SOBRE A PEÇA
Comédia escrachadamente baiana, que narra as peripécias do padre Salomão (Adson Brito do Velho), que grava e joga as confissões dos fiéis no YouTube!
A peça começa com a freira Irmã Anabelle (Admilson Vieira) interagindo com o público, antes de entrar no teatro. É uma total sintonia entre a freira e a platéia, quebrando a “quarta parede”, tentando convencer o público a assinar a sua rifa.
O padre Salomão inicia a missa, dançando ao som de toques de atabaques, distribuindo pipocas entre a platéia. De forma humorada e sempre bem recebida pelo público, é uma celebração ao sincretismo religioso, tão presente na Bahia.
Padre Salomão recebe a visita de Zé (Alexandro Beltrão), candidato a uma vaga de coroinha e usa de sua sensualidade genuína, para seduzir ao padre, com quem manterá uma relação homoafetiva.
E o clima esquenta e a guerra está declarada, quando o coroinha é disputado “aos tapas” pela freira Anabelle, que exige um milhão de reais, para sair da vida do coroinha.
O padre Salomão, desesperado, procura desde uma advogada, dra. Barata de Almeida (Cláudia Rosa) e uma mãe de santo, Mãe Theodora (Sofia Bonfim).
No final, o padre vai a julgamento pelo Juiz (Fael Brito),que ouvirá todos os personagens da peça, que acusam o padre Salomão. O tribunal é “transformado” no Cassino do Chacrinha, uma singela homenagem ao Velho Guerreiro, em um final surpreendente.
Grande sucesso do teatro baiano, em cartaz desde 2011, sempre lotando os espaços que tem se apresentado (
ESPAÇO CULTURAL CASA 14, Teatro Dias Gomes, Teatro da Barra, dentre outros).
Recentemente foi indicada pelo ator Lázaro Ramos, e partir daí, o sucesso tem aumentado cada vez mais, inclusive recebendo convites para se apresentar em Recife, Belo Horizonte e Portugal.
Elenco:
Alexandro Beltrão, Claudia Rosa, Fael Brito, Admilson Vieira,
Sofia Bonfim e Adson Brito do Velho.
DIRETOR
Adson Brito do Velho, professor da rede estadual, psicólogo e neuropsicólogo, que dirigiu diversos trabalhos, tais como: “A Falecida” (texto clássico, de Nelson Rodrigues, na Escola de Teatro da UFBa).
Em “Almas Acorrentadas”, narrava o universo de pessoas que têm o dedo podre, ou seja, indivíduos que fazem, de forma constante e inconsciente, escolhas equivocadas para seus relacionamentos, envolvendo-se com pessoas problemáticas, interesseiras, confusas, egoístas...
Escreveu e dirigiu e atuou no espetáculo solo, “Diários de Psicopatas”, que tinha por base o seu TCC, na especialização na área de Neuropsicologia. Interpretou 6 personagens: Pedrinho Matador, Guilherme de Pádua, Chico Picadinho, Suzane von Richthofen, Elizabeth Bartory e O Maníaco do Parque.
(71) 98631 3242 (Adson) |