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"Apartamento 1201"
Sábado 28 Março 2015, 20:00

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É com o espetáculo "Apartamento 1201" que o Palacete das Artes (Graça) se afirma no circuito teatral da cidade. O casarão principal do espaço cultural baiano recebe, nos fins de semana de março e de abril, a mais nova direção da carioca Cristina Moura – conhecida na cena nacional, entre outras coisas, por colaborar com nomes como Henrique Dias, Pedro Brício e Emílio de Mello –, que pela primeira vez se junta à baiana Ana Paula Bouzas e ao elenco composto por um trio já conhecido do público soteropolitano: Ciro Sales, Mariana Moreno e Lis Luciddi. Com texto inédito da aclamada atriz baiana Aicha Pinheiro Marques, "Apartamento 1201” promove a transposição do gênero policial, velho conhecido do público de literatura e de cinema, para a linguagem do teatro. A peça relata uma noite na vida do descolado casal Adele (Mariana), herdeira poderosa, e Bob (Ciro), fotógrafo dedicado e ambicioso, que têm uma surpresa ao chegar em casa de uma festa. “O espetáculo  brinca com elementos de suspense e tensão, e há uma leve pitada de humor. O público vai se encontrar como voyeur de diversas situações e tentará, junto aos protagonistas, resolver o acontecimento que muda os rumos da trama”, revela Cristina.

A cenografia de “Apartamento 1201” é da badalada arquiteta Ana Paula Magalhães, e a peça conta ainda com trilha sonora original do músico Marcio Mello, projeções em vídeo de Igor Souto e Luciano Azevedo, da Caboclo Criações, e figurino do designer de moda Solon Diego. As apresentações acontecerão todos os sábados e domingos de março, seguindo até 19 de abril, sempre às 20h, com retirada gratuita de ingressos duas horas antes do início do espetáculo (até a lotação do espaço, que comporta 25 pessoas por sessão). Assinando a produção de “Apartamento 1201” – projeto contemplado pelo edital "Arte em toda parte", da Fundação Gregório de Mattos/Prefeitura de Salvador – estão a Otimistas Artes e Projetos, a Baú Produções Artísticas e a Feijão de Corda Produtora. Já a identidade visual do espetáculo, que brinca com elementos como movimento, desfoque, luz e sombra, fica por conta do Estúdio LadoB, enquanto as fotos de divulgação são de Tati Freitas (Palacete) e Paulo Vitor Bispo/CONFRARIA (festa).

DIREÇÃO

Constantemente em cartaz no Rio de Janeiro com espetáculos instigantes, a diretora e performer Cristina Moura desembarca na Bahia para dirigir seu primeiro projeto em terras soteropolitanas. A artista nascida no Rio de Janeiro e criada em Brasília, que viveu na Europa de 1995 a 2002, trabalhando nas expressivas companhias Mudances de Angels Margarit (Espanha), L’Esquisse de Bouvier/Obadia (França) e Les Ballets C. de la B. (Bélgica), convidou a preparadora de elenco, atriz, bailarina e coreógrafa baiana Ana Paula Bouzas – que tem no currículo atuações com a Companhia Teatral do Movimento, a Cia de Teatro da Bahia e o Balé do Teatro Castro Alves, entre outros – para dividir com ela a direção da peça. “O encontro com Ana Paula acontece de maneira muito fluida e potente. O fato dela ser baiana e estar em trânsito há muito tempo me agrada bastante, há uma mescla entre pertencer, ser local e ter um olhar de fora. Acredito que o resultado vai mostrar bem esse nosso encontro artístico, que me alegra muito”, revela a diretora. "Cris nos dá estímulos maravilhosos para redescobrir o espaço e ressignificá-lo, nos guia na construção de uma relação fluida entre personagens, nos conduz ao excesso para extrair o fundamental. Já Ana Paula sempre tem um olhar atento e observações pertinentes, nos verticalizando em estados e construções dramáticas. Acho que estamos todos muito em sintonia e com muito afeto envolvido – fundamental para um processo tão rápido", completa o ator Ciro Sales sobre o desenvolvimento do espetáculo, que foi montado em apenas um mês.

