Já diz um ditado popular: “Quem canta seus males espanta”. Para quem deseja cantar e dançar muito forró, todos os caminhos levam o público para Patamares. Neste sábado (2), a partir das 22h, Cacau com Leite e Melaço de Cana se apresentam no Coliseu do Forró. Cacau com Leite surgiu em 1993, liderada pelo vocalista   e compositor paraibano Ari PB. A banda tem como principal influência musical o pernambucano Luiz Gonzaga.

Em algumas oportunidades, o vocalista Ari cantou com o Rei do Baião ainda jovem e aprendeu a compor e tocar o forró de raiz, com arranjos populares e clássicos simultaneamente, ao estilo do Gonzaga. A Cacau com Leite carrega em seu histórico mais de dez álbuns conhecidos pelo público, como Vim Vim, Te Quero, Traço Nordestino, Sinto a Sua Falta. Além destes, já foram lançadas as edições comemorativas 10 Anos de Sucesso, de 2004 e o cd duplo, 15 Anos de Estrada, de 2009, e uma edição intitulada Perfil, a qual contém 15 faixas e grandes músicas compostas pela banda, à exemplo de Que Saudade do Teu Cheiro, Paixão, Sinto a Tua Falta e Só vale o Que Você Fizer. A noite conta ainda com o show da banda Melaço de Cana que completa 15 anos de carreira. O grupo que é um dos mais requisitados para grandes apresentações do gênero, preparou um repertório com grandes sucessos para colocar todo mundo para arrastar o pé.

COLISEU DO FORRÓ

E já sabe. No Coliseu é forró o ano todo. Principalmente nos meses que antecedem o São João. Por isso, semanalmente a casa que fica na Avenida Otávio Mangabeira promove grandes encontros do ritmo entre bandas e artistas bastante conhecidos como Colher de Pau, Caviar com Rapadura, Tio Barnabé, Massapê, Forró 20Xotear, Ú Tal do Xote e Targino Gondim. Um dos principais destinos das noites de sextas e sábados na capital baiana, já reuniu grandes artistas como Trio Nordestino, Adelmário Coelho, Zelito Miranda, Estakazero, Quininho de Valente, Nando Cordel, Santana O Cantador, Cangaia de Jegue, Flor Serena, Tenison Del Rey, Flávio José, dentre outros. Sendo a única casa que já trouxe o grande ícone nordestino Dominguinhos, quatro vezes à Salvador.