SHOW QUIETUDE
No show Quietude, Paulo Mutti apresenta temas autorais do seu primeiro álbum homônimo, além de releituras de canções que o acompanham desde a infância em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo baiano.
No repertório, o artista transita por diversos gêneros da música brasileira com uma abordagem jazzística, na qual a improvisação e a espontaneidade criativa dos músicos contribuem para a construção de um universo sonoro intimista e familiar. Ao meditar Sobre o Silêncio, em sua introspectiva jornada Nos Trilhos da Leste, Paulo Mutti conduz o público por paisagens que se alternam entre a mística dos ritmos afrobaianos (Filho das Águas e Uma Flecha), o fervor do baião (Maíra e a Sombra Mágica), a sensualidade do bolero (Quietude) e o balanço da bossa nova (Soturno Rio).
A sonoridade do Recôncavo se faz presente na mistura de samba de roda, chula e jazz, em releituras de sucessos como Refavela (Gilberto Gil) e Reconvexo (Caetano Veloso), deixando claro que na música instrumental também se dança. Canções como Dans mon île (Caetano Veloso) e Deusa do amor (Adailton Poesia e Valter Farias) também adquirem novas cores e texturas.
O músico abre ainda espaço no show para surpresas e convidados, ao apresentar canções de sua autoria. É o caso de Samba é Sacerdócio, em parceria com o poeta Gileno Felix, um samba estilizado gravado pela cantora baiana Aiace, que contou com a participação mais que especial do saudoso mestre Luiz Melodia. Entre encontros inusitados e novas experiências, o público vivencia em cada apresentação um momento único e inesquecível.
PAULO MUTTI
Músico baiano radicado no Rio de Janeiro, Paulo Mutti atua como guitarrista/violonista, compositor, arranjador e produtor musical. Teve o seu primeiro contato com a música logo na infância, em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo baiano que, entre fanfarras, bandas marciais, samba de roda, reisados, capoeira e maculelê, proporcionoulhe a infância mais rica, diversa e musical que poderia ter tido. Não à toa, sua brincadeira preferida era passar horas e horas escutando os discos de vinil de sua mãe, através dos quais descobriu a MPB, a bossa nova, o jazz, o rock e a música erudita.
Em sua trajetória profissional, já dividiu o palco com inúmeros artistas, estando ao lado de renomados talentos nacionais e internacionais, a exemplo de Elza Soares, Baby do Brasil, Luiz Melodia, Antônio Carlos e Jocafi, Fafá de Belém, Fagner, Chico César, Teresa Cristina, Roberta Sá, Moreno Veloso, Domenico Lancellotti, Olodum, Mateus Aleluia, Roberto Mendes, Lazzo Matumbi, Gerônimo, Paulo Costta, Jussara Silveira, Mariene de Castro, Saulo, Dão, Adelmo Casé, Marcia Castro, Larissa Luz, Xênia França, Illy, Mosquito, João Cavalcanti, Toninho Horta, Armandinho, César Camargo Mariano, Fabio Torres, Letieres Leite, Gileno Santana, Frank Marocco (EUA), Joshua Redman (EUA), Steve Coleman (EUA), Didier Lockwood (FRA), Graham Haynes (EUA), dentre muitos outros.
Integra, desde 2004, o Grupo Garagem, importante conjunto de música instrumental da Bahia com mais de 30 anos de história. Também faz parte, desde 2006, da banda Geleia Solar, banda base do projeto JAM no MAM, um dos mais bem sucedidos projetos no segmento de música instrumental do país, que já superou a marca de 500 mil espectadores em suas jam sessions semanais realizadas no Museu de Arte Moderna da Bahia. Sua estreia como artista solo ocorreu em 2013, no XVIII Festival de Música Instrumental da Bahia, em show autoral realizado no Teatro Castro Alves.
Como compositor, arranjador e produtor musical, tem alcançado reconhecimento através de indicações e premiações que incluem o Prêmio Caymmi de Música (2015), na categoria Melhor Arranjo, com a produção do single Odisseia Baiana, interpretada por Filipe Lorenzo. Produziu também os álbuns de estreia de novos artistas baianos, como o premiado Odisseia Baiana de Filipe Lorenzo, em 2016, e Dentro Ali de Aiace, em 2017, que contou com as participações de Luiz Melodia e Lazzo Matumbi. Já em 2018, produziu o single Ogã Mirim de Filipe Lorenzo, Danilo Fonseca e Paulo Mutti, com participação especial de Antônio Carlos e Jocafi. Recebeu o prêmio de Melhor Música Instrumental no XI Festival de Música Educadora FM (2013), com a composição Nas águas do Subaé, de sua autoria. Seus arranjos e colaborações renderam ainda indicações e premiações diversas nas edições VI, VII, X e XII desse mesmofestival.
Em maio de 2018, lançou o seu primeiro disco, intitulado Quietude, gravado ao vivo no Estúdio 12 por 8, em Salvador. Uma produção independente que contou com o apoio de colaboradores e financiamento coletivo. Trata-se de um álbum instrumental de verve jazzística, em que são apresentados temas originais que mesclam gêneros diversos da música brasileira com o jazz. O disco traz participações de grandes músicos da cena instrumental baiana e nacional, como Joatan Nascimento, Rowney Scott, Joana Queiroz, Ivan Huol, Ivan torres e Alexandre Vieira |