A maior Batalha de MCS da Bahia está de volta. O 3º Round - Circuito de Rima Improvisada, em parceria com o Teatro Gregório de Mattos - local que sediará o circuito nos meses de julho, agosto e setembro com as classificatórias e em outubro com o qualify que decidirá o representante da Bahia no Duelo de MCS Nacional 2017, em Belo Horizonte. O evento chega mais uma vez pra movimentar a cena do HipHop local, uma vez que é identificado como a iniciativa de batalha mais representativa no estado, no dia 30 de julho (domingo), às 15h, com entradas à 10 reais.

Esse ano a programação do circuito estréia o “Papo de Futuro”, espaço que consiste em uma roda de conversa sobre assuntos ligados aos interesses do mundo do HipHop, com profissionais de diversas áreas. Nessa primeira edição, para falar sobre a “Mídia e o HipHop”, quatro jornalistas: Aline Damásio (TVE Bahia), Laísa Gabriela (editora do Portal RND), Gabriel Soares (co-fundador e editor do site Rap071) e Aline Valadares (fotógrafa e colaboradora do site Rap071). “Criamos um espaço que pudesse capacitar, para além das rimas, esses jovens que frequentam o 3º, e também dar subsídios para que eles mantenham as produções independentes”, explica MC Cosca 071, um dos organizadores.

Para sacudir as estruturas do teatro, dois dos mais renomados DJS do HipHop local, os DJs Djjarrão Jarron e Akani Santana serão os responsáveis pela orquestração das batalhas e cyphers de Break. Já os shows nessa edição de abertura ficarão por conta de Mobbzilla e do grupo Underismo. Em consonância com os elementos que compõem essa cultura, Zezé Olukemi assume o chamado no Graffitti. Toda essa comunhão acontece sob a regência do mestre de cerimônia Cosca André Costa.

Idealizado pela produtora Lisia Lira e Cosca 071, o 3º Round é um espaço de afirmação, reconhecimento e fomento sociocultural e artístico da periferia, e cada mês homenageará uma personalidade negra baiana que batizará cada edição. A ilustre Makota Valdina -mulher negra educadora, líder comunitária e religiosa, e porta-voz das religiões de matriz africana - é a primeira nessa série de reconhecimentos e méritos.