ensemble. A obra, pensada para um grupo grande de pessoas, vem de uma das partes da Sinfonia nº 9 de Franz Schubert, que Isadora coreografou por completo, homenageando Artêmis, Dionísio e Apolo. É um trabalho primoroso que poucas vezes foi encenado e que, junto com outras peças também importantes remontadas nas últimas duas edições da JORNADA DE DANÇA DA BAHIA, transforma o evento em referência mundial na reconstrução da obra de Isadora Duncan.

Dançarinos emergem um por um ou dois a dois na cena, braços em forma de uma lua crescente (símbolo de Artêmis), colocam as estrelas no céu e então movem as estrelas em suas constelações, buscando criar uma alegre celebração circular da lua e da Terra. Em seguida, começam uma celebração lenta a Apolo e ao sol, que termina com uma volta ao palco brilhante.

“Um conto zen”, espetáculo da Escola Contemporânea de Dança, dirigido pela coreógrafa francesa Edith Mercic, é um conto baseado nas imagens trazidas pelo livro “O Monge que vendeu sua Ferrari”, de Robin Sharma. As imagens zen como o jardim magnífico, o cronômetro dourado ou a trilha de diamantes, no seu conceito, falam do desenvolvimento de sete virtudes para alcançar uma vida iluminada. O trabalho com os alunos foi feito sobre estas imagens e isto criou uma montagem de muita beleza plástica. Ao mesmo tempo, busca atitudes zen para lidar com este momento conturbado. Domínio da mente, respeito ao tempo e viver com disciplina são propósitos integrados. Quando identificar-se é a palavra de ordem, estimula-se a atenção para o interior de cada um e cria-se um espetáculo que fala desta necessidade espiritual.