ELENCO

“Mariana Moreno e eu estávamos às voltas com a viabilização de outro projeto, onde também estaríamos os dois em cena, e queríamos tomar partido dessa parceria Rio-Bahia, já que eu estava me mudando para lá e ela, que é carioca, seguiria morando aqui. Comentamos com Aicha que queríamos fazer algo juntos e ela se propôs a escrever um texto inédito, a partir de uma sinopse que já tinha criado, nesse universo do suspense. Surgiu assim o “Apartamento 1201”, surgiram Adele e Bob e, aos poucos, Laura, que imediatamente achamos ser perfeita para Lis Luciddi”, conta  Ciro Sales sobre a escolha dos atores do espetáculo. O ator, produtor e gestor cultural iniciou sua formação em teatro em 2002, no curso profissionalizante da Faculdade Social da Bahia (FSBA), e desde então passou por cursos de formação em interpretação, técnica corporal e preparação vocal, tendo sido aluno de importantes profissionais no Brasil, a exemplo de César Augusto, Marcelo Vale, Christiane Jataí, Anderson Aníbel, Andrea Elia, Celso Jr., Iami Rebouças, Sérgio Siviero, Antônio Amâncio e Roumer Canhães, e de renomadas instituições no exterior, como a Universidad de Salamanca, a Escuela de Cine y Audiovisuale de Madrid, o Broadway Dance Center, de Nova York, e Le Théâtre du Soleil, em Paris. . Entre seus trabalhos de maior destaque estão “Nunca Nade Sozinho (Nadja Turenkko/2013) – montagem que o levou a mudar-se para o Rio de Janeiro –,"La Ronde” (Harildo Déda/2012), “Amor Barato” (Fábio Espírito Santo/2012), “O Avesso de Eva” (Amanda Maia/2009), além das peças de seu grupo, o NúcleoSupernova Teatro, "Drácula" (Márcio Meirelles/2012), “Os Enamorados” (Antônio Fábio/2010) e “Alugo Minha Língua” (Fernando Guerreiro/2011) – três montagens sucesso de público em Salvador. Ciro participou ainda do longa-metragem “A Coleção Invisível” (Bernard Attal/2011) e, como gestor cultural, compôs a equipe da Secretaria Estadual de Cultura da Bahia entre 2007 (Assessor) e 2011 (Diretor de Fomento à Cultura). Atualmente possui um escritório de consultoria em planejamento e gestão cultural, o Otimistas Artes e Projetos.

Já a carioca – radicada em Salvador há mais de 10 anos – Mariana Moreno, que além de atriz, é quem comanda a Baú Produções Artísticas, tem no currículo nomes como Hamilton Vaz Pereira, Harildo Deda, Camilla Amado, Emílio de Mello, Marcio Meirelles, Gilberto Gawronski, José Celso Martinez Corrêa, Sergio Britto, Walter Lima Jr., Cristina Flores, Paulo de Moraes, Elisa Lucinda, Mario Bortolotto, entre outros. Em Salvador, atuou nos espetáculos “Sob Todos Os Olhares” (Fernanda Paquelet/2012), “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais” (Domingos Oliveira/2005 a 2014), “De Sol, de Céu e de Lua” (Marconi  Araponga/2011 e 2014), “Sobre Flores No Asfalto Quente” (Fabio Espirito Santo/2009) e Ora, Bolas! (Prêmio Braskem/2007). Como produtora, idealizou e realizou projetos pioneiros em Salvador, como o programa de rádio Vozes da Literatura, os espetáculos “De Sol, de Céu e de Lua” e “Sobre Flores no Asfalto Quente”, além do Festival CurtaCena de Teatro, com três edições já realizadas. "Adele é um grande e delicioso desafio. Somos tão diferentes, mas a cada dia a reconheço mais em mim: gesto, palavra, respiração... O teatro é mesmo incrível! A busca é interminável, mas estou feliz com o caminho, iluminado pelos nortes valiosos e provocadores da Cris; pelos olhos apurados e sensíveis da Ana; pela parceria da Lis e do Ciro, dentro e fora da cena; pela competência da equipe (grande!) que formamos; pela inspiração de estar no Palacete das Artes. São muitos fatores maravilhosos", resume ela, que em abril estreia um novo projeto, voltado para o público infantil, também no Palacete.

