O grupo “DE CABO A RABO” - Surgido em 2006, o grupo, anteriormente conhecido como Choro Novato, tem na Direção Musical o instrumentista Dudu Reis (cavaco) e no corpo instrumental os músicos Gel Barbosa (Acordeon), Eduardo Pixinguinha (Flauta), Daniel Velloso (Violão) e Sebastian Notini (Pandeiro). 
O grupo vem se dedicando ao estudo e à prática do Chorinho, visitando os diversos gêneros musicais genuinamente brasileiros como o samba e o forró. 
Com longa experiência musical, já fez turnês pelo norte e nordeste do Brasil; pela Europa em Kassel, Albstadt, Balingen, Stuttgart (ALE) e Amsterdam (HO) e mais recentemente pela China, em Taiwan. 

O repertório tem como ponto de partida músicas de Luiz Gonzaga compostas principalmente na década de 1940. Além de compositores como: Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Garoto, Waldir Azevedo, Sivuca, Jackson do Pandeiro dentre outros.
Luiz Gonzaga é um grande chorão, comparável a Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim. O repertório instrumental do rei do baião já era sucesso nas rádios dos anos 40, ainda antes de sua voz transformá-lo no maior artista popular brasileiro de todos os tempos.
Mais de setenta anos se passaram e esse repertório ‘pré-baião’, formado por choros, valsa, mazurcas, polcas... foi caindo no esquecimento, carente de um resgate a altura do virtuosismo da sanfona do Mestre Lua.
O resgate dessas músicas vem iluminar uma surpreendente fase de sua carreira. É aqui que o choro, o maxixe e o ‘xamego’ ganham pitadas de baião e xote. É aqui que a polca praticamente se funde com a quadrilha.
A proposta do grupo amplia ainda mais o nosso olhar sobre a obra do Rei do Baião. Os choros aqui reunidos nos permitem dizer que suas composições representam, para a sanfona, o mesmo que as composições de Pixinguinha para a flauta, servindo também como um estímulo à volta da sanfona para as rodas de choro de todo o Brasil, ao lado de flautas, violões, cavaquinhos, bandolins e pandeiros.

Gonzagão iniciou sua carreira no Rio de Janeiro, apresentando-se como calouro de programas de rádio no final da década de 1930 e, posteriormente, gravando como artista principal na gravadora RCA Victor. Lançou vários discos instrumentais de 78 rpm entre 1941 e 1946. O meio musical carioca foi fundamental para o crescimento e o amadurecimento artístico de Gonzagão. O sanfoneiro também gravou músicas de autores de sua época – é o caso de “Apanhei-te cavaquinho” e “Brejeiro”, de Ernesto Nazareth, e “Subindo ao céu”, de Aristides Borges. Embora não tenha sido o primeiro a gravar sanfona no choro, Luiz Gonzaga é referência inaugural para a maioria dos sanfoneiros que fizeram tradição no gênero, como Orlando Silveira, Mário Zan, Dominguinhos e Sivuca. 
Antonio José – Natural de Maragogipe – BA, desde criança dava sinais de interesse pela música, participando das serestas realizadas por seus irmãos J. Nunes e Florisvaldo Nunes, ambos compositores e cantores. Logo começou a tocar percussão e depois, já adolescente, teve como escola de zabumba as pegadas do Cícero, irmão do Jackson do Pandeiro. Participou do Trio Marajó e do Trio Maringá. Em 2008, sob a Direção Musical do Mestre João Silva, gravou o CD “Assim diria Jackson do Pandeiro”, viajando por esse mundo de meu Deus cantando, tocando e compondo muito forró.