É a apresentação de Indiofuturismo, que mescla elementos eletrônicos com sons extraídos de florestas, criando um ambiente psicodélico que revela a produção poética e musical da artista.

Um dos desejos do projeto é também o mergulho no ancestral, na energia primitiva que dialoga com o futuro, criando novas formas rituais cercadas por elementos sensoriais e, de certa forma, até perturbadores, numa espécie de busca pela floresta da alma. 

Caru, desde a infância, sempre esteve ligada ao mundo da música. Mesmo formada como Arquiteta e Urbanista decidiu trilhar seu caminho poético e musical. Com bisavô e tios maestros, como o baiano Fernando Santos, cantarolava desde criança nos jardins cheios de axé em sua casa com muita propriedade e referência.

Sem nenhum acompanhamento técnico vocal, começa a desenhar sua carreira aos 22 anos de idade, lançando seu primeiro EP - a TERRA e o TEMPO no ano de 2015. Na semana de seu lançamento foi apontado como destaque no Deezer, Spotify e iTunes. Foi também escolhido por voto popular, como um dos cinco melhores discos baianos lançados naquele ano, segundo site Elcabong. Logo em 2016 acontece o Festival da Canção, em São Paulo, onde foi defender na semifinal a canção "Luz", a primeira faixa do seu EP.