Caminos, llaves y puertas é o novo trabalho artístico do músico e compositor brasileiro Jonga Lima e o cantautor argentino Sebastian Paz. O projeto sai do do estúdio para estrear ao vivo no palco do Teatro Sesi Rio Vermelho. A dupla registrou em vídeo as sessões de gravação das 11 canções desta parceria, já disponíveis na web, que celebra 20 anos de uma amizade intensa e criativa, a cruzar fronteiras e aproximar as línguas da América do Sul.
As apresentações acontecem nos dias 30 e 31 de julho, às 20h e abrem a temporada de 2015 do projeto Gira de Cantautores no recém-reformado Teatro Sesi. Jonga e Batty recebem como convidados especiais nos shows o saxofonista Luciano Silva, o guitarrista chileno Jorge Solovera e o ator André Carsant.
JONGA & BATTY
A beleza do Vale do Capão na Chapada Diamantina, onde Jonga, baiano de Salvador, tem uma história de vida, se harmoniza com o Vale do Chalten na região da Patagônia, onde Batty, nascido em Rosário, sempre parte em viagem de autoconhecimento e shows. O disco mostra esse diálogo latino americano de dois autênticos cantautores, com longa estrada e vivências artísticas.
O repertório tem pitadas do sub-tropicalismo e sua estética do frio, como na canção "Mermelada Pecosita" de autoria do Batty, que ganhou também uma versão em português de Fábio Baqueiro intitulada "Drops". Tem a balada rock "Cuzcuz com Ovo Frito" e pitadas também da música romântica com a canção "Como Nunca Vi" de autoria de Jonga & Batty, que assinam juntos mais seis canções.
Em sua bagagem e história Jonga & Batty compuseram juntos também a canção "Solo Los Locos", que se destacou em 3o lugar no Festival Canta Nordeste, produzido pela TV Bahia (Globo) no ano de 1993. A canção foi gravada pela banda de Porto Rico "Bayanga" pelo selo americano da Sony Music com enorme sucesso mundial. Na sequência a Bayanga originou a formação do grupo Calle 13. O desejo dos dois artistas agora é fazer um giro na América Latina mostrando esse encontro de cancioneiros, sua poesia e amizade, cruzando os "Caminos, llaves y puertas" através da música.
JONGA LIMA
Jonga Lima nasceu em Salvador e há duas décadas atua na área musical como cantor, compositor, instrumentista e produtor. Toca violão, guitarra, teclado e escaleta. Integrou a Gang Bang, uma das mais divertidas e marcantes bandas da new wave baiana nos anos 80 e início dos 90. Nesta década, quando viveu por seis anos na Chapada Diamantina, no Vale do Capão, tornou-se ecologista e gravou dois álbuns marcadamente verdes.
Morou dois anos no Rio de Janeiro e excursionou na França em 2001 como músico da Companhia de Circo Picolino. Ao retornar, montou com Helson Hart a banda Sambatrônica, que tem três discos lançados (Movimento Sensual Anti-Atômico, 2007, Aos que Zelam pela Alegria no Mundo, de 2010, e Copa e Cabana, 2014) e parcerias com Marcela Bellas, Walmir Lima, Grupo Barlavento e Elza Soares.
A intensa e permanente relação de Jonga com a musicalidade soteropolitana rendeu outros projetos de relevo no circuito baiano, a exemplo das temporadas de sucesso com os ensaios no Circo Picolino do Coletivo Circo Dá Samba (2008/2009) e do espetáculo Circo, Choro e Riso (2013/2014) e o programa de rádio Brasil Pandeiro, que Jonga apresenta aos domingos pela Educadora FM 107.5, desde o início de 2010. |