Com 22 peças no curriculum, o ator baiano Caio Rodrigo já trabalhou com os principais diretores da cena teatral baiana: Fernando Guerreiro, Harildo Déda, Nehle Franke, Hebe Alves, Paulo Cunha, entre muitos outros nomes importantes das artes cênicas. Essas experiências com encenadores e processos bem distintos geram agora diversos elementos e referências para a criação do espetáculo cênico-musical "A MÁQUINA QUE DOBRA O NADA".
A peça gira em torno da amizade entre um garoto e um cientista, que juntos planejam criar uma máquina fantástica, capaz de dobrar o nada. Inspirada nos neologismos e poemas de Manoel de Barros, a história revela a busca incessante de um homem que luta contra a descriatividade resultante do envelhecimento.
A montagem marca ainda o lançamento do coletivo ARTESANIA, Núcleo de Investigaçao em Arte-Educação que tem como principal objetivo investir em estudos e projetos nessa área.
Além de Caio Rodrigo, o grupo conta com Ian Fraser - autor do texto original e que ano passado recebeu o prêmio Jovem Autor Inédito pelo Selo Literário João Ubaldo Ribeiro - e Carmelito Lopes, músico e professor atuante, que também estreia como diretor musical e compõe, em parceria com Letícia Lopes, a trilha sonora inédita do espetáculo. A temporada começa no dia 27/09 e segue até o dia 25/10, sempre aos domingos, 16h. Ingressos por R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira).
A trama é bem provocante, aguça a curiosidade, evoca mistérios e cria uma atmosfera lúdica muito dinâmica. A encenação se potencializa tanto nas músicas, interpretadas ao vivo pelo elenco, quanto nas coreografias que vão costurando o enredo e entrelaçando enigmas da peça.
A proposta de lutar contra a "descriatividade" se reproduz nos jogos cênicos de maneira muito inteligente, fazendo refletir através das descobertas do processo de crescimento e, ao mesmo tempo, incluindo conhecimentos de Ciências, História, Cultura, Língua Portuguesa, entre outras aprendizagens. Tudo isso ambientado no universo fantástico.
Assinado por Rodrigo Frota, o cenário passeia por toda a cena. Por ser móvel, modulável e manipulado pelos próprios atores e atrizes, se torna um componente muito rico em despertar possibilidades criativas para a atuação, a direção e, consequentemente, para a iluminação.
"A MÁQUINA QUE DOBRA O NADA" é uma aventura poética, científica, filosófica, cheia de humor, mistérios e muita fantasia. O ARTESANIA convida você a viajar junto nessa história.
Ficha técnica:
Texto: Ian Fraser.
Direção: Caio Rodrigo.
Direção Musical: Carmelito Lopes.
Argumento dramatúrgico: Caio Rodrigo, Carmelito Lopes e Ian Fraser.
Elenco: Agamenon de Abreu, Caio Rodrigo, Elinaldo Nascimento, Genário Neto, Géssica Geyza, Letícia Lopes, Raquel Bosi, Simone Brault, Taciana Bastos e Wallas Moreira.
Stand in – Danilo Cairo
Canções inéditas e preparação vocal: Carmelito Lopes e Letícia Lopes.
Figurino: Agamenon de Abreu.
Cenário: Rodrigo Frota.
Iluminação: Caio Rodrigo e Marcos Fernandes.
Coreografias – Caio Rodrigo , Raquel Bosi e elenco.
Produção – Artesania
Coordenação de produção – Caio Rodrigo
Produção executiva – Simone Braz
Realização – Arte todo dia – Prefeitura Municipal de Salvador |