Com apenas mais dois finais de semana de temporada, a peça Respira, Segura e Solta! contará com tradução em Libras no próximo dia 28 de março (domingo), numa sessão especial que poderá ser acessada gratuitamente pelo Youtube. Com a atriz Márcia Andrade em cena, a montagem escrita e dirigida por Beto Mettig fica em cartaz em transmissão on-line até do dia 4 de abril, sempre aos sábado e domingos, às 18h. Os links de acesso gratuito para o final da temporada são:

27/03 – Sábado, às 18h: https://youtu.be/ionzSG9Zf9E

28/03 – Domingo, às 18h, com tradução em Libras: https://youtu.be/sh-PwjOQOC4

03/04 – Sábado, às 18h: https://youtu.be/HYJkSpuOBbY

04/04 – Domingo, às 18h: https://youtu.be/spqUo0c1NWk

Uma mulher em crise de ansiedade se apaixona pela voz da meditação guiada que a conforta num momento em que se recusa a conviver coletivamente. Essa é a premissa da peça Respira, Segura e Solta!, que a atriz Márcia Andrade estreia online no dia 13 de março, numa temporada que se estende até o dia 04 de abril. Com texto e direção de Beto Mettig, e assistência de direção de Ana Paula Bouzas, a montagem terá oito sessões abertas no YouTube, sempre aos sábados e domingos, às 18h. Os links de acesso serão divulgados nas redes sociais do projeto e no site www.respiraseguraesolta.com.br.

A montagem baiana de Respira, Segura e Solta! tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Na peça, a atriz Márcia Andrade vive uma mulher que começa uma jornada de autoconhecimento através de um aplicativo de meditação e acaba se apaixonando pela voz dos áudios compartilhados diariamente em seu celular. Nesse processo solitário de escuta, aguçado pelo estado de paixão, ela conecta-se a um novo coletivo, formado por sua própria voz e pelas vozes dos artistas, pensadores e amigos que alimentam sua imaginação.

Tudo isso numa conversa irônica, divertida e direta com o público com quem interage em cena, dialogando tanto sobre os motivos de sua crise, quanto sobre os caminhos para uma possível reconciliação com o mundo ao seu redor. Assim, as pessoas presentes em cada sessão passam também a alimentar as vozes desse coletivo de feras, uma alcateia capaz de ativar a força das memórias artísticas guardadas em seu corpo, mente e afetos.

A voz da meditação é interpretada em cena pelo ator Diogo Lopes Filho. “Essa voz acaba representando as vozes dos artistas que serviram de luz e guia para muita gente durante a pandemia”, comenta Márcia, para quem o espetáculo reverbera como uma grande ode à arte e ao fazer artístico. “Quem não se sentiu acolhida por nenhuma live, por nenhum livro, show ou peça compartilhados nos últimos meses que atire a primeira fake news”, provoca a atriz, que conta ainda com a participação de Alexandre Guimarães (figurino), Fábio Espírito Santo (iluminação), Marcelo Moreno (produção) e Vicente Queiroz (design gráfico) na equipe do espetáculo.

Muitas poesias, músicas e falas que compõem a dramaturgia de Respira, Segura e Solta! foram compiladas de textos reais compartilhados nas redes sociais durante a pandemia, alimentando um imaginário de referências que, juntas, fazem sentido e ganham cores de discurso coeso. A curadoria, apropriação e edição dessas mensagens – jogadas ao mundo em garrafas virtuais – criam um fluxo de raciocínio que é, senão um retrato desse conturbado período que vivemos no Brasil desde março de 2020, um mapa para acessar referências tão variadas quanto poéticas a respeito da arte e do mundo contemporâneos.

Respira, Segura e Solta! terá oito sessões, sendo que no 28/03 o público contará com tradução em libras. Os links de acesso para o espetáculo serão compartilhados nas redes sociais do projeto e no site www.respiraseguraesolta.com.br. É também nesses canais de comunicação que serão divulgados os dias e horários dos “Diálogos Ferozes”, uma série de lives onde Márcia Andrade convidará artistas para conversar e debater sobre temas abordados na peça.