O efeito boca a boca explicou a grande circulação de pessoas que visitou a exposição #RECICLOS - A arte da reivenção último domingo (4) no Mecado Iaô (Ribeira). Quem conhecia depois voltava trazendo outras pessoas, e o mesmo deve voltar a acontecer neste domingo (11), quando a mostra poderá ser visitada de 10h às 20h. Entrada gratuita até às 15h. Em seguida,  R$ 10 e R$ 5.

#RECICLOS utiliza como matéria-prima latas de alumínio, embalagens plásticas, tijolos, garrafas de vidro, bitucas de cigarro, jornais e lixo eletrônico como matéria-prima de 13 obras que trazem o olhar de 13 artistas sobre os resíduos diariamente descartados.

A exposição tem a curadoria de Mundano, grafiteiro, ativista e idealizador do Pimp my Carroça, projeto que visa promover a autoestima dos catadores de materiais recicláveis, e a realização é da Rede Educare, em parceria com o Instituto Akatu, com patrocínio da Novelis, líder mundial em laminados e em reciclagem de alumínio. A exposição tem entrada gratuita.

Ao promover a reflexão em torno do que descartamos em nosso dia a dia, a exibição pretende trazer o tema da produção e consumo sustentáveis para o debate. “Por meio das obras dos artistas da exposição #RECICLOS, as pessoas serão convidadas a refletirem e conhecerem como podem mudar seus hábitos para um consumo mais consciente que leve à diminuição da produção de resíduos. E também a um maior aproveitamento dos recursos, em benefício do bem-estar da sociedade, preservação do meio ambiente e prosperidade econômica”, afirma Helio Mattar, diretor presidente do Instituto Akatu.

Usando o próprio espaço como parte da reinterpretação artística, a exposição propicia a interação entre o público e os artistas que utilizam materiais descartados como suporte para suas criações, aproximando a arte de questões do cotidiano e contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a maneira como nos relacionamos com o ambiente que nos cerca.

“A intenção é que a #RECICLOS seja um projeto contínuo. Entendemos que agir de forma consciente no consumo está ligado à produção de conhecimento e de transformação através da educação. Um dos objetivos da exposição é fazer com que o cidadão recicle o seu olhar a partir das suas práticas cotidianas”, explica Kátia Rocha, diretora da Rede Educare.

A exposição, que já passou por São Paulo e Pindamonhangaba, ficará aberta para visitação em Salvador, no bairro da Ribeira, todos os domingos, dias em que o Mercado está aberto, até 12 de fevereiro. São esperadas cerca de quatro mil pessoas por domingo