O Festival Lula Livre que acontecerá no Rio de Janeiro e em várias cidades, no sábado (28), será realizado em Salvador no Circo Picolino (AV. Otávio Mangabeira, Pituaçu) das 15 às 23 horas com música, poesia, dança, artesanato gastronomia e arte circense.
Já confirmaram presença, na área musical, Lazzo Matumbi, Tito Bahiense, Jonga Lima, Sandra Simões, Zelito Miranda, Juliana Ribeiro, Mariella Santiago e Claudia Cunha.
Também estão confirmadas as participações de Pedrão Abib (Grupo Botequim), Pedro de Rosa Morais, Deco Simões, Banda Levante, Tato Lemos, Cláudia Garcia e Viva Varjão.
E ainda Robherval, Antenor Cardoso e Retro_Visor, Fall Clássico e Banda Jam Vibez, Ricardo Marques, Ivan Huol, Serafim Martinez, Carlos Barros, Maestro Carlos Prazeres, Ivan Bastos, Nova Era e Demian Reis.
Os poetas que participarão são: Comitê Poético Contra o Golpe, Ivan Maia, Paulo Lê, Carlos Pronzato, Lande Onewale, Nelson Maca, Taíssa Cazumbá e Tiago Gato Preto.
Na dança estão programadas intervenções de Meirejane Lima, Marilza Oliveira, Jonga, Bruno Novaes, Roni Timas, Taila Samile, Lívia Tavares, Everton Barbosa e Léo Luz.
Artes Plásticas: Haroldo Garay, Marcos Costa e Ives Quaglia
A organização do evento, um grupo de artistas, produtores culturais, intelectuais e militantes de movimentos sociais, afirma que o ato político e cultural é contra a seletividade da justiça e arbitrariedade a que Lula está submetido.
O grupo frisa que a convocação é à “todos os setores democráticos da sociedade para um ato em defesa da liberdade de Lula e da retomada da normalidade democrática, independente de partidos e correntes políticas. ”
“Chega de agressões a artistas, censura de exposições e peças teatrais, medidas judiciais para proibir debates em universidades, perseguição e morte de lideranças rurais, ambientalistas e indígenas que passaram a ocorrer de forma sistemática no Brasil destruindo a já frágil democracia no País” dizem os organizadores.
E o caso de Luís Inácio Lula da Silva tem um simbolismo único na história recente do nosso país.
Todo o julgamento do presidente Lula foi um erro jurídico sem limites. Não havia, na primeira instância – leia-se Curitiba –, uma única e mísera prova dos crimes dos quais ele foi acusado. Não se trata de opinião, mas de constatação.
O mesmo se deu na segunda instância, o TRF-4, onde prevaleceu a ausência de provas, demonstrando que se tratou claramente de manobra jurídica, armada e efetivada diante da complacência de todas as demais instâncias.
Inadmissível é não permitir que Lula participe das eleições. Inadmissível é mantê-lo preso num flagrante desrespeito às regras mais elementares da Justiça
“Queremos Lula Livre já”, afirmam os organizadores. |