Lis Luciddi, por sua vez, atua em teatro desde 1997 e em TV e cinema desde 2004, além de cantar, dançar e tocar piano. No palco, fez parte de diversas peças,  como "Os Enamorados" (Antonio Fábio/2010),  "Drácula" (Márcio Meirelles/2012),  "Magic Dance World" (Viviane Lopes/2011), "Camarim" (Michael Cavalcanti/2008) e "O Gato de Botas" (Gil Tavares/2008), entre outras, muitas delas no gênero musical. Na TV, além de gravar comerciais e institucionais, fez parte do elenco principal do seriado "Selva Corporativa" (Editora Abril/TV Ideal/2009), da novela "Poder Paralelo" (Record/2009). Em cinema, tem alguns curtas no currículo, além dos longas "Rodavlas Ed Lavanrac" (Giovani Almeida/2008), "Qualquer Gato Vira-Lata 2" (Roberto Santucci/2015) e "Educação Sentimental" (Renan Baqueiro), que será rodado ainda em 2015.

TEXTO INÉDITO

O principal objetivo de “Apartamento 1201” é investigar as possibilidades de abordagem do gênero policial na dramaturgia, construindo um espetáculo que traduz para a cena os sentimentos e emoções desse tipo de romance, como curiosidade, inquietação e espanto. "O gosto pelo gênero policial adquiri com meu pai, que o adorava. Quando Ciro e Mariana me encomendaram o texto, queriam justamente falar desse universo, então, foi um encontro feliz", explica Aicha Pinheiro Marques, mente por trás da narrativa da peça. "Eu escrevo há 15 anos, mas só agora o grande público terá consciência disso. Escrever para teatro é apurar meu próprio entendimento dessa arte, para além dos meus 25 anos na função de atriz. Considero a experiência um caminho para uma perspectiva mais ampla do fazer teatral, intimamente ligado à vivência com o Teatro de Improviso. O improvisador é, naturalmente, um construtor de cenas", completa a artista. Com estrutura intrincada, em que os elementos submersos nas relações e nas intenções de cada personagem são os fios condutores da ação, a peça trata de temas cotidianos e universais, como solidão, inveja, amor, disputa e poder.  O espectador é provocado, o tempo inteiro, a fazer um exercício de raciocínio diante de um jogo de palavras, em que cada informação dada é importante para a compreensão do desfecho da trama, sendo colocado quase como participante, um cúmplice da cena.

A ESCOLHA DO PALACETE

Em se falando de espaço cultural, não haveria melhor local que o Palacete das Artes, que reúne a grandeza de uma obra arquitetônica monumental aliada a um instrumento único de fruição artística: uma mansão, cercada de áreas verdes, em meio aos caos da cidade. Trata-se de um espaço cheio de histórias, de beleza e de charme, que agregam ainda mais elementos à narrativa. "Trazer um espetáculo para esse espaço é fazer um resgate de memória, dando nova vida à mansão, órfã de habitantes há tantos anos. Agora, ela se reencontra com móveis, moradores e histórias, ao menos na ficção", comenta Ciro Sales. Se para o público o Palacete se revela um tesouro, para o elenco, trata-se de uma experiência única. "Acho que a proximidade com o público exige muita precisão, um entendimento do lugar da representação sem muitos filtros e um exercício da qualidade da contenção. Para nós, como atores, estar ali despidos da proteção que nos dá um palco é um desafio enorme, pois a mágica precisa acontecer no mais simples de que dispomos, na concretude da situação”, acrescenta Ciro.

CENÁRIO

Nome consagrado no circuito de arquitetura e decoração baiano e nacional, Ana Paula Magalhães foi a responsável por compor o cenário que será instalado no casarão do Palacete das Artes, para abrigar a trama de “Apartamento 1201”. “Nunca havia trabalhado com teatro, mas sou consumidora desta linguagem e estou adorando. É uma experiência enriquecedora para meu trabalho, pois me desafia a pensar nos detalhes de um jeito diferente: a proporção, o distanciamento, as dimensões dos móveis, tudo muda em relação a uma casa real, pois você pensa não em quem está convivendo com a decoração, mas em quem está vendo o todo, que é o espectador. No teatro, o mobiliário tem a função de marcar as cenas, os diálogos, então, estou mergulhada nesse processo criativo junto com as diretoras e o elenco”, conta a arquiteta. “O Palacete é riquíssimo em detalhes, nos pisos, nas paredes, no teto, então, a escolha dos itens que compõem a cena deve ser minimalista, para que o mobiliário não brigue com a arquitetura e a personalidade do lugar”, completa ela, que utilizou peças da loja soteropolitana Casa Kaiada Decorações, de Joane Freitas, nos quatro ambientes retratados em “Apartamento 1201”.

