A Caixa Cultural Salvador abrigará o encontro de dois dos maiores nomes da música brasileira contemporânea: o cantor e compositor João Bosco e o instrumentista e compositor Hamilton de Holanda no show “Eu Vou por Samba”, nos dias 11, 12 e 13 de maio, sexta (às 20h) , sábado às 17h e às 20h e domingo, às 19h. Salvador é a quarta capital a receber o show que reúne pela primeira vez os músicos, reverenciados mundialmente pela virtuose e inventividade de ambos. 
No palco, os artistas celebram o samba apresentando alguns de seus temas preferidos, em novos e personalizados arranjos que integram o violão (e a voz) de João com o bandolim de Hamilton. O encontro dos artistas celebra os 100 anos do Samba, o mais festejado ritmo brasileiro. Como marco do ritmo que nasce filho dos africanos que vieram para essas terras cruzando o Atlântico, está a obra Pelo Telefone, de Donga, em 1917. No repertório, interpretações para canções de Dorival Caymmi, Moacir Santos, Paulinho da Viola, Milton Nascimento, Chico Buarque e do próprio João Bosco. 
Cada artista a seu modo construiu uma vitoriosa carreira que, neste momento, conflui nos acordes do samba, em um lugar compartilhado: o palco. “Nação”, “Coisa feita” entre outros sambas de João Bosco ganham renovados contornos ao lado de Ary Barroso (“Isso é Brasil”), Dorival Caymmi (“Milagre” e “Vatapá”) e outros tantos compositores que notoriamente contribuíram para esse gênero musical tão brasileiro e tão difundido no mundo.
Ambos artistas fazem parte do seleto time dos nomes que compõem a rica cena Música Popular Brasileira contemporânea. João Bosco é autor de hinos como O Bêbado e A Equilibrista, Jade, Papel Marché, entre outras e foi o único músico brasileiro a ser homenageado, na mais recente edição do Grammy, premiado por sua excelência musical. 
Hamilton de Holanda constrói um brilhante caminho tocando seu bandolim com 10 cordas, atualmente nome mais destacado no cenário instrumental da música brasileira, em reconhecimento a sua virtuose. 
Em formato duo, o show permitirá que os músicos deem visibilidade à essência dos seus instrumentos e à afinidade artística e musical de ambos.