TRILHA SONORA

Quem também participa da concepção da peça é o músico baiano Marcio Mello, que já tem vasta experiência com o mundo do teatro. “Minha formação sempre foi teatral, eu queria ser ator, depois a música me roubou. Mas tenho uma relação super próxima, gosto de tirar um tempo para me dedicar a isso, porque é um trabalho que exige que você esteja muito disponível. É incrível porque mexe com meu lado técnico, eu pesquiso mais, trabalho com ruídos, com a composição. O resultado é muito mais experimental e original”, revela o artista. Sobre seu processo de criação, inspirado em elementos do cotidiano, Marcio diz ainda: “eu penso nas sonoridades, sinto o espetáculo de um jeito musical. Não me envolvo tanto com o texto, mas com todo o universo, viajo nos personagens. Não faço a trilha pontuando cada coisa que o roteiro relata, gosto de brincar com a intenção e de fazer com que o espectador mergulhe nas nuances da peça, que se traduzem na trilha”.

FIGURINO

Completando o time de criadores, o designer de moda Solon Diego, à frente da grife Soddi, foi quem comandou o figurino – tanto o que é visto em cena quanto o dos convidados que participaram das gravações para os vídeos que serão projetados (mais informações no próximo tópico). “Por ser um espetáculo que se passa dentro de uma casa, optei por um figurino natural, e não alegórico, como muitas vezes vemos no teatro, porém cheio de riqueza. Afinal, são personagens que vivem cercados de sofisticação, e as roupas e acessórios devem ajudar a contar essa história”, relata o estilista, que apostou em looks de Lila Moraes e acessórios Carolina Costa Joias, para as atrizes, e em um traje Ricardo Almeida by Bilbao, para Ciro. “O conforto é a primeira coisa que levo em consideração, herança das minhas experiências com figurino para a dança. Acompanho os ensaios para ver qual a movimentação dos atores, como os corpos se comportam, e vejo até onde posso ir com a roupa. Como venho de design de produção, do chão de fábrica, estou ambientado com a acomodação dos materiais, sei o que não amassa, o que não puxa o fio, e tudo isso é bastante analisado. Observo também cor, textura, caimento, pois, no conjunto da obra, em meio a tantas informações no palco, cada detalhe faz a diferença. Escolho informações visuais que são absorvidas mais facilmente pelo espectador e figurinos que realcem a atuação ao invés de criar empecilhos ao trabalho do ator”, diz Solon.

PROJEÇÃO DE VÍDEO

Tendo parte de seu enredo apresentado aos espectadores através de vídeos, que serão projetados em duas superfícies de um dos salões do Palacete das Artes, “Apartamento 1201” contou com o olhar do cineasta Igor Souto e do diretor de fotografia Luciano Azevedo, sócios da Caboclo Criações, para contar acontecimentos que ajudam a plateia a desvendar a trama. “Através da projeção, queremos trazer a atmosfera imersiva de um acontecimento, com narrativas projetadas em multitelas que passam momentos diferentes de um mesmo instante. É minha primeira experiência com teatro, nesse casamento de linguagens. Tem sido prazeroso pensar essas possibilidades”, explica Igor. Na coordenação da filmagem, que registrou uma festa real realizada no ateliê da artista plástica Nádia Taquary, esteve a diretora de produção Ana Paula Mattos – que trabalhou ao lado de Igor e Luciano também na criação do mais recente videoclipe da Timbalada, "Tuck Tuck". O evento contou com participação de mais de 40 pessoas, entre elenco, figurantes e equipes de captação, produção, cenografia, figurino e maquiagem.

OFICINAS

Além de ser uma iniciativa de cunho artístico-cultural, o projeto “Apartamento 1201” fortalece a política de ações formativas da cidade, com foco na transmissão e na multiplicação do conhecimento. Prevê-se, para isso, a realização de oficinas técnicas, ministradas por profissionais de referência em Salvador, envolvidos com o espetáculo, após o encerramento de sua temporada. As datas e informações para inscrição serão divulgadas em breve.

 

Valor Grátis

Com texto inédito de Aicha Pinheiro Marques e direção de Cristina Moura e Ana Paula Bouzas, peça com entrada gratuita coloca o Palacete das Artes no circuito de teatro baiano.

Localização  Palacete das Artes Museu Rodin Bahia
Rua da Graça, 286.
Brasil/Bahia/Salvador
40150-